A quarta edição da Festa Literária Internacional da Praia do Forte (FLIPF), em Mata de São João, começou nesta quinta-feira (4/5), às 9h. Com autores e artistas de diversas cidades do Brasil, o evento terá contação de histórias, rodas de conversa mediadas, apresentações musicais, desfile de cosplays, oficinas de quadrinhos, de grafite e de produção de livros artesanais, lançamentos de livros, performances artísticas e muito mais.
Este ano, o tema da festa é "Voam Sonhos nas Asas da Esperança".
O evento segue até domingo (5). Entre os autores convidados, estão Ailton Krenak, Alberto Pitta, Aline Bei, Ana Fátima, Amanda Soares, Anna Cunha, Bruno Bua, e muitos outros. A programação completa está disponível no <a href="https://www.flipf.com.br/">site oficial da FLIPF</a>.
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A Funda&ccedil;&atilde;o Greg&oacute;rio de Mattos (FGM) prorrogou, at&eacute; o dia 30 de maio, as inscri&ccedil;&otilde;es para o Selo Liter&aacute;rio Jo&atilde;o Ubaldo Ribeiro &ndash; Ano V, que seleciona obras in&eacute;ditas de escritores soteropolitanos ou domiciliados em Salvador h&aacute; pelo menos dois anos. As inscri&ccedil;&otilde;es devem ser feitas por meio de formul&aacute;rio dispon&iacute;vel no site da FGM.
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<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/90dd2609-3819-4fd3-a98e-1a411809bbd4.jpeg?width=1280&amp;height=960" alt="Cada obra selecionada ser&aacute; publicada em mil exemplares impressos. | Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
O projeto contempla sete categorias:
<ul style="text-align: justify;" data-start="467" data-end="726">
<li class="" data-start="467" data-end="478">
Conto
</li>
<li class="" data-start="479" data-end="492">
Cr&ocirc;nica
</li>
<li class="" data-start="493" data-end="510">
Dramaturgia
</li>
<li class="" data-start="511" data-end="536">
Literatura Infantil
</li>
<li class="" data-start="537" data-end="549">
Poesia
</li>
<li class="" data-start="550" data-end="563">
Romance
</li>
<li class="" data-start="564" data-end="726">
Literatura Negra &ndash; esta &uacute;ltima voltada para autores(as) negros(as), com obras de qualquer g&ecirc;nero liter&aacute;rio que tratem de quest&otilde;es raciais e afrodiasp&oacute;ricas.
</li>
</ul>
O livro selecionado na&nbsp;categoria Literatura Infantil ser&aacute; publicado tamb&eacute;m em Braille e fonte ampliada, garantindo acessibilidade.
Cada obra selecionada ser&aacute; publicada em mil exemplares impressos, com distribui&ccedil;&atilde;o gratuita para bibliotecas p&uacute;blicas da capital baiana, al&eacute;m de uma vers&atilde;o digital. Os autores contemplados recebem ainda uma premia&ccedil;&atilde;o de R$ 10 mil.
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<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7a56e5af-7946-420b-8941-b2b83ca1d507.jpeg?width=1539&amp;height=1133" alt="Jane Palma, gerente de Bibliotecas e Promo&ccedil;&atilde;o do Livro e Leitura da FGM. | Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
<h2>A&ccedil;&otilde;es afirmativas</h2>
O edital reserva vagas para:
<ul style="text-align: justify;" data-start="1163" data-end="1378">
<li class="" data-start="1163" data-end="1223">
At&eacute; dois autores negros na categoria Literatura Negra;
</li>
<li class="" data-start="1224" data-end="1290">
Uma obra de autor autodeclarado negro nas demais categorias;
</li>
<li class="" data-start="1291" data-end="1324">
Uma obra de autor ind&iacute;gena;
</li>
<li class="" data-start="1325" data-end="1378">
Uma obra de autor PcD (Pessoa com Defici&ecirc;ncia).
</li>
</ul>
<h2>Incentivo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o local</h2>
Criado em 2015, o Selo homenageia Jo&atilde;o Ubaldo Ribeiro, um dos maiores escritores brasileiros, autor de cl&aacute;ssicos como Viva o Povo Brasileiro. A iniciativa faz parte da pol&iacute;tica p&uacute;blica da Prefeitura de Salvador para fomento &agrave; literatura, est&iacute;mulo &agrave; leitura e valoriza&ccedil;&atilde;o de novos autores.
