Zau O Pássaro expõe bloqueio de Igor Kannário nas redes sociais; assista
Zau O Pássaro deu detalhes da relação com Igor Kannário em entrevista ao podcast Aratu Tá On, nesta quarta-feira
Por Da redação.
O cantor Zau O Pássaro revelou, em entrevista ao podcast Aratu Tá On, nesta quarta-feira (1º), que foi bloqueado por Igor Kannário nas redes sociais. O “Príncipe do Gueto” moveu um processo judicial contra Zau no início deste ano, pelo uso indevido do nome “Kannário”.
Segundo o artista, não há contato entre eles, apesar de Igor ser uma de suas maiores referências no pagode. “Ele me bloqueou no Instagram. Minha equipe também foi bloqueada, cinco pessoas no total”, contou.
Apesar do impasse judicial, motivado pela adoção do apelido “Kannário” no início da carreira, Zau disse que mantém carinho e respeito pelo cantor. “Kannário é referência no pagode. Independente das adversidades, ele continua sendo quem é. É admirável e motivo de orgulho ser comparado com ele”, declarou.
Em busca de consolidar sua própria identidade artística, Zau anunciou o álbum “Um Novo Voo”, que será lançado em 11 de outubro. “Agora eu quero é o Zau O Pássaro, para que as pessoas conheçam quem eu sou”, afirmou.
Confira entrevista completa no Podcast Aratu Tá On
Polêmica com Igor Kannário
Zau ficou conhecido por realizar covers de Kannário, que viralizaram devido à semelhança de voz entre os dois. No entanto, o uso do apelido rendeu uma disputa judicial.
O processo tramitou no Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) e teve decisão favorável a Kannário, estabelecendo multa de R$ 100 mil. A multa seria aplicada caso Zau utilizasse o apelido ou qualquer variação fonética semelhante à marca já registrada pelo cantor no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O nome “Kannário” é marca registrada desde 2016, com validade até fevereiro de 2026.
Outras polêmicas envolvendo Igor Kannário
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) condenou o cantor Igor Kannário a indenizar em R$ 5 mil um subtenente da Polícia Militar da Bahia por danos morais. Caso aconteceu durante o Carnaval de 2020 quando o artistas agrediu verbalmente o agente no o Circuito Osmar, no Campo Grande.
Na época do ocorrido, Kannário ainda atuava como deputado federal e, na primeira instância, contou que não havia direcionado a sua fala ao policial. De acordo com a juíza Ivana Carvalho Silva Fernandes, houve um "ato ilícito indenizável na hipótese dos autos" e que é necessário responsabilidade civil caso falas prejudiquem outras pessoas.
"A responsabilidade civil é um dever de reparação por algo que foi realizado e que causou prejuízo a outrem. A Constituição Federal, em seu artigo 5º, agasalha a livre manifestação do pensamento, mas não o excesso na manifestação", contou a relatora do discurso.
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