Copa 2023: Colômbia chega ao seu terceiro Mundial com planos audaciosos e craque revelação
Com apenas 18 anos, Linda Caicedo é o reflexo da evolução cada vez maior do futebol feminino colombiano
Até o dia 20 de julho, Aratu On traz perfis especiais sobre todas as seleções que disputarão a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023, sediada nos países da Austrália e Nova Zelândia. Será uma equipe por dia, seguindo o ranking feminino da FIFA em ordem decrescente, com exceção do Brasil que será o último perfil. Confira aqui as publicações anteriores desse especial.
De uma equipe que sequer participou dos primeiros torneios do seu continente, a Colômbia se transformou em uma referência de crescimento do futebol feminino. Mesmo ainda longe das equipes do primeiro escalão, Las Chicas Superpoderosas (As Meninas Superpoderosas, um dos três apelidos da equipe) já tem bons números em competições continentais e mundiais, transformando-se em uma forte candidata a surpresa da atual edição do torneio.
Origem tardia e primeiros campeonatos
Os primeiros relatos da prática do futebol feminino no país sul-americano vem de 1949, com artigos do jornal esportivo El Estadio retratando partidas disputadas neste período. Entretanto, assim como aconteceu em várias partes do mundo, existe um hiato de registros até o início dos anos 70, quando se jogaram partidas de exibição e se estimulou a criação de ligas locais voltadas a este segmento.
Nos anos 90, a criação de seleções regionais no país estimulou a existência de uma Seleção Nacional em 1997, o que já era realidade nos países vizinhos. Sem participar dos torneios de 1991 e 1995, a Colômbia estreia na edição de 1998 da Copa América, disputada na Argentina.
Pela competição, Las Cafeteras estrearam com goleada de 4 a 1 sobre a Venezuela e conseguiram seus primeiros pontos na competição. Entretanto, uma goleada de 12 a 1 sofrida contra o Brasil demonstrou que a realidade do futebol colombiano ainda estava muito longe da maior potência da região. Mesmo assim, a equipe venceu o Chile por 5 a 1 e acabou derrotada pelo Peru na última rodada, ficando de fora da segunda fase do torneio.
Para a próxima edição, em 2003, o cenário colômbiano vinha uma crescente evolução tanto fora quanto dentro de campo. Com cada vez mais espaço no cotidiano e participando de movimentos sociais como o "Futebol Pela Paz", o futebol feminino despertou o interesse de mais mulheres para além de um passatempo criativo, estimulando a criação de uma base forte com trabalho especializado na formação de novas atletas.
Com isso, a equipe que chegou a disputa da Copa América daquele ano conseguiu se destacar logo na primeira fase, quando superou uma chave contra Venezuela e Equador. No quadrangular final, venceu o Peru por 1 a 0 e foi derrotada pela Argentina por 3 a 2 para depois sofrer uma nova goleada perante o Brasil, desta vez por 12 a 0. O resultado amargo do último jogo não desmerece a campanha, com um terceiro lugar no torneio e uma quase classificação para a Copa do Mundo.
A campanha ajudou a despertar o interesse cada vez maior de uma juventude que respirava futebol e gostaria de representar o seu país no futuro. A formação de equipes sub-17, sub-18, sub-19 e sub-20 eram o reflexo de uma prática cada vez maior nas universidades locais e desperar o interesse de instituições norte-americanas
Primeira Copa e resultados históricos
O fracaso da Copa América de 2006, quando ficaram atrás de Argentina, Uruguai e Equador na fase de grupos, superando apenas o Chile, não esmureceu a evolução aparente da equipe. Com bons resultados nas divisões de base, inclusive vencendo o Sul-Americano sub-17 frente ao Brasil em 2008, a Colômbia chega a Copa América 2010 com outra mentalidade e faz história no torneio.
Presente no Grupo B, ao lado de Brasil, Paraguai, Venezuela e Uruguai, as colômbianas estrearam com um triunfo de 3 a 0 sobre as paraguaias e depois golearam as venezuelanas por 5 a 0. Na terceira rodada, foram derrotadas pela Seleção Brasileira por "apenas" 2 a 1, demonstrando uma diferença muito grande em relação aos antigos resultados entre as duas equipes. Na última rodada, uma nova goleada de 8 a 0 contra a Celeste Olímpica sepultou a segunda posição da chave.