Para mais informa&ccedil;&otilde;es, consulte o edital no site da FGM ou entre em contato pelo e-mail: <a class="cursor-pointer" rel="noopener" data-start="1799" data-end="1826">seloano5@salvador.ba.gov.br</a>.

Horas ap&oacute;s se apresentar no circuito Maneca Ferreira, na noite de domingo (4), o cantor Thiago Aquino volta &agrave; avenida nesta segunda-feira (5) para comandar o tradicional Arrast&atilde;o da <a href="https://aratuon.com.br/interior/com-tornozeleiras-eletronicas-dupla-e-presa-na-micareta-de-feira-">Micareta de Feira de Santana</a>. O desfile dos trios come&ccedil;ou &agrave;s 9h, com sa&iacute;da nas imedia&ccedil;&otilde;es do mercado Mineir&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/dedcfd8e-4ce2-4ad6-b1d6-e1d3503f83ee.png?width=1920&amp;height=1080" alt="Thiago Aquino na Micareta de Feira. Foto: @fotonamissao">
<a href="https://aratuon.com.br/cidade/micareta-de-feira-policia-apreende-frascos-de-lanca-perfume-que-seriam-distribuidos-na-festa">+Pol&iacute;cia apreende lan&ccedil;a-perfume antes da Micareta de Feira de Santana</a>
<a href="https://aratuon.com.br/politica/vereador-denuncia-exclusao-de-artistas-locais-na-micareta-de-feira-2025">+ Vereador denuncia exclus&atilde;o de artistas locais na Micareta de Feira 2025</a>
Natural de Feira de Santana, Thiago Aquino retorna ao circuito do Arrast&atilde;o, que j&aacute; comandou em outros dois anos consecutivos. Em 2025, ele divide a programa&ccedil;&atilde;o de encerramento com a banda Timbalada, que participa pela primeira vez dessa parte da festa.
Ambos os artistas tamb&eacute;m integraram a programa&ccedil;&atilde;o oficial da micareta. A Timbalada se apresentou na sexta-feira (2), enquanto Thiago subiu ao trio no domingo (4), pouco antes do in&iacute;cio do Arrast&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/fb884d46-14fe-4f5d-b3c8-3b51d607f02e.jpg?width=1080&amp;height=1350" alt="Foto: @fotonamissao">
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/celebridades/carro-com-cantor-oh-polemico-capota-na-br-324-a-caminho-da-micareta-de-feira">Carro com cantor Oh Pol&ecirc;mico capota na BR-324 a caminho da Micareta de Feira</a>
&nbsp;

Faleceu na manh&atilde; desta sexta-feira (2), em Salvador, Josenice Moraes Coelho Teixeira, conhecida como J&oacute; entre familiares e amigos, aos 78 anos. Bibliotec&aacute;ria de forma&ccedil;&atilde;o e grande incentivadora da educa&ccedil;&atilde;o e da cultura, ela deixou um legado de dedica&ccedil;&atilde;o &agrave;s artes e &agrave; literatura na Bahia.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/df42245a-959b-4d29-84d9-f8bf3483fc5e.png?width=1980&amp;height=1080" alt="Vel&oacute;rio est&aacute; marcado para acontecer neste s&aacute;bado (3). Foto: Arquivo pessoal ">
O vel&oacute;rio ser&aacute; realizado neste s&aacute;bado (3), a partir das 8h, no Cemit&eacute;rio do Campo Santo, no bairro da Federa&ccedil;&atilde;o, em Salvador. O sepultamento est&aacute; marcado para as 11h. A fam&iacute;lia agradeceu as mensagens de solidariedade e destacou o impacto de sua trajet&oacute;ria na vida de quem a conheceu.
<h3>QUEM FOI JOSENICE MORAES COELHO TEIXEIRA</h3>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f683fe15-10ae-4835-83f0-f09eab98ed0a.jpg?width=1280&amp;height=960" alt="Foto: Arquivo pessoal">
Nascida em 8 de agosto de 1946 na cidade de Guanambi, sudoeste da Bahia, Josenice dedicou d&eacute;cadas de vida &agrave; promo&ccedil;&atilde;o da leitura, da educa&ccedil;&atilde;o e da cultura. Formada em biblioteconomia, constru&iacute;da com respeito pela trajet&oacute;ria como bibliotec&aacute;ria, especialmente com envolvimento a diversas institui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas e culturais do Estado.
