Bahia ocupa primeiro lugar em ranking de déficit habitacional entre estados do Nordeste
Bahia ocupa primeiro lugar em ranking de déficit habitacional entre estados do Nordeste
A Bahia lidera o ranking de maior déficit habitacional, segundo estudo feito pela Ecconit Consultoria Econômica, a pedido da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa afirma que falta 555.635 unidades habitacionais para atender à população do estado.
A apuração mostra que a maior demanda é entre aqueles que recebem até um salário mínimo, em torno de 335,6 mil unidades. A segunda maior faixa de demanda é entre as pessoas que recebem de um a três salários mínimos, com cerca de 208,7 mil imóveis.
Déficit elevado também, mas não tanto em relação aos anteriores, entre a faixa salarial de 5 a 10 salários mínimos, com 19.525 unidades. Por outro lado, o déficit habitacional é menor entre as faixas salariais de mais de 10 salários mínimos, com 9.449, e de três a cinco salários mínimos, com 11.265.
Em segundo lugar, o levantamento aponta como destaques Maranhão, com déficit de 403.635 moradias; Ceará, com 335.370; e Pernambuco, com 236.370 unidades. Em relação a todo o Brasil, o Nordeste lidera no volume de déficit habitacional: concentra 34,8% da falta de moradias no país, percentual puxado pela coabitação decorrente do número de famílias conviventes no mesmo nível.
Segundo o estudo, faltam 1.550.236 residências para atender à população. Se considerado a soma do ônus excessivo de aluguel, na qual é empenhada mais de 30% da renda com a locação, o total sobe para 2.298.666 moradias. São incluídas 748.429 unidades habitacionais da categoria.
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