Sofre com dores de cabeça? Especialista fala sobre os riscos de ignorar o problema que atinge 70% dos brasileiros
Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), o problema atinge cerca de 70% da população, principalmente entre pessoas de 20 a 40 anos.
A dor de cabeça é algo que está presente na vida de praticamente todos e por ser tão comum, muitas vezes, é negligenciada. Diversas pessoas ignoram o incômodo, até mesmo, quando ele dura dias e semanas. No entanto, é importante ficar alerta, afinal, essa continuidade pode interferir na sua qualidade de vida e na sua capacidade de desempenhar as atividades diárias. Logo, é muito importante investigar a causa dessa dor de cabeça.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), o problema atinge cerca de 70% da população, principalmente entre pessoas de 20 a 40 anos. Mas quando ela permanece durante dias pode haver algo de errado, que precisa ser investigado por um especialista.
Para falar sobre esse assunto, o Aratu On entrevistou o médico neurologista, Iuri Martins (vídeo abaixo) que deu detalhes sobre os tipos de dores de cabeça, como diferenciar os sintomas e os riscos das dores persistentes. Ele explica quando uma situação pode ser considerada preocupante.
CAUSAS E RISCOS
A dor de cabeça, chamada na medicina de cefaléia, é uma das queixas mais comuns. O médico explica que quando se trata de dor de cabeça, existe a divisão em dois grupos: dores primárias e secundárias.
- Cefaleias primárias: são aquelas que não são provocadas por outras doenças e cujas causas ainda não estão bem esclarecidas, como a enxaqueca, por exemplo.
- Cefaleias secundárias: são as dores de cabeça provocadas por outras doenças, como tumor, aneurisma ou sinusite.
“Diante de um quadro de dor de cabeça, a pessoa precisa identificar qual é a causa da dor de cabeça. Como há amplos diagnósticos possíveis, a investigação do motivo dessa dor precisa ser estabelecida porque o tratamento precisa ser direcionado e sabendo qual é o tipo de dor de cabeça a gente consegue estimar quais os riscos”, explica o Dr. Iuri.
“Quando o paciente tem uma dor de cabeça associada a um outro sintoma neurológico como perda da visão, crise convulsiva ou perda da consciência então é uma dor preocupante e precisa de uma avaliação médica o quanto antes”.
AUTOMEDICAÇÃO
A automedicação para casos de dor de cabeça é algo comum, no entanto o médico ressalta a importância de um acompanhamento médico. Ele explica que o uso excessivo de medicamentos pode agravar a saúde do paciente e em alguns casos, não é um tratamento eficaz.
“O uso crônico de de analgesicos de forma inadvertida pode ter consequências e complicações graves para os pacientes. A orientação que a gente dá é: procure seu médico e faça uma avaliação”.
TRATAMENTO
É sempre muito importante prestar atenção aos seus sintomas, anotar o intervalo de tempo em que a dor aparece e quanto tempo ela costuma durar. Isso porque todas essas informações irão ajudar o médico a identificar qual é o seu tipo de dor de cabeça e o melhor tratamento.
“Não existe uma fórmula pronta para se tratar uma dor de cabeça. O que existe é uma avaliação clínica adequada, um exame físico detalhado e se possível, exames complementares para que se chegue a um diagnóstico”, conclui o médico neurologista.
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