O amor pelos livros e pelo conhecimento fez dela uma refer&ecirc;ncia na &aacute;rea, sempre disposto a criar novos leitores e a apoiar projetos liter&aacute;rios e educativos. Ao longo da carreira, Josenice tamb&eacute;m esteve &agrave; frente de iniciativas importantes na &aacute;rea cultural, chegando a ocupar carga de dire&ccedil;&atilde;o na Funda&ccedil;&atilde;o Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), onde contribuiu para valorizar as artes e a cultura baianas.
J&oacute; tamb&eacute;m j&aacute; trabalhou no antigo IURAM (Instituto de Urbanismo e Administra&ccedil;&atilde;o Municipal) e, depois, no CEI (SEPLANTEC). Foi tamb&eacute;m do Museu Geol&oacute;gico da Bahia. No entanto, ao longo dos anos, se dedicou ao Tribunal de Contas do Estado da Bahia que desempenhou papel relevante como servidora p&uacute;blica.&nbsp;&nbsp;
Josenice era filha do deputado Gercino Coelho e de Eunice Moraes Coelho, conhecida como Dona Nicinha, falecida em 2016, aos 95 anos, e foi criada com valores de servi&ccedil;o comunit&aacute;rio e uni&atilde;o familiar. Irm&atilde; do ex-governador da Bahia, Nilo Coelho, e do empres&aacute;rio Silvio Roberto Coelho, ela manteve ao longo da vida fortes la&ccedil;os com os irm&atilde;os, primos e sobrinhos, participando das alegrias e desafios compartilhados.
Ao longo da vida, constituiu sua fam&iacute;lia com Antonio Luiz Calmon Teixeira, e, com mais de 55 anos de casados, teve quatro filhos, Ant&ocirc;nio Luiz Filho, Stella, Roberta e Eunice, e sete netos: Gabriel, Valentina, Joaquim, Let&iacute;cia, Antonela, Ol&iacute;via e Cec&iacute;lia.
&nbsp;O legado de carinho, sabedoria e retid&atilde;o de Josenice continuar&aacute; inspirando todos que tiveram o privil&eacute;gio de conhec&ecirc;-la.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/1f7636d7-0047-4617-b365-9a3958d4ca97.jpg?width=730&amp;height=1024" alt="Foto: Arquivo pessoal">
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/celebridades/quem-foi-nana-caymmi-cantora-que-morreu-nesta-quinta-feira">Quem foi Nana Caymmi, cantora que morreu nesta quinta-feira</a>

<article>
Voc&ecirc; sabia que existe um lugar no Centro de Salvador que leva diretamente ao s&eacute;culo XIX (19)? &Eacute; o Gabinete Portugu&ecirc;s de Leitura (GPL), ao lado da Pra&ccedil;a da Piedade.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/68b39d68-1614-4a8a-af32-baa0a7302fd7.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Gabinete Portugu&ecirc;s de Leitura | Fotos: arquivo/GLP">
O espa&ccedil;o foi fundado em 2 de mar&ccedil;o de 1863 com o objetivo de "adquirir obras de renova&ccedil;&atilde;o, escritas nos idiomas portugu&ecirc;s e franc&ecirc;s, e mais aquelas que posteriormente se julgarem mais precisas, assim como os principais jornais publicados em Portugal e no Brasil" (Ata n. 1, 1863).
Idealizado pelos irm&atilde;os comendadores Manoel Joaquim Rodrigues e Francisco Jos&eacute; Rodrigues Pedreira, o Gabinete surgiu como uma iniciativa para fortalecer os la&ccedil;os culturais entre o Reino e a comunidade luso-baiana. A proposta era estabelecer um n&uacute;cleo de cultura portuguesa na Bahia atrav&eacute;s da biblioteca.
Atualmente, o acervo da Biblioteca Infante D. Henrique re&uacute;ne mais de 25 mil volumes, incluindo livros, folhetos e peri&oacute;dicos, principalmente t&iacute;tulos de literatura e poesia.
