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Adolescente executado no Alto de Ondina era vizinho da família de policial

Policial negou qualquer relação com o jovem, mas a Polícia Civil apontou indícios de que o adolescente residia no mesmo bairro onde vivem familiares do agente

Por Da Redação

Adolescente executado no Alto de Ondina era vizinho da família de policialAdolescente morava próximo a familiares do atirador. Foto: Arquivo Pessoal

As investigações sobre o caso do policial militar Marlon da Silva Oliveira, acusado de matar um adolescente e ferir um jovem, avançaram e indicaram que o atirador era vizinho das vítimas. A informação foi divulgada pela delegada Zaira Pimentel em coletiva realizada nesta segunda-feira (9).


De acordo com a titular da 1ª Delegacia de Homicídios, o PM negou conhecer Gabriel Santos Costa, de 17 anos, que morreu no local, e Haziel Martins Costa, de 19, que ficou ferido. No entanto, há indícios de que Gabriel residia no mesmo bairro que os familiares do agente.


Marlon foi considerado foragido, mas se entregou no domingo (8), acompanhado de seu advogado, na 1ª Delegacia de Homicídios (DHPP – Salvador). Ele está atualmente custodiado no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, à disposição da Justiça.


Relembre o caso


O adolescente Gabriel Santos Costa foi morto a tiros na madrugada do dia 1º de dezembro, na rua do Corte Grande, no Alto de Ondina, em Salvador.


De acordo com informações da Polícia Militar, agentes da 12° Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) foram acionados após ocorrência de dois homens feridos por disparos de arma de fogo. Chegando no local, os pms encontraram os feridos, mas um não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.


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No momento da ação, o policial, que não estava fardado nem usava o carro da corporação, abordou Gabriel e outro jovem de 19 anos, que não teve o nome divulgado. Os dois jovens foram rendidos pelo agente, que xingou e agrediu as vítimas. Em seguida, moradores relataram terem ouvidos mais de 12 disparos de arma de fogo. 


De acordo com os advogados da família de Gabriel, Pedro Fernandes e Dielson Monteiro, a vítima havia sido encaminhada à delegacia uma semana antes do crime por, supostamente, ter praticado um crime de desacato a autoridade. No entanto, não sabem ao certo se essa teria sido a motivação da morte do adolescente. 


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