Após aumento de preços da cesta básica, Procon pede ajuda ao governo; alguns alimentos ficaram 80% mais caros
Após aumento de preços da cesta básica, Procon pede ajuda ao governo; alguns alimentos ficaram 80% mais caros
A unidade baiana da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) assinou, junto com outras unidades, uma carta endereçada ao Governo Federal pedindo controle no aumento de preços. Segundo a superintendência, algns produtos estão custando até 80% a mais que o habitual.
O ofício foi na sexta-feira (4/9) à Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON), do Ministério da Justiça e Segurança Pública; ao Ministério da Agricultura; e ao Ministério da Economia. O ógão solicita acompanhamento e monitoramento do mercado em relação a alta de preço dos produtos alimentícios, especialmente aqueles que compõem a cesta básica.
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Segundo o documento, produtos como arroz, feijão, leite, óleo de soja e carne tem aumentado significativamente, sendo motivo de reclamação de consumidores em todo o país. Além do Procon, entidades como a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) relatam grande preocupação com o aumento de preços.
"Pedimos ao governo federal o monitoramento do mercado e providências para amenizar os efeitos da alta dos preços e garantir ao brasileiro acesso aos itens básicos da sua alimentação", afirma Filipe Vieira, superintendente do Procon-BA e presidente da ProconsBrasil.
A carta pede ainda "medidas adequadas que garantam a defesa do consumidor, através do reequilíbrio entre as exportações e abastecimento do mercado interno", entre outras medidas para a solução do problema.
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