O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) não permitirá mais que seus depoimentos sejam gravados em vídeo pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), após áudios, referentes ao dia 7 de julho, terem vazado. A informação foi dada pela defesa do parlamentar.
Neste domingo (9/8), o jornal O Globo revelou que – no depoimento aos promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) – Flávio admitiu ter usado R$ 86,7 mil em dinheiro vivo na compra de 12 salas comerciais em um edifício de alto padrão na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
A compra dos imóveis foi registrada em cartório em 16 de setembro de 2010, mas o senador afirmou que a compra foi feita, na verdade, em 2008. O MP-RJ confirmou que Flávio Bolsonaro e as corretoras envolvidas no negócio firmaram um instrumento particular de compra e venda em 5 de dezembro de 2008.
Por meio de nota, a defesa do filho do presidente Jair Bolsonaro diz ver com "perplexidade" a ocorrência de "vazamento das peças e áudios do procedimento que tramita sob sigilo".
Também em nota, o MP-RJ limitou-se a dizer que "as investigações continuam sob sigilo, razão pela qual o Gaecc/MPRJ não vai se pronunciar".
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Fonte: Da redação, com informações do Uol