Algumas obras s&atilde;o consideradas rar&iacute;ssimas, a exemplo de uma edi&ccedil;&atilde;o de 1898 de "Os Lus&iacute;adas", de Luiz de Cam&otilde;es, com p&aacute;ginas folheadas a ouro, e um dicion&aacute;rio da l&iacute;ngua tupi de 1858.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5cca0b52-2f80-45be-bedf-5ec6bd73b10d.png?width=1920&amp;height=1080" alt="Edi&ccedil;&atilde;o de 1898 de 'Os Lus&iacute;adas', de Cam&otilde;es, tem papel folheado a ouro (detalhe) | Fotos: Juana Castro/Aratu On">
No gabinete, o visitante tamb&eacute;m encontra t&iacute;tulos de Jorge Amado, sobre a hist&oacute;ria da Bahia, economia, cr&ocirc;nicas, literatura ind&iacute;gena, angolana, mo&ccedil;ambicana, entre outros. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel, no entanto, fazer retirada dos materiais. Quem quiser folhe&aacute;-los ou consult&aacute;-los precisa agendar previamente e realizar uma a&ccedil;&atilde;o durante uma visita, como explicou Priscila Pereira, que recebeu a equipe do Aratu On no local.&nbsp;
<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DJHk_ofxKpB/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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</blockquote>
Al&eacute;m da visita&ccedil;&atilde;o gratuita, o Gabinete oferece cursos semanais de Gram&aacute;tica e Reda&ccedil;&atilde;o, refor&ccedil;ando seu compromisso com a educa&ccedil;&atilde;o e a cultura.
Se voc&ecirc; gosta de ler ou quer apenas conhecer um lugar diferente em Salvador, vale incluir o Gabinete Portugu&ecirc;s de Leitura no roteiro. &Eacute; gratuito, hist&oacute;rico e est&aacute; de portas abertas ao p&uacute;blico.
Veja mais informa&ccedil;&otilde;es sobre o GPL no Instagram ( <a href="https://www.instagram.com/gabineteleiturassa/" target="_blank" rel="noopener">@gabineteleiturassa</a> ).
</article>

A jornalista e escritora M&iacute;riam Leit&atilde;o, 72 anos, foi eleita nesta quarta-feira (30) para a cadeira n&uacute;mero 7 da <a href="https://aratuon.com.br/cultura/imortal-gilberto-gil-e-o-25-baiano-eleito-para-a-academia-brasileira-de-letras" target="_blank" rel="noopener">Academia Brasileira de Letras (ABL)</a>, sucedendo o <a href="https://aratuon.com.br/cultura/morre-o-cineasta-caca-diegues-aos-84-anos-no-rio-de-janeiro" target="_blank" rel="noopener">cineasta Cac&aacute; Diegues, morto em fevereiro aos 84 anos</a>.
Com 20 dos 34 votos, Leit&atilde;o venceu o economista Cristovam Buarque e se torna a 12&ordf; mulher a integrar a institui&ccedil;&atilde;o em seus 128 anos de hist&oacute;ria.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b142faa3-2dbf-4d68-b1f8-97c695162cc4.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="M&iacute;riam Leit&atilde;o &eacute; a 12&ordf; mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras | Foto: reprodu&ccedil;&atilde;o/Instagram">
"Minha responsabilidade &eacute; grande", disse &agrave; Folha. "Cac&aacute; Diegues &eacute; um gigante da cultura brasileira que conheceu e mostrou o Brasil profundamente em &eacute;pocas de dificuldade."
Com mais de 50 anos de carreira no jornalismo, M&iacute;riam Leit&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; autora de 16 livros, entre infantis, cr&ocirc;nicas, romances e n&atilde;o fic&ccedil;&atilde;o. Seu livro Saga Brasileira venceu o Pr&ecirc;mio Jabuti em 2012.
"O tempo para a mulher chegar &agrave; sua conquista &eacute; longo, mas eu sei que a hist&oacute;ria est&aacute; mudando", afirmou.
Leit&atilde;o considera a elei&ccedil;&atilde;o &ldquo;a realiza&ccedil;&atilde;o de algu&eacute;m que amou os livros e sonhava em ser escritora&rdquo;.
