Família e amigos defendem inocência de chaveiro preso por crime ocorrido há 12 anos
Tony Pereira já atuava como chaveiro quando foi acusado de invadir e roubar a casa de uma advogada em 2012, após realizar um serviço para ela
Arquivo Pessoal
Uma prisão injusta, motivada por um crime ocorrido em abril de 2012. É o que acreditam Íris Rocha, esposa do chaveiro Tony Pereira, de 45 anos, e seus amigos próximos. Tony é acusado de invadir e roubar a casa de uma advogada, após realizar um serviço para ela no bairro de Cajazeiras 4, e enfrenta um processo por conta disso.
O Aratu On conversou com Íris nesta quarta-feira (6/11). Companheira de Tony há mais de 20 anos, ela segue confiante na inocência do marido e relatou o choque inicial com a prisão. "Foi um grande susto. Tenho certeza de que ele é inocente. Em 20 anos de relacionamento, ele nunca dormiu fora de casa", afirmou.
Na última segunda-feira (4), familiares e amigos de Tony realizaram um protesto no bairro de Castelo Branco, em Salvador, onde mora a família dele. Querido pela comunidade, ele é descrito por Íris como uma pessoa tranquila e agradável. "Ele sempre foi calmo, quem esquentava a relação era eu. Que eu saiba, ele nunca se envolveu em conflitos", brincou.
+Família de chaveiro preso por crime que ocorreu há 12 anos faz protesto e alega que ele é inocente
A cabeleireira Gislane Santos, cliente de Tony há mais de 20 anos, também manifestou apoio e destacou o caráter do chaveiro. "Ele sempre foi cuidadoso e atencioso no trabalho. Fiquei indignada, ele nunca seria capaz de algo assim", disse.
Desde o suposto crime, Tony seguiu trabalhando no mesmo local, onde foi detido pela polícia no dia 29 de setembro. Atualmente, está preso na Penitenciária Lemos de Brito, no bairro da Mata Escura. Íris revela que todos os pedidos de recurso têm sido negados. "Estamos proibidos de provar sua inocência", desabafou.
A prisão tem sido particularmente dolorosa para o filho do casal, de apenas 4 anos, que começa a sentir a ausência do pai. "Disse para ele que o pai está trabalhando longe. Ele sente falta e chegou a ter febre", lamenta Íris.
TRANSFERÊNCIA
Rumores de uma possível transferência de pavilhão levantaram preocupações sobre a segurança de Tony, devido ao risco de convivência com membros de facções criminosas. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) não confirmou a mudança, mas Íris revelou que Tony foi transferido para a ala definitiva, no pavilhão 4, onde não haveria domínio de facções, ou pelo menos que trouxessem risco de morte ao chaveiro.
Durante conversa telefônica com a esposa nesta terça-feira (5), Tony mencionou que o pavilhão a ser transferido seria de comando do bairro de Castelo Branco.
ACUSAÇÃO
A advogada, suposta vítima de Tony, possui um escritório no bairro da Pituba, mas ainda não teve seu nome revelado. O Aratu On entrou em contato com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) para obter mais informações sobre o caso, mas até o momento, não obteve retorno.
LEIA MAIS: Ex-companheiro mata mulher com peso de academia e enterra corpo no quintal
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O Aratu On conversou com Íris nesta quarta-feira (6/11). Companheira de Tony há mais de 20 anos, ela segue confiante na inocência do marido e relatou o choque inicial com a prisão. "Foi um grande susto. Tenho certeza de que ele é inocente. Em 20 anos de relacionamento, ele nunca dormiu fora de casa", afirmou.
Na última segunda-feira (4), familiares e amigos de Tony realizaram um protesto no bairro de Castelo Branco, em Salvador, onde mora a família dele. Querido pela comunidade, ele é descrito por Íris como uma pessoa tranquila e agradável. "Ele sempre foi calmo, quem esquentava a relação era eu. Que eu saiba, ele nunca se envolveu em conflitos", brincou.
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A cabeleireira Gislane Santos, cliente de Tony há mais de 20 anos, também manifestou apoio e destacou o caráter do chaveiro. "Ele sempre foi cuidadoso e atencioso no trabalho. Fiquei indignada, ele nunca seria capaz de algo assim", disse.
Desde o suposto crime, Tony seguiu trabalhando no mesmo local, onde foi detido pela polícia no dia 29 de setembro. Atualmente, está preso na Penitenciária Lemos de Brito, no bairro da Mata Escura. Íris revela que todos os pedidos de recurso têm sido negados. "Estamos proibidos de provar sua inocência", desabafou.
A prisão tem sido particularmente dolorosa para o filho do casal, de apenas 4 anos, que começa a sentir a ausência do pai. "Disse para ele que o pai está trabalhando longe. Ele sente falta e chegou a ter febre", lamenta Íris.
TRANSFERÊNCIA
Rumores de uma possível transferência de pavilhão levantaram preocupações sobre a segurança de Tony, devido ao risco de convivência com membros de facções criminosas. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) não confirmou a mudança, mas Íris revelou que Tony foi transferido para a ala definitiva, no pavilhão 4, onde não haveria domínio de facções, ou pelo menos que trouxessem risco de morte ao chaveiro.
Durante conversa telefônica com a esposa nesta terça-feira (5), Tony mencionou que o pavilhão a ser transferido seria de comando do bairro de Castelo Branco.
ACUSAÇÃO
A advogada, suposta vítima de Tony, possui um escritório no bairro da Pituba, mas ainda não teve seu nome revelado. O Aratu On entrou em contato com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) para obter mais informações sobre o caso, mas até o momento, não obteve retorno.
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