No quadrangular final, a Colômbia estreou com um empate de 1 a 1 com o Chile, outra seleção em ascensão no continente. Logo depois, foram goleadas pelo Brasil por 5 a 0 e viram na partida contra a Argentina a sua última oportunidade para a tão sonhada vaga na Copa do Mundo. O resultado de 1 a 0 colocou as Chicas Superpoderosas em seu primeiro e histórico Mundial e nos Jogos Olímpicos de 2012.
Em um grupo difícil, com as equipes que foram terceiro lugar e vice-campeã daquela edição, as colômbianas venderam caro sua primeira derrota por 1 a 0 contra a Suécia logo na estreia. O tropeço de 3 a 0 sobre os Estados Unidos acabou com qualquer chance de classificação e fez o confronto final ser a luta por um prêmio de consolação em sua primeira Copa do Mundo. O resultado de 0 a 0 contra a Coreia do Norte, mais experiente que as colombianas na modalidade, fez ao menos o time sul-americano pontuar em seu primeiro Mundial.
Nos Jogos de Londres, os três tropeços sobre Coreia do Norte, EUA e França não afetaram o andamento do futebol feminino colombiano. Dois anos depois, na disputa da Copa América, a equipe fez valer sua posição conquistada no torneio anterior e chegou ao quadrangular final como a segunda melhor equipe do torneio. Na final, empatou sem gols com a Argentina, venceu o anfitrião Equador e chegou a um histórico 0 a 0 com o Brasil, amargando uma comemorada e histórica segunda posição e novas vagas para Copa do Mundo e Jogos Olímpicos.
A Copa de 2015 foi o marco divisor do futebol colombiano e sua evolução. Em um grupo com França, Inglaterra e México foram um empate, uma derrota e uma vitória histórica. Ficaram no 1 a 1 com as astecas, superaram as francesas por 2 a 0 e caíram perante as britânicas por 2 a 1. O resultado fez a equipe passar de fase, caindo perante os Estados Unidos - campeãs daquele ano - por 2 a 0. Nos Jogos do Rio, perderam para francesas e neozelandesas, mas arrancaram um empate histórico em 2 a 2 com as estadunidenses.
Fracassos marcantes e uma nova Copa do Mundo
O cenário local mudou muito após os resultados das temporadas 2015 e 2016. A Colômbia passou a ter seu primeiro campeonato feminino profissional e até levou uma Libertadores Feminina com o Atlético Huila em 2018. Entretanto, no mesmo ano, a seleção sofreu um revés que lhe custou uma nova participação em copas e demonstrou que mais mudanças deveriam acontecer.
Na disputa da Copa América 2018, Las Cafeteras superaram Chile (anfitriã), Paraguai, Uruguai e Peru na primeira fase e foram pra final mirando um sonhado título. Entretanto, tropeçaram para uma renascida seleção argentina no primeiro jogo do quadrangular, empataram com as donas da casa na segunda rodada e sofreram nova derrota para o Brasil, amargando um indigesto quarto lugar. Sem chances de sequer disputar a repescagem mundial, foram ao Pan-Americano e conseguiram uma medalha de ouro muito comemorada no país.
O resultado ligou o alerta para a equipe e levou a tona um conjunto de reinvidicações que ainda atormentam as atletas locais. Mesmo com uma liga local e o crescente número de atletas atuando fora, situações precárias na organização do torneio local, a desigualdade salarial em relação ao futebol masculino e casos de abusos sexuais acontecendo na própria federação vão de encontro a crescente popularidade e dedicação das colombianas. Além disso, a censura imposta pela entidade também foi motivo de críticas entre a imprensa e as jogadoras de La Tricolor.
