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Patrocinadora do Vitória não pede autorização para atuar no Brasil e pode ser suspensa

Presidente do Vitória, Fábio Mota, afirmou que clube acompanha a situação. Ele se disse tranquilo e indicou que seguirá cumprindo contrato com a Betsat, ao menos por enquanto

Por Matheus Caldas

Patrocinadora do Vitória não pede autorização para atuar no Brasil e pode ser suspensa
Patrocinadora máster do Vitória, a Betsat não pediu autorização ao Ministério da Fazenda para atuar no Brasil. Desta forma, segundo predeterminação do governo federal, a casa de apostas pode ter o funcionamento suspenso no país a partir da próxima terça-feira (1º/10).
Segundo o presidente do clube, Fábio Mota, o Vitória acompanha a situação. Ele se disse tranquilo e afirmou que seguirá cumprindo contrato com a empresa, ao menos por enquanto. “Várias bets nem se inscreveram. Isso aconteceu com o Botafogo também. Eles estão procurando um sócio no Brasil e tem até janeiro para resolver isso. Temos contrato de dois anos”, afirmou, em entrevista exclusiva ao Aratu On.
A reportagem tentou contato com a Betsat, para questionar se o empreendimento seguirá no Brasil, mas, até o momento, não obteve retorno. O espaço segue aberto. No entanto, no dia 10 de setembro, ao site InfoMoney, o country manager da Betsat no Brasil, Thiago Vancellote, afirmou que "estuda algumas muitas possibilidades". "Algumas delas passam por conseguir um parceiro estratégico local, para nacionalizar a gestão da marca no Brasil”, afirmou.
A empresa firmou contrato com o Vitória em janeiro deste ano. O vínculo, válido até 2026, inclui o espaço mais nobre da camisa do time e, ainda, um ônibus novo para o futebol profissional.
De acordo com uma portaria publicada no Diário Oficial da União, a partir do próximo mês e até o final de dezembro, somente as empresas de apostas que já estão em operação, e que solicitaram autorização para explorar a modalidade lotérica de apostas de quota fixa até o dia 16 de setembro, poderão continuar funcionando.
A partir de outubro, as empresas que não solicitaram autorização serão consideradas ilegais até que obtenham a liberação do Ministério da Fazenda. Os sites de apostas que operarem no Brasil sem essa autorização estarão sujeitos às penalidades previstas em lei, incluindo multas que podem chegar a R$ 2 bilhões por infração.
Nesta quarta-feira (25/9), a Arena Esportiva, empresa baiana, oficializou o fim das atividades no Brasil.
A expectativa é que a Fazenda conclua o processo de análise dos primeiros pedidos recebidos e que, a partir de 1º de janeiro de 2025, quando terá início o mercado regulado de apostas no Brasil, apenas as empresas que se enquadrarem na lei e nas portarias de regulamentação da pasta continuem atuando.
Diferente da Betsat, a Casa de Apostas, detentora do naming rights da Arena Fonte Nova, e a Esportes da Sorte, patrocinadora máster do Bahia, pediram autorização ao governo federal para atuar no país.
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