<pre style="text-align: justify;">
Foto:Ilustrativa/Pexels</pre>

&nbsp;

Bom, usando minha express&atilde;o de exagero, venho lhe dar uma p&eacute;ssima not&iacute;cia: voc&ecirc; ainda vai falar mais 1.114 vezes!

Hoje vamos falar sobre desenvolvimento de pessoas e sobre a t&atilde;o necess&aacute;ria habilidade de resili&ecirc;ncia e determina&ccedil;&atilde;o dos l&iacute;deres com seus times. Quando estamos atuando com forma&ccedil;&atilde;o de lideran&ccedil;as ou diretamente nas consultorias com executivos, ouvimos com muita frequ&ecirc;ncia frases como:

<ul style="margin-left: 40px;">
	<li style="text-align: justify;">Mas, eu j&aacute; falei. Por que eu tenho que falar tudo de novo?</li>
	<li style="text-align: justify;">Mas eu j&aacute; disse o que fazer.</li>
	<li style="text-align: justify;">Parece que a pessoa n&atilde;o presta aten&ccedil;&atilde;o.</li>
	<li style="text-align: justify;">N&atilde;o acredito que tenho que fazer tudo.</li>
	<li style="text-align: justify;">Mas isso &eacute; &oacute;bvio!</li>
</ul>

&nbsp;

Isso acontece por uma s&eacute;rie de raz&otilde;es. Aquilo est&aacute; claro para voc&ecirc;! N&atilde;o necessariamente est&aacute; claro para o outro.

Vamos fazer aqui um exerc&iacute;cio? Quando voc&ecirc; educa uma crian&ccedil;a, &eacute; s&oacute; uma vez que voc&ecirc; pede para que ela apague a luz do banheiro ou arrume o guarda-roupa ou ainda n&atilde;o deixe a roupa no ch&atilde;o? N&atilde;o.

Eu n&atilde;o quero dizer com isso que devemos lidar com adultos como se fossem crian&ccedil;as, n&atilde;o &eacute; isso. Mas podemos fazer uma rela&ccedil;&atilde;o com o n&atilde;o saber. O que quero construir com voc&ecirc;s &eacute; o entendimento que as pessoas n&atilde;o sabem por variados motivos. Essa &eacute; uma pergunta s&aacute;bia a se fazer:

Por que as pessoas n&atilde;o sabem?

Se acreditamos que nossos filhos erram por n&atilde;o saberem podemos fazer a mesma rela&ccedil;&atilde;o com nossas equipes ao entender que muitos n&atilde;o sabem. Nossos colaboradores n&atilde;o sabem, desconhecem &agrave;s vezes muitas coisas por uma s&eacute;rie de raz&otilde;es: Pela forma como aprenderam, como foram estimuladas a aprender. Pelas suas capacidades cognitivas, por como gerenciam suas emo&ccedil;&otilde;es, por suas habilidades de escuta, nossa, s&atilde;o tantas as raz&otilde;es. Por nossa defici&ecirc;ncia educacional, pela condi&ccedil;&atilde;o sociocultural e por a&iacute; vai.

Al&eacute;m disso, nossas aptid&otilde;es s&atilde;o distintas, portanto o n&iacute;vel de aprendizado de cada um vai variar.

Vamos imaginar que voc&ecirc; aceitou isso bem, mas naturalmente deve se perguntar sobre o que pode fazer para ser mais efetivo e obter melhor entendimento do seu liderado.

Vamos construir isso juntos? Algumas considera&ccedil;&otilde;es a seguir que espero servir para inspirar sua conduta com o time.

<ul style="margin-left: 40px;">
	<li style="text-align: justify;">Mude a forma de falar. Se repetir do mesmo jeito, os resultados ser&atilde;o naturalmente os mesmos. Voc&ecirc; precisa falar para o outro entender.</li>
	<li style="text-align: justify;">Cheque entendimento. Depois que voc&ecirc; falar pergunte, por exemplo: o que voc&ecirc; entendeu do que eu falei? Pe&ccedil;a para a pessoa explicar com suas pr&oacute;prias palavras e ao final, reforce o que voc&ecirc; disse e o entendimento dela.</li>
	<li style="text-align: justify;">Se voc&ecirc; precisa orientar sobre alguma atividade, algo que gosto muito &eacute; de fazer primeiro e depois pedir que ela execute a atividade, ou seja: primeiro voc&ecirc; faz e o seu liderado observa. Depois, voc&ecirc; inverte a ordem, pede para seu liderado fazer a atividade em quest&atilde;o e voc&ecirc; observa. Depois, voc&ecirc;s trocam percep&ccedil;&otilde;es e aprendizados e seguem para mais uma rodada.</li>
	<li style="text-align: justify;">Ou ent&atilde;o, ainda nessa linha de atividades, deixe a pessoa executar e fique ao lado observando. Ao final, pergunte qual foi o aprendizado / entendimento dela e ratifique a orienta&ccedil;&atilde;o.</li>
</ul>