Dentro deste cenário, paradoxalmente a Copa América 2022 se tornou uma prioridade. Além de serem a sede do torneio, as atletas precisavam retornar ao maior torneio de futebol feminino e seguir reinvidicando seus direitos. Este seria o cenário perfeito para mudar tudo e cativar uma nação.
Na primeira fase, sem dificuldades de vencer Paraguai, Chile, Equador e Bolívia, com 100% de aproveitamento e o apoio inteiro de uma nação. Nas semifinais, derrota histórica e marcante sobre a Argentina por 1 a 0 levaram ao delírio um elenco que sonhava com seu primeiro título continental e por dias melhores. Na final, perderam para o Brasil por um magro e triste 1 a 0, mas voltaram a Copa do Mundo e foram ovacionadas por uma campanha quase perfeita.
Colômbia na Copa do Mundo 2023
Na luta por mais uma vaga nas oitavas de final, a Colômbia joga pelo Grupo H da primeira fase com a estreia para o dia 25/7 contra a Coreia do Sul, em Sidney. Já no dia 30, as Cafeteras retornam ao mesmo local para enfrentar a Alemanha e encerram a chave no dia 3/8 contra o Marrocos em Perth.
O destaque da equipe para a disputa do Mundial é a jovem e promissora atacante Linda Caicedo, que com apenas 18 anos já tem uma história de sucesso, superação e talento pela seleção nacional. Estreando na equipe principal com 14 anos, um ano depois descobriu a existência de um câncer no ovário que a obrigou a se afastar dos gramados e mudar toda sua vida.
“Mentalmente, foi um momento muito difícil em minha vida. Sou eternamente agradecida que isso tenha acontecido quando eu era muito nova. Eu pude me recuperar e ter o apoio da minha família. E agora me sinto muito bem, o que ocorreu me fez crescer. Sou muito agradecida e feliz de estar aqui”, afirma a atleta, que após se recuperar voltou a equipe nacional para a disputa da Copa América 2022.
Com apenas 17 anos na época, não só marcou dois gols como foi peça fundamental na chegada das Chicas Superpoderosas a decisão do torneio. No mesmo ano também foi vice-campeã mundial sub-17, perdendo o Mundial para a Espanha na decisão. Hoje, atua no Real Madrid e se tornou a principal esperança do país para a Copa 2023.
Além dela, outros destaques da equipe são a experiente atacante Catalina Usme e as veteranas meias Leicy Santos e Diana Ospina.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!
De uma equipe que sequer participou dos primeiros torneios do seu continente, a Colômbia se transformou em uma referência de crescimento do futebol feminino. Mesmo ainda longe das equipes do primeiro escalão, Las Chicas Superpoderosas (As Meninas Superpoderosas, um dos três apelidos da equipe) já tem bons números em competições continentais e mundiais, transformando-se em uma forte candidata a surpresa da atual edição do torneio.
Origem tardia e primeiros campeonatos
Os primeiros relatos da prática do futebol feminino no país sul-americano vem de 1949, com artigos do jornal esportivo El Estadio retratando partidas disputadas neste período. Entretanto, assim como aconteceu em várias partes do mundo, existe um hiato de registros até o início dos anos 70, quando se jogaram partidas de exibição e se estimulou a criação de ligas locais voltadas a este segmento.
Nos anos 90, a criação de seleções regionais no país estimulou a existência de uma Seleção Nacional em 1997, o que já era realidade nos países vizinhos. Sem participar dos torneios de 1991 e 1995, a Colômbia estreia na edição de 1998 da Copa América, disputada na Argentina.
Pela competição, Las Cafeteras estrearam com goleada de 4 a 1 sobre a Venezuela e conseguiram seus primeiros pontos na competição. Entretanto, uma goleada de 12 a 1 sofrida contra o Brasil demonstrou que a realidade do futebol colombiano ainda estava muito longe da maior potência da região. Mesmo assim, a equipe venceu o Chile por 5 a 1 e acabou derrotada pelo Peru na última rodada, ficando de fora da segunda fase do torneio.