<h3>Em tempo</h3>
No &uacute;ltimo dia 5 de abril, M&iacute;riam posou ao lado do cantor e compositor baiano <a href="https://aratuon.com.br/cultura/da-bahia-para-a-imortalidade-gilberto-gil-toma-posse-na-academia-brasileira-de-letras" target="_blank" rel="noopener">Gilberto Gil, tamb&eacute;m imortal pela ABL</a>, durante a&nbsp;posse de Edgard Telles Ribeiro. Confira abaixo:
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/165fa8dc-f878-425f-9352-7450c1b928ac.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="M&iacute;riam Leit&atilde;o e Gilberto Gil na ABL | Foto: reprodu&ccedil;&atilde;o/Instagram">

No mesmo Brasil que, um m&ecirc;s atr&aacute;s, tinha manchetes alarmistas e previs&otilde;es apocal&iacute;pticas, a quinta-feira terminou com um fato eloquente: o Ibovespa, principal &iacute;ndice da bolsa de valores de S&atilde;o Paulo, subiu mais de 2% e bateu os 137.600 pontos ao longo do dia - a maior pontua&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;ria - e fechou em 136.200. Para quem olha s&oacute; as manchetes, isso pode parecer um solu&ccedil;o do mercado. Mas h&aacute; muito mais a&iacute;. H&aacute; uma aula n&atilde;o dada. Ou pior: ignorada.
Esse acontecimento &eacute; uma chance de a gente avaliar o que eu vou chamar de jornalismo de histeria. <a href="https://aratuon.com.br/politica/o-trump-doidao-e-o-jornalismo-da-carochinha" target="_blank" rel="noopener">Ele &eacute; apenas um dos poss&iacute;veis desdobramentos do jornalismo da carochinha.&nbsp;</a>
Exatamente um m&ecirc;s atr&aacute;s, em 8 de abril, uma ter&ccedil;a feira, o &iacute;ndice tinha recuado para 123 mil pontos, contaminado pelo p&acirc;nico global provocado por Donald Trump e sua escalada tarif&aacute;ria, at&eacute; chegar nos surreais 145% contra a China. Naquele momento, vozes encorpadas da m&iacute;dia decretavam o in&iacute;cio de um novo crack de 1929, vaticinavam o colapso do sistema financeiro internacional, falavam em desequil&iacute;brio global como se lessem o fim do mundo na pr&oacute;xima curva.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/40282a09-322f-4abb-bec6-01697add0228.jpg?width=1536&amp;height=1024" alt="Como Trump Se V&ecirc; Como Trump &Eacute; Mostrado (prompt Matheus Carvalho)">
Hoje, a explica&ccedil;&atilde;o para a disparada &eacute; simples e quase ir&ocirc;nica: os Estados Unidos anunciaram um novo acordo comercial com o Reino Unido, sinalizando estabilidade, maturidade e retomada de confian&ccedil;a. Em outras palavras, o mesmo personagem que fora pintado como um incendi&aacute;rio da ordem mundial virou, em 30 dias, um maestro da diplomacia econ&ocirc;mica.
Mas o ponto n&atilde;o &eacute; Trump. Nem os acordos. Nem a volatilidade do mercado. Esse epis&oacute;dio diz bastante sobre geopol&iacute;tica, sobre o estilo de negocia&ccedil;&atilde;o de cada chefe de estado, mas, acima de tudo, sobre a maneira como o jornalismo costuma tratar temas extremamente complexos de formas simpl&oacute;rias e rasas. Trata-se de uma l&oacute;gica que prefere a caricatura &agrave; complexidade, o alarme ao dado, o ju&iacute;zo f&aacute;cil &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o dif&iacute;cil. E, com isso, entrega ao p&uacute;blico uma vers&atilde;o distorcida do mundo, cheia de certezas apressadas.
Um m&ecirc;s atr&aacute;s, os analistas apostavam em uma crise sem precedentes, desequil&iacute;brio global, uma nova quebra do sistema financeiro. Esse tipo de cobertura e an&aacute;lise s&atilde;o montados daqui, das reda&ccedil;&otilde;es em S&atilde;o Paulo, de Bras&iacute;lia, de Salvador. Os profissionais se baseiam em algumas reprodu&ccedil;&otilde;es de comentaristas de finan&ccedil;as com uma ou outra p&oacute;s gradua&ccedil;&atilde;o, ou, na melhor das hip&oacute;teses, traduzem um artigo do The Economist ou uma reportagem, com fontes de Washington, publicada no The New York Times. De l&aacute; para c&aacute;, atravessam o oceano sem contexto, sem cr&iacute;tica, e com uma boa dose de julgamento moral.