&nbsp;

Acima de tudo experimente fazer um comparativo: se Einstein viesse falar com voc&ecirc; de f&iacute;sica qu&acirc;ntica; se Mozart viesse falar de m&uacute;sica cl&aacute;ssica; se Picasso lhe pedisse para pintar um quadro exatamente como o dele, ou seja, se qualquer uma destas pessoas falasse com voc&ecirc; sobre algo que ignora ou n&atilde;o tenha nenhum entendimento / habilidade, possivelmente eles teriam que falar com voc&ecirc; 1.114 vezes.

Ent&atilde;o, se todos n&oacute;s desconhecemos muito, este &eacute; o ponto de partida principal para lidar melhor com as limita&ccedil;&otilde;es das nossas equipes.

Deixo amorosamente esta reflex&atilde;o para a sua semana!

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do&nbsp;Aratu On.

<pre style="text-align: justify;">
Foto: ilustrativa/Pexels</pre>

&nbsp;

Como voc&ecirc; encara o seu trabalho?&nbsp;

Na semana passada falamos sobre o c&eacute;u azul e o prop&oacute;sito da nossa carreira.&nbsp;E, seguindo nessa linha, mas avan&ccedil;ando para aspectos mais pr&aacute;ticos, o que o trabalho representa para voc&ecirc;?&nbsp;

Um mal necess&aacute;rio? Uma forma de pagar as contas? Motivo de tens&atilde;o absoluta?&nbsp;

Quero emprego e n&atilde;o trabalho! J&aacute; ouviram isso? Ou j&aacute; falaram?&nbsp;

O trabalho &eacute; uma das dimens&otilde;es mais importantes na vida do ser humano. &Eacute; onde se concentra a maior parte das nossas horas de vida. &Eacute; o que permite, &agrave; grande maioria das pessoas, viver material e socialmente.&nbsp;

Por isso, nosso trabalho nunca deveria ser visto ou sentido como um sacrif&iacute;cio, mas sim como um sacro-of&iacute;cio: algo sagrado, que nos ajuda a transcender, a estar atuante e presente no mundo e na sociedade.&nbsp;

Se concordamos que ele tem este valor, ent&atilde;o hoje gostaria de destacar um aspecto espec&iacute;fico: acredito que perdemos a no&ccedil;&atilde;o da import&acirc;ncia do preparo, do esfor&ccedil;o, da dedica&ccedil;&atilde;o e da resili&ecirc;ncia necess&aacute;rios para a conquista dos nossos objetivos relacionados ao trabalho. Queremos tudo para j&aacute;, r&aacute;pido e f&aacute;cil. Ent&atilde;o, qualquer coisa que se oponha a isso, torna-se sacrif&iacute;cio! Um peso! Uma dor insurport&aacute;vel.&nbsp;

Vamos l&aacute;&hellip;pol&ecirc;mica &agrave; vista! Para come&ccedil;o de conversa, essa forma de querer/encarar a vida profissional e o trabalho, me parece especialmente imatura e infantil, no sentido literal da palavra e n&atilde;o pejorativo. Observem as crian&ccedil;as. Quando querem alguma coisa, geralmente querem naquele momento! E se n&atilde;o conseguem, reclamam, choram, esperneiam e fazem bico. Como dizia ao meu filho quando ele era pequeno, viram tucanos!&nbsp;

Percebem o que dizia acima? Se surge um problema e n&atilde;o consigo resolver, me estresso e&hellip; &ldquo;ahhh, meu Deus, tudo que porre!&rdquo; (birra). Se algo diferente do que estava acostumado a fazer me &eacute; solicitado&hellip;&rdquo;ah, n&atilde;o sei se quero, n&atilde;o est&aacute; no meu escopo, vai dar muito trabalho&rdquo; (reclama&ccedil;&atilde;o). Se um cliente exige mais, cobra mais, provoca mais&hellip; &quot;ahhh, que saco!&quot;&nbsp;(esperneio). Se meu l&iacute;der me chama aten&ccedil;&atilde;o, corrige, reorienta, mas n&atilde;o foi do meu jeito ou como eu queria&hellip; &quot;ahhh, que injusto&quot; (choro). Ao final de tudo isso, um bico gigante mas menos bonito e colorido do que o do Tucano.&nbsp;

