“Se algo estiver errado, apuraremos”, diz Bolsonaro ao falar sobre vacina Covaxin
O Planalto afirma que as vacinas negociadas ainda não foram pagas e que não houve superfaturamento na compra de R$ 20 milhões de doses acordadas.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (24/6), que o governo tem o compromisso de apurar “se algo estiver errado", mas que está a 2 anos e meio sem atos de corrupção. O presidente citou que o Brasil não recebeu “uma dose sequer” da Covaxin, vacina indiana alvo de suspeitas de irregularidades em seu contrato de acordo com o deputado Luis Miranda (DEM-DF).
“O governo está completando 2 anos e meio sem uma acusação sequer de corrupção. Não adianta inventar vacina porque não recebemos uma dose sequer dessa que entrou na ordem do dia da imprensa ontem. Nós temos o compromisso [de que] se algo estiver errado, apuraremos. Mas, graças a Deus, até o momento graças a qualidade de nossos ministros não temos um só ato de corrupção em 2 anos e meio. Quem podia esperar isso daí?”, declarou em evento em Jucurutu, no Rio Grande do Norte.
O Planalto afirma que as vacinas negociadas ainda não foram pagas e que não houve superfaturamento na compra de R$ 20 milhões de doses acordadas. O ministro Onyx Lorenzoni (Secretaria Geral) afirmou nesta última quarta-feira (23/6) que Miranda e seu irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda, serão investigados por denunciação caluniosa.
Mais cedo, o ministro disse em entrevista à Rádio Bandeirantes que o ex-ministro Eduardo Pazuello e o então secretário executivo da pasta, Elcio Franco, investigaram o contrato de aquisição da Covaxin, a pedido de Bolsonaro, e não identificaram “nada” de irregular.
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