Para a próxima edição, em 2003, o cenário colômbiano vinha uma crescente evolução tanto fora quanto dentro de campo. Com cada vez mais espaço no cotidiano e participando de movimentos sociais como o "Futebol Pela Paz", o futebol feminino despertou o interesse de mais mulheres para além de um passatempo criativo, estimulando a criação de uma base forte com trabalho especializado na formação de novas atletas.
Com isso, a equipe que chegou a disputa da Copa América daquele ano conseguiu se destacar logo na primeira fase, quando superou uma chave contra Venezuela e Equador. No quadrangular final, venceu o Peru por 1 a 0 e foi derrotada pela Argentina por 3 a 2 para depois sofrer uma nova goleada perante o Brasil, desta vez por 12 a 0. O resultado amargo do último jogo não desmerece a campanha, com um terceiro lugar no torneio e uma quase classificação para a Copa do Mundo.
A campanha ajudou a despertar o interesse cada vez maior de uma juventude que respirava futebol e gostaria de representar o seu país no futuro. A formação de equipes sub-17, sub-18, sub-19 e sub-20 eram o reflexo de uma prática cada vez maior nas universidades locais e desperar o interesse de instituições norte-americanas
Primeira Copa e resultados históricos
O fracaso da Copa América de 2006, quando ficaram atrás de Argentina, Uruguai e Equador na fase de grupos, superando apenas o Chile, não esmureceu a evolução aparente da equipe. Com bons resultados nas divisões de base, inclusive vencendo o Sul-Americano sub-17 frente ao Brasil em 2008, a Colômbia chega a Copa América 2010 com outra mentalidade e faz história no torneio.
Presente no Grupo B, ao lado de Brasil, Paraguai, Venezuela e Uruguai, as colômbianas estrearam com um triunfo de 3 a 0 sobre as paraguaias e depois golearam as venezuelanas por 5 a 0. Na terceira rodada, foram derrotadas pela Seleção Brasileira por "apenas" 2 a 1, demonstrando uma diferença muito grande em relação aos antigos resultados entre as duas equipes. Na última rodada, uma nova goleada de 8 a 0 contra a Celeste Olímpica sepultou a segunda posição da chave.
No quadrangular final, a Colômbia estreou com um empate de 1 a 1 com o Chile, outra seleção em ascensão no continente. Logo depois, foram goleadas pelo Brasil por 5 a 0 e viram na partida contra a Argentina a sua última oportunidade para a tão sonhada vaga na Copa do Mundo. O resultado de 1 a 0 colocou as Chicas Superpoderosas em seu primeiro e histórico Mundial e nos Jogos Olímpicos de 2012.
Em um grupo difícil, com as equipes que foram terceiro lugar e vice-campeã daquela edição, as colômbianas venderam caro sua primeira derrota por 1 a 0 contra a Suécia logo na estreia. O tropeço de 3 a 0 sobre os Estados Unidos acabou com qualquer chance de classificação e fez o confronto final ser a luta por um prêmio de consolação em sua primeira Copa do Mundo. O resultado de 0 a 0 contra a Coreia do Norte, mais experiente que as colombianas na modalidade, fez ao menos o time sul-americano pontuar em seu primeiro Mundial.
Nos Jogos de Londres, os três tropeços sobre Coreia do Norte, EUA e França não afetaram o andamento do futebol feminino colombiano. Dois anos depois, na disputa da Copa América, a equipe fez valer sua posição conquistada no torneio anterior e chegou ao quadrangular final como a segunda melhor equipe do torneio. Na final, empatou sem gols com a Argentina, venceu o anfitrião Equador e chegou a um histórico 0 a 0 com o Brasil, amargando uma comemorada e histórica segunda posição e novas vagas para Copa do Mundo e Jogos Olímpicos.
A Copa de 2015 foi o marco divisor do futebol colombiano e sua evolução. Em um grupo com França, Inglaterra e México foram um empate, uma derrota e uma vitória histórica. Ficaram no 1 a 1 com as astecas, superaram as francesas por 2 a 0 e caíram perante as britânicas por 2 a 1. O resultado fez a equipe passar de fase, caindo perante os Estados Unidos - campeãs daquele ano - por 2 a 0. Nos Jogos do Rio, perderam para francesas e neozelandesas, mas arrancaram um empate histórico em 2 a 2 com as estadunidenses.