Nessas an&aacute;lises, presidentes eleitos viram lun&aacute;ticos. Bilion&aacute;rios com acesso a uma elite de pensadores viram ignorantes maquiav&eacute;licos. Estrat&eacute;gias complexas s&atilde;o tratadas como trapalhadas. A partir da&iacute;, os comunicadores decretam: &eacute; um lun&aacute;tico, &eacute; esquizofr&ecirc;nico, n&atilde;o tem no&ccedil;&atilde;o, &ldquo;faz conta de padeiro&rdquo;.
A imprensa cumpre o papel de juiz e parte, quase nunca de mediador. E, o mais grave: quando os fatos desmentem as previs&otilde;es, ningu&eacute;m revisita as manchetes, ningu&eacute;m se pergunta o que errou, ningu&eacute;m faz mea culpa. A engrenagem segue, como se os acontecimentos n&atilde;o tivessem mem&oacute;ria.
Essa l&oacute;gica, al&eacute;m de desinformar, ajuda a instaurar um estado de ansiedade permanente na sociedade. A histeria se torna um v&iacute;cio. E o jornalismo, que deveria ser uma ferramenta para decifrar o mundo, passa a ser mais um dos fatores que o embaralham.
&Eacute; como se os fatos n&atilde;o tivessem rela&ccedil;&atilde;o. Depois de reduzir a uma meia d&uacute;zia de adjetivos pejorativos um bilion&aacute;rio e duas vezes eleito presidente, - assessorado por pensadores e especialistas entre os mais renomados do planeta, muitos deles PHDs nas principais universidades - o jornalismo simplesmente segue em frente.
A histeria j&aacute; tinha sido implantada, junto com ela um sentimento de caos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ac586662-dfbf-431f-b4aa-5ad31e91b1c2.jpg?width=1536&amp;height=1024" alt="A Forma De Gritar Pra Chamar Atencao Da Massa (prompt de Matheus Carvalho)">
Agora vir&atilde;o outras an&aacute;lises: Donald Trump recuou diante do cen&aacute;rio mundial, diante da rea&ccedil;&atilde;o de outras na&ccedil;&otilde;es, do mercado interno, ou at&eacute;, pasmem, da opini&atilde;o p&uacute;blica&hellip; Certamente, ningu&eacute;m vai dar margem para a possibilidade de estarem mexendo as pe&ccedil;as do xadrez por estrat&eacute;gia. &Eacute; dif&iacute;cil, daqui, com as informa&ccedil;&otilde;es dadas, fazer essa an&aacute;lise.
Mas o que d&aacute; para dizer &eacute; que um estrago foi feito com interpreta&ccedil;&otilde;es hist&eacute;ricas a respeito de decis&otilde;es e encaminhamentos que foram tomados pelos adultos na sala.
&Eacute; claro que Trump pode errar. Que suas medidas podem ser contestadas. Mas uma cobertura respons&aacute;vel exige mais do que a simples ridiculariza&ccedil;&atilde;o. Um outro favor que o jornalismo prestaria para os seus clientes era aprofundar quais pessoas, quais corpora&ccedil;&otilde;es ganharam muito dinheiro, quais d&iacute;vidas p&uacute;blicas aumentaram ou diminuiram com esse movimento pendular. Exige investigar quem se beneficiou com as quedas e altas da bolsa. Quais fundos lucraram com a volatilidade. Quais governos emitiram mais d&iacute;vidas. Quem ganhou, quem perdeu &mdash; e por qu&ecirc;.
Mas isso exigiria c&aacute;lculos. E, talvez, coragem. Ou pelo menos um pouco de humildade intelectual. A de reconhecer que, muitas vezes, as decis&otilde;es que movimentam o mundo s&atilde;o tomadas por &ldquo;adultos na sala&rdquo; &mdash; que podem estar errados, sim, mas raramente agem sem estrat&eacute;gia.
