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RÉPLICA: Em primeiro pronunciamento após denúncia de corrupção, Temer contesta Janot e cobra provas

RÉPLICA: Em primeiro pronunciamento após denúncia de corrupção, Temer contesta Janot e cobra provas

Por Cris Almeida

RÉPLICA: Em primeiro pronunciamento após denúncia de corrupção, Temer contesta Janot e cobra provasReprodução

O presidente Michel Temer (PMDB) fez seu primeiro pronunciamento, na tarde desta terça-feira (27/6), no Palácio do Planalto, após a denuncia de corrupção passiva que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta segunda (26/6) ao Supremo Tribunal Federal.


O presidente iniciou o discurso brincando com a quantidade de pessoas no Planalto, dizendo que, caso fosse presidente da Câmara de Deputados, faria uma sessão por ter quórum e agradeceu a presença de todos. Temer explicou que o objetivo da declaração é “esclarecer a denúncia apresentada” e, sem citar Rodrigo Janot, classificou a denúncia como “ataque injurioso e infamante” e “ilação sem provas”, sugerindo que o procurador foi beneficiado por delação da JBS.


O peemedebista garantiu que nunca recebeu o dinheiro citado na denúncia e que não há provas suficientes para a protocolação. “Tenho a mais absoluta convicção de que não posso denunciar sem provas, não posso ser irresponsável. Digo, sem medo de errar, que a denuncia é uma ficção. Não posso criar falsos fatos por objetivos subalternos”, disse. Temer continuou o discurso falando do empresário Joesley Batista. “Quem devia estar solto, está voando por aí, por Nova York e Pequim, voltando para o Brasil de boné. Eu não preciso andar de boné”.


Michel Temer explicou o uso da frase “tem que manter isso, viu?”, gravada pelo empresário e apresentada como prova durante delação. “Ele me disse que era muito amigo de um deputado e eu mandei que ele continuasse com essa amizade”. Exatamente como o último pronunciamento, o presidente concluiu a declaração relembrando ações de seu governo e afirmando que não “não deixará que ninguém o ataque, muito menos que ataquem o Brasil”.


Além de jornalista e assessores, cerca de 40 deputados também assistiram ao discurso do presidente no Palácio do Planalto. Com um atraso de 42 minutos, Temer recebeu cada deputado antes de iniciar o pronunciamento.



Até então, o presidente ainda não havia comentado publicamente a denúncia. A habitual reunião pela manhã no gabinete presidencial com assessores e ministros próximos não aconteceu nesta terça-feira. Temer permaneceu durante a manhã em casa, no Palácio do Jaburu.


Em sua conta pessoal no Twitter, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) comentou a denuncia e criticou o governo do presidente em exercício. “Resultado do Golpe de 2016:deixar o País nas mãos do único presidente denunciado por corrupção“, disse em um post.




 






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