Fracassos marcantes e uma nova Copa do Mundo
O cenário local mudou muito após os resultados das temporadas 2015 e 2016. A Colômbia passou a ter seu primeiro campeonato feminino profissional e até levou uma Libertadores Feminina com o Atlético Huila em 2018. Entretanto, no mesmo ano, a seleção sofreu um revés que lhe custou uma nova participação em copas e demonstrou que mais mudanças deveriam acontecer.
Na disputa da Copa América 2018, Las Cafeteras superaram Chile (anfitriã), Paraguai, Uruguai e Peru na primeira fase e foram pra final mirando um sonhado título. Entretanto, tropeçaram para uma renascida seleção argentina no primeiro jogo do quadrangular, empataram com as donas da casa na segunda rodada e sofreram nova derrota para o Brasil, amargando um indigesto quarto lugar. Sem chances de sequer disputar a repescagem mundial, foram ao Pan-Americano e conseguiram uma medalha de ouro muito comemorada no país.
O resultado ligou o alerta para a equipe e levou a tona um conjunto de reinvidicações que ainda atormentam as atletas locais. Mesmo com uma liga local e o crescente número de atletas atuando fora, situações precárias na organização do torneio local, a desigualdade salarial em relação ao futebol masculino e casos de abusos sexuais acontecendo na própria federação vão de encontro a crescente popularidade e dedicação das colombianas. Além disso, a censura imposta pela entidade também foi motivo de críticas entre a imprensa e as jogadoras de La Tricolor.
Dentro deste cenário, paradoxalmente a Copa América 2022 se tornou uma prioridade. Além de serem a sede do torneio, as atletas precisavam retornar ao maior torneio de futebol feminino e seguir reinvidicando seus direitos. Este seria o cenário perfeito para mudar tudo e cativar uma nação.
Na primeira fase, sem dificuldades de vencer Paraguai, Chile, Equador e Bolívia, com 100% de aproveitamento e o apoio inteiro de uma nação. Nas semifinais, derrota histórica e marcante sobre a Argentina por 1 a 0 levaram ao delírio um elenco que sonhava com seu primeiro título continental e por dias melhores. Na final, perderam para o Brasil por um magro e triste 1 a 0, mas voltaram a Copa do Mundo e foram ovacionadas por uma campanha quase perfeita.
Colômbia na Copa do Mundo 2023
Na luta por mais uma vaga nas oitavas de final, a Colômbia joga pelo Grupo H da primeira fase com a estreia para o dia 25/7 contra a Coreia do Sul, em Sidney. Já no dia 30, as Cafeteras retornam ao mesmo local para enfrentar a Alemanha e encerram a chave no dia 3/8 contra o Marrocos em Perth.
O destaque da equipe para a disputa do Mundial é a jovem e promissora atacante Linda Caicedo, que com apenas 18 anos já tem uma história de sucesso, superação e talento pela seleção nacional. Estreando na equipe principal com 14 anos, um ano depois descobriu a existência de um câncer no ovário que a obrigou a se afastar dos gramados e mudar toda sua vida.
“Mentalmente, foi um momento muito difícil em minha vida. Sou eternamente agradecida que isso tenha acontecido quando eu era muito nova. Eu pude me recuperar e ter o apoio da minha família. E agora me sinto muito bem, o que ocorreu me fez crescer. Sou muito agradecida e feliz de estar aqui”, afirma a atleta, que após se recuperar voltou a equipe nacional para a disputa da Copa América 2022.
Com apenas 17 anos na época, não só marcou dois gols como foi peça fundamental na chegada das Chicas Superpoderosas a decisão do torneio. No mesmo ano também foi vice-campeã mundial sub-17, perdendo o Mundial para a Espanha na decisão. Hoje, atua no Real Madrid e se tornou a principal esperança do país para a Copa 2023.
Além dela, outros destaques da equipe são a experiente atacante Catalina Usme e as veteranas meias Leicy Santos e Diana Ospina.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!