As situa&ccedil;&otilde;es acima s&atilde;o a regra do jogo, fazem parte da lida. Claro que n&atilde;o estou considerando desvios de conduta, como l&iacute;deres que assediem, trabalhos em condi&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias ou desumanas ou qualquer desvio de conduta &eacute;tica. Fora isso, vou amorosamente provocar voc&ecirc;s: &ldquo;se n&atilde;o aguenta carnaval, pe&ccedil;a micareta. Se n&atilde;o aguenta micareta, pe&ccedil;a lavagem. Se n&atilde;o aguenta lavagem, a&iacute; meu amigo, vamos repensar a vida!&quot;. Por que o mundo n&atilde;o &eacute; para os fracos! Vivemos tempos desafiadores, o mundo BANI. Em outro texto vou explorar esse conceito um pouco mais, por&eacute;m,&nbsp;por ora, vamos refletir sobre como precisamos nos posicionar frente ao trabalho e torn&aacute;-lo algo sagrado nas nossas vidas.&nbsp;

Aqui quero especialmente fazer uma provoca&ccedil;&atilde;o para as novas gera&ccedil;&otilde;es: car&iacute;ssimas jovens pessoas, voc&ecirc;s precisam ralar. Precisam engrossar o couro.&nbsp;

Sei que voc&ecirc;s j&aacute; nasceram conectados, &aacute;geis, agitados, tecnol&oacute;gicos, ansiosos, porque &eacute; esse o mundo atual. Enquanto os mais velhos tiveram e tem que se adaptar e aprender a duras penas, voc&ecirc;s j&aacute; nasceram sabendo! Ah&aacute;!! E, essa for&ccedil;a, tamb&eacute;m &eacute; sua fraqueza, porque os deixou um tanto arrogantes e pouco resilientes. Com baix&iacute;ssima toler&acirc;ncia &agrave; frustra&ccedil;&otilde;es, decep&ccedil;&otilde;es e perdas.&nbsp;

Vamos encontrar um caminho de equil&iacute;brio?&nbsp;

Me assusta ver muitas pessoas perseguindo o caminho f&aacute;cil, porque alguns conseguiram e agora vendem o caminho f&aacute;cil. Ser&aacute; que foi facil?&nbsp;

N&oacute;s inspirarmos com carreiras que brotam no Tik Tok, Instagram e&hellip;isso quer dizer que todas as pessoas do mundo vai alcan&ccedil;ar isso? Percebem que a conta n&atilde;o fecha?&nbsp;

Ah, ent&atilde;o voc&ecirc; est&aacute; sugerindo que eu desista dos meus sonhos, que seja mais um, que fa&ccedil;a igual a todo mundo? De jeito nenhum! Estou te convidando a colocar o p&eacute; no ch&atilde;o.&nbsp;

Pois &eacute;&hellip; na Bahia, no Carnaval, os cantores gritam de cima do trio: tira o p&eacute; do ch&atilde;o!&nbsp;

Vejam que analogia maravilhosa. Para voc&ecirc; tirar ele de l&aacute;, ele precisa estar&nbsp;l&aacute; antes! N&atilde;o &eacute; &#39;tira o p&eacute; das nuvens&#39;, &eacute; tira o p&eacute; do ch&atilde;o!

Seu sonho pode estar l&aacute; c&eacute;u azul e sua meta &eacute; chegar l&aacute;, mas precisamos de algumas coisas, entre elas, um realismo pragm&aacute;tico ou um pragmatismo realista, s&oacute; para ficar bem claro!&nbsp;

Querem um exemplo? Por que &eacute; que 87% das empresas fecham antes do segundo ano de vida e 89% dos neg&oacute;cios familiares n&atilde;o ultrapassam a primeira gera&ccedil;&atilde;o? Muitas raz&otilde;es e podem ter certeza que, dentre elas, encontra-se a falta deste realismo/pragmatismo.&nbsp;

C&oacute;mo podemos desenvolver esse pragmatismo/realismo? Como j&aacute; sabem, aqui n&atilde;o est&atilde;o receitas prontas nem verdades absolutas, mas parte do que vejo dar certo comigo e com muitos dos meus clientes. Espero que possa te inspirar.&nbsp;

- Estar consciente da sua escolha - Se precisar repensar, reavaliar e mudar a rota, fa&ccedil;a isso;

- Ter um mentor - Aprendemos o tempo todo. Aprendemos o que fazer e o que n&atilde;o fazer com as pessoas. Escolha algu&eacute;m de sua confian&ccedil;a que possa te apoiar no seu processo de amadurecimento;

