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Advogada baiana do caso de Titi Gagliasso conquista prêmio da ONU

Prêmio será entregue em Harvard, em Nova York, por ser ativa e influente nas redes sociais

Por Da Redação

Advogada baiana do caso de Titi Gagliasso conquista prêmio da ONUCréditos da foto: Redes Sociais / @julianasouzaoris

A advogada baiana Juliana Souza, responsável por trabalhar em um dos casos de racismo sofrido por Titi Gagliasso, filha dos atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, foi nomeada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para receber o prêmio Most Influential People of African Descent (Mipad), por ser ativa e influente em causas raciais nas redes sociais. A cerimônia acontece no Harvard Club, em Nova York, nesta sexta-feira (27/9).


Nas redes sociais, a advogada agradeceu pelo reconhecimento e falou sobre a importância do prêmio para a caminhada da população negra.


"Recebo, nesta sexta-feira, aqui em Nova York, o MIPAD/ONU (Most Influential People of African Descent). Importante prêmio que é dedicado ao reconhecimento de pessoas afrodescendentes no mundo que tiveram relevantes contribuições, e, este evento, fecha a 1ª década dos afrodescendentes definida pela ONU. A alegria é imensa, pois, ao recebê-lo, carrego comigo toda a minha história, minha ancestralidade e a caminhada de muita gente. Obrigada pelo carinho de sempre!", escreveu.





CASO TITI GAGLIASSO 


A influenciadora Day McCarthy foi condenada a 8 anos e nove meses de prisão por injúria racial e racismo, crime cometido contra Chissomo, a “Titi”, filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, em 2017.


"Após anos de trabalho incansável, dedicação e estudo, hoje tive a honra de ver a justiça prevalecer. A condenação de 8 anos e 9 meses, inicialmente em regime fechado, no caso Gagliasso x Day McCarthy não é apenas uma vitória para a família Gagliasso — é uma vitória para todos nós. É a prova de que o racismo não compensa e que podemos, sim, mudar o curso da história", escreveu a advogada Juliana Souza.


Segundo o Código Penal brasileiro, o crime de injúria racial, equiparado ao racismo, tem pena mais “severa”, com reclusão de dois a cinco anos. Caso seja cometido por meios de comunicação e redes sociais, a pena é aumentada.


LEIA MAIS: Influenciadora é condenada a oito anos de prisão por racismo contra filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank


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