Infelizmente, ainda estamos presos a um jornalismo que prefere ouvir o barulho da histeria ao sil&ecirc;ncio do pensamento. Reflex&otilde;es que n&atilde;o faltam no pragmatismo com que os donos do poder, geralmente, preferem agir.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2b6c435f-0633-4e19-af44-dfbf6b5e9a50.jpg?width=1536&amp;height=1024" alt="Os Adultos Na Sala Fazem Tudo Com Planejamento (prompt de Matheus Carvalho)">
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O sorteio da loteria federal, feito pela <a href="https://aratuon.com.br/educacao/caixa-abre-selecao-para-estagiarios-de-nivel-medio-tecnico-e-superior" target="_blank" rel="noopener">Caixa Econ&ocirc;mica</a>, mostrou que os concursos da Mega-Sena e da Quina, sorteados nesta quinta-feira (8), acumularam. J&aacute; a Lotof&aacute;cil teve tr&ecirc;s apostadores que acertaram as 15 dezenas e garantiram quase R$ 600 mil cada.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/fa73b553-46be-4069-9668-adf6ac32a9b7.jpg?width=1184&amp;height=856" alt="Confira o resultado de Mega-Sena, Quina e Lotof&aacute;cil, nesta quinta-feira. Foto: Ag&ecirc;ncia Brasil">
Confira os n&uacute;meros sorteados:
Lotof&aacute;cil - 3386 | 01 - 02 - 03 - 04 - 05 - 08 - 11 - 13 - 15 - 16 - 19 - 20 - 21 - 22 - 23
Quina - 6724 | 12 - 13 - 22 - 54 - 74
Mega-Sena - 2860 | 02 - 05 - 17 - 24 - 38 - 57
Sem os acertadores, os pr&ecirc;mios de Mega-Sena e Quina acumularam para R$ 45 milh&otilde;es e R$ 11,5 milh&otilde;es, respectivamente.
A Lotof&aacute;cil e a Quina possuem sorteios di&aacute;rios e as apostas m&iacute;nimas custam R$ 3 e R$ 2,50, respectivamente. J&aacute; a Mega tem sorteios toda ter&ccedil;a, quinta e s&aacute;bado, com apostas custando R$ 5. As apostas podem ser feitas at&eacute; &agrave;s 19h de cada dia, em casas lot&eacute;ricas conveniadas &agrave; Caixa, ou <a href="https://loterias.caixa.gov.br/Paginas/default.aspx" target="_blank" rel="noopener">pela internet.</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7cd62f93-957b-4d66-9f73-3fe76f9c77a2.png?width=1280&amp;height=756" alt="Foto: Caixa Econ&ocirc;mica">

Um homem foi preso nesta quinta-feira (8), acusado de se passar por policial civil para praticar extors&atilde;o na <a href="https://aratuon.com.br/interior/ministerio-publico-recomenda-afastamento-de-parentes-de-prefeita-em-muritiba" target="_blank" rel="noopener">cidade de Muritiba</a>, a cerca de 114 km de Salvador. O suspeito foi localizado em sua resid&ecirc;ncia, no distrito de S&atilde;o Jos&eacute; do Itapor&atilde;, durante opera&ccedil;&atilde;o que contou com equipes da 4&ordf; Coordenadoria Regional de Pol&iacute;cia do Interior (Coorpin), da Coordena&ccedil;&atilde;o de Apoio T&eacute;cnico e T&aacute;tico &agrave; Investiga&ccedil;&atilde;o (CATTI/Leste) e da Delegacia Territorial local.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9e88848e-2430-4d95-9355-7ed8da5aced4.jpeg?width=1024&amp;height=768" alt="O homem se apresentava como agente da Pol&iacute;cia Civil e exigia dinheiro das v&iacute;timas mediante amea&ccedil;as. Foto: Ascom/PC-BA">
Segundo a investiga&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Civil, o homem j&aacute; havia atuado como auxiliar administrativo na Delegacia Territorial de Muritiba cerca de um ano atr&aacute;s. Desde ent&atilde;o, apesar de ter sido desligado da fun&ccedil;&atilde;o, ele continuava a se apresentar como policial, oferecendo resolu&ccedil;&atilde;o de problemas &agrave;s v&iacute;timas e exigindo pagamentos pelos servi&ccedil;os. H&aacute; relatos de que ele utilizava amea&ccedil;as graves como forma de coa&ccedil;&atilde;o.
