Geral

Ministro comenta situação da Via Bahia de forma aberta; "é inadmissível. Ninguém suporta mais"

Ministro comenta situação da Via Bahia de forma aberta; "é inadmissível. Ninguém suporta mais"

Por Da Redação

Ministro comenta situação da Via Bahia de forma aberta; "é inadmissível. Ninguém suporta mais" Créditos da foto: Chico Lopes / TV Aratu

Durante a entrega do primeiro trecho de duplicação da BR-116, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, aproveitou para reclamar da concessionária Via Bahia. A empresa é responsável pelo pedágio nas BRs 324 e 116 e, para obter esse benefício, deveria faz obras em contrapartida.


Ainda segundo o ministro, as melhorias na pista, que eram estimadas em R$ 700 milhões, não foram feitas. "A insatisfação não é só dos condutores, isso nos sensibiliza muito. A insatisfação é nossa também. É inadmissível ter um contrato de concessão onde o usuário paga tarifa e tem esse tipo de prestação de serviço. É uma coisa que ninguém suporta mais", disse, durante coletiva de imprensa na segunda-feira (12/10).


A Via Bahia já teria arrecadado 90% do dinheiro previsto em contrato sem fazer metade das contrapartidas exigidas. "Eles executaram apenas 30% das obras que ingressaram pelo fluxo de caixa, não fizeram nenhuma duplicação continuada, deixaram de executar 441 km de duplicação, deixaram de realizar mais de R$ 700 milhões de investimentos", completou.


Em setembro, o Aratu On revelou que a empresa já estava na mira do Governo Federal. O tema foi debatido de forma aberta no início de setembro, quando Tarcísio se reuniu com lideranças comerciais da Bahia para tratar da construção da Ferrovia Oeste-Leste. No encontro, que teve a participação da Associação Comercial, da Federação das Indústrias e do Sindicato da Indústria da Construção, o ministro se mostrou preocupado com a Via Bahia. 


Durante a nova passagem na Bahia, Freitas inaugurou os primeiros trechos duplicados da BR 116 em solo baiano. "Já há bastante trecho sendo trabalhado, com terraplanagem pronta. Isso significa que até o fim do ano vamos entregar outros segmentos duplicados nesta rodovia". 


ASSISTA





 


 

 



 



 



 

 

 



 

 



 

 

 



Inconformado com a manutenção das BR-324 e BR-116, na região de Feira de Santana, o ministro da Infra Estrutura @tarcisiogdf admitiu que estuda possibilidades de romper o contrato de concessão das rodovias com a empresa Via Bahia. "Pretendemos. A insatisfação não é só dos condutores. É nossa também. É inadmissível ter um contrato de concessão, onde o usuário paga a tarifa e tem esse tipo de prestação de serviço". A concessão é, literalmente, bilionária: mais de R$5 bilhões para um período de 25 anos. Para o ministro, o contrato arrecadou 90% dos recursos previstos no plano de negócios e houve apenas execução de 30% das obras. "Deixaram de executar 441km de duplicação e não realizaram R$ 750 milhões em investimentos. O ideal para eles é fazer a devolução da concessão", avisou o ministro. E você, que é motorista, caminhoneiro, ou usuário dessas rodovias pedagiadas, o que acha da prestação do serviço? Escreva também seu desabafo nos comentários:


Uma publicação compartilhada por Liga da Madruga (@ligadamadruga) em





LEIA MAIS: Oito pessoas são presas em operação contra grupo que teria fraudado R$ 75 milhões em impostos na Bahia


Acompanhe todas as notícias sobre o coronavírus


Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.


Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Aratu On

O Aratu On é uma plataforma focada na produção de notícias e conteúdos, que falam da Bahia e dos baianos para o Brasil e resto do mundo.

Política, segurança pública, educação, cidadania, reportagens especiais, interior, entretenimento e cultura.
Aqui, tudo vira notícia e a notícia é no tempo presente, com a credibilidade do Grupo Aratu.

Siga-nos

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.