Estrada das Barreiras: Justiça acata pedido de prisão preventiva de três suspeitos envolvidos em tiroteio

Estrada das Barreiras: Justiça acata pedido de prisão preventiva de três suspeitos envolvidos em tiroteio

Por Da Redação.

Estrada das Barreiras: Justiça acata pedido de prisão preventiva de três suspeitos envolvidos em tiroteioFoto: Divulgação / Polícia Militar

A Justiça acatou o pedido do Ministério Público do Estado da Bahia de prisão preventiva de três homens presos em flagrante na madrugada da última sexta-feira (06), após troca de tiros com policiais militares na região conhecida como Vila Moisés, na Estrada das Barreiras, em Salvador.

O pedido de conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva foi encaminhado à Justiça ontem (07), pelo promotor José Renato Oliva de Mattos. Na decisão, o juiz plantonista Eduardo Caricchio afirmou que ?a necessidade de se prevenir a reprodução de novos delitos desta natureza é motivação suficiente para manter os flagranteados custodiados?.

Arão de Paula Santos, Elenilson Santana Conceição e Luan Lucas Ferreira de Oliveira foram presos em flagrante com quatro armas de fogo tipo revólver, além de 513g de cocaína, material utilizado para armazenamento e venda da droga e mais dois cadernos com anotações.

Segundo informações do Departamento de Comunicação Social da PM-BA, a ação aconteceu quando três guarnições da Rondesp Central e duas da 23ª CIPM (Tancredo Neves) estavam averiguando a situação de um veículo suspeito, próximo a uma agência bancária.

O tiroteio começou, após os policiais perceberem a presença de cerca de 30 homens armados, alguns com uniformes semelhantes ao do Exército e carregando mochilas, em uma baixada do entorno do local, a Vila Moisés.

Quando os militares abordaram o grupo, que pretendia arrombar o banco, foram recebidos a tiros. A polícia revidou a ação e 16 pessoas acabaram sendo baleadas, além de um sargento da PM atingido, de raspão na cabeça.

Outra versão

Revoltados com a situação, moradores da Vila Moisés contaram à equipe de reportagem da TV Aratu que muitos dos jovens eram inocentes e que os policiais já chegaram atirando. ?Eles botaram os meninos deitados e executou, eu vi na hora que ele trouxe um menino querendo que ele entregasse uma casa e o menino disse que não sabia?, disse a moradora, que que não quis se identificar.

Outra moradora relatou muito nervosa que o primo foi baleado e que não estava envolvido. ?Que polícia é essa que chega matando e depois pergunta??, indagou a mulher.

A avó de Natanael dos Santos, de 17 anos, sustenta a versão que o neto estava na casa da namorada e saiu para ver o ocorrido somente de bermuda e acabou sendo baleado. ?Ele era inocente, não tinha nenhum envolvimento e acabou sendo baleado?, disse muito abalada.

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