Durante o cumprimento dos mandados de pris&atilde;o preventiva e de busca e apreens&atilde;o domiciliar, os agentes encontraram diversos itens que refor&ccedil;am a acusa&ccedil;&atilde;o de<a href="https://aratuon.com.br/curiosidades/juiz-aposentado-usava-nome-falso-ha-mais-de-40-anos-veja-o-que-se-sabe" target="_blank" rel="noopener"> usurpa&ccedil;&atilde;o de fun&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica</a>, como celulares, fardas da Pol&iacute;cia Civil da Bahia, coldres e cinto t&aacute;tico.
O material foi apreendido e encaminhado, junto com o suspeito, para a Delegacia Territorial de <a href="https://aratuon.com.br/interior/mais-de-65-mil-cigarros-ilegais-do-paraguai-sao-apreendidos-em-feira" target="_blank" rel="noopener">Santo Ant&ocirc;nio de Jesus</a>. O homem passou pelos exames de praxe e segue &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a. A Pol&iacute;cia Civil segue apurando o caso para identificar outras poss&iacute;veis v&iacute;timas e eventuais c&uacute;mplices.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/fa5dc860-5b97-40f6-ba6b-3c9a2e398c67.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="O caso ocorria na Delegacia Territorial de Muritiba. Foto: Prefeitura de Muritiba">

A Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF) apreendeu mais de 65 mil ma&ccedil;os de cigarros ilegais do Paraguai na noite desta quarta-feira (7), na BR-101, em <a href="https://aratuon.com.br/interior/moradores-sentem-ocorrencias-de-dois-tremores-de-terra-em-sao-miguel-das-matas" target="_blank" rel="noopener">S&atilde;o Miguel das Matas,</a> interior da Bahia. A apreens&atilde;o ocorreu ap&oacute;s uma persegui&ccedil;&atilde;o iniciada por volta das 22h10, em frente &agrave; unidade da PRF no km 265 da rodovia.<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/46dc4f49-f196-42e1-8520-3d78f615866e.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="A Carga de cigarros ilegais veio do Paraguai e foi abandonada ap&oacute;s fuga do motorista em S&atilde;o Miguel das Matas. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/PRF">
Durante uma fiscaliza&ccedil;&atilde;o, agentes deram ordem de parada a uma van de carga. O motorista desobedeceu ao comando e iniciou fuga em alta velocidade, realizando manobras perigosas e ultrapassagens proibidas.
O acompanhamento t&aacute;tico se estendeu por alguns quil&ocirc;metros at&eacute; que o condutor abandonou o ve&iacute;culo e fugiu a p&eacute;. Ele ainda n&atilde;o foi localizado.
Ao inspecionarem o<a href="https://aratuon.com.br/interior/messi-cao-farejador-da-prf-encontra-drogas-em-bagagem-de-onibus" target="_blank" rel="noopener"> compartimento de carga da van</a>, os policiais encontraram diversas caixas contendo 65.500 ma&ccedil;os de cigarros de origem estrangeira, sem documenta&ccedil;&atilde;o legal de importa&ccedil;&atilde;o. A carga foi encaminhada &agrave; Delegacia da Pol&iacute;cia Federal, onde foi registrada a ocorr&ecirc;ncia de contrabando e instaurado inqu&eacute;rito para investiga&ccedil;&atilde;o do caso.
Segundo a PRF, <a href="https://aratuon.com.br/saude/redes-sociais-tem-48h-para-remover-anuncios-de-cigarros-eletronicos" target="_blank" rel="noopener">o contrabando de cigarros</a> prejudica os cofres p&uacute;blicos, uma vez que n&atilde;o h&aacute; recolhimento de impostos, e representa risco &agrave; sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o, devido &agrave; aus&ecirc;ncia de controle de qualidade e higiene na fabrica&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, esse tipo de crime costuma estar associado a outras pr&aacute;ticas il&iacute;citas, como tr&aacute;fico de drogas, armas e roubo de ve&iacute;culos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/848b4606-d381-49e2-8ba8-51202114c20f.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="A a&ccedil;&atilde;o aconteceu na BR-101 e resultou na apreens&atilde;o de cigarro contrabandeado avaliado em milhares de reais. Foto: Google Maps">

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