- Desenvolver a humildade para aprender aceitando que n&atilde;o sabe tudo - Pois &eacute;, a ideia aqui &eacute; sermos socr&aacute;ticos, saber que nada sabemos. Tornar isso n&atilde;o um conceito filos&oacute;fico, mas uma pr&aacute;tica di&aacute;ria;

- Trabalhar continua e arduamente sua intelig&ecirc;ncia emocional - Olha a terapia chegando a&iacute;, gente! Olha a medita&ccedil;&atilde;o na &aacute;rea! Olha a atividade f&iacute;sica diminuindo cortisol e aumentando endorfina. Olha a alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel te dando mais clareza mental! S&atilde;o alguns caminhos para deixar suas emo&ccedil;&otilde;es devidamente ajustadas;

- Ressignificar o sentido do trabalho na sua vida - Acredito que esse &uacute;ltimo passo vir&aacute; naturalmente como consequ&ecirc;ncia dos anteriores. Depende de voc&ecirc; e de suas escolhas.&nbsp;

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do&nbsp;Aratu On.

<pre style="text-align: justify;">
Foto: ilustrativa/Pexels</pre>

&nbsp;

Vamos falar de carreira, hoje? Estou inspirada neste momento pelo lugar onde me encontro. Estou, literalmente, nas alturas, em um voo, a caminho de duas semanas de f&eacute;rias, e &eacute;&nbsp;neste espa&ccedil;o que escrevo nosso texto semanal.&nbsp;

Uma das coisas que fazemos aqui na empresa &eacute; orientar/&ldquo;mentoriar&rdquo; profissionais nos seus processos de carreira.&nbsp;

Normalmente, as pessoas chegam desgastadas, cansadas, estressadas, frustradas, angustiadas, cheias de d&uacute;vidas e, &agrave;s vezes, com um bocado de tudo isso a&iacute;!&nbsp;Os motivos s&atilde;o bastante variados, e algumas das dores s&atilde;o:

- Terem escolhido muito cedo o que iriam fazer para o resto da vida e n&atilde;o terem se encontrado. Ta&iacute; um neg&oacute;cio que considero tenso e at&eacute; cruel. Imagine, aos 17, 18 anos escolher algo que tende a representar a maior parte do seu tempo &uacute;til;

- E a&iacute;, isso naturalmente traz o outro motivo: n&atilde;o estar feliz com o que faz. &Eacute; um leque amplo aqui. Pode ser a fun&ccedil;&atilde;o, a empresa, as rela&ccedil;&otilde;es de lideran&ccedil;a, o ambiente, mas o fato &eacute; que o olho n&atilde;o brilha mais, ou, pior ainda, nunca brilhou (!);

- Ter medo de mudar. Vejam a&iacute; que tem uma sequ&ecirc;ncia dolorosa: n&atilde;o escolhi bem ou n&atilde;o sabia o que escolher, n&atilde;o fiquei feliz ao longo da trajet&oacute;ria, mas me acomodei de alguma forma e tenho medo de mudar. E se der errado? E se for pior do que est&aacute;? E se? E se? E se&hellip;?&nbsp;

-&nbsp;E, fechando nossa trilha de dor na carreira, agora entra um elemento nefasto! Vou mesmo usar essa palavra, porque&nbsp;&eacute; quando&nbsp;fecho essa condi&ccedil;&atilde;o sendo algemado com correntes de ouro! Quando tenho t&iacute;tulos, status, remunera&ccedil;&atilde;o alta, benef&iacute;cios diferenciados, b&ocirc;nus sedutores, mas&hellip; n&atilde;o h&aacute; batidas no meu cora&ccedil;&atilde;o, a n&atilde;o ser as que s&atilde;o causadas pela tens&atilde;o. E essas, ao cardiologista, ou pior ainda, ao caix&atilde;o me levar&atilde;o! Antes da hora&hellip;

Falei que era nefasto e at&eacute; rimei para chamar a aten&ccedil;&atilde;o de voc&ecirc;s. E como resolvemos?&nbsp;

N&atilde;o tenho f&oacute;rmulas m&aacute;gicas, receitas fabulosas ou caminhos mirabolantes. Na trajet&oacute;ria de um processo deste com o cliente e aqui como insights, meu papel essencialmente, &eacute; lhe mostrar:

1) que depende de voc&ecirc;;

2) que existem caminhos;

3) que portas podem ser abertas e trabalharemos juntos nisso;

4) que h&aacute; que se planejar, dedicar e executar. E, como costumo brincar, ser seu esp&iacute;rito obsessor do bem. Meus clientes ganham um b&ocirc;nus: contratam uma executiva de carreira e ganham de brinde um encosto! 😉

Ainda que bem humorado, aqui a ideia &eacute; te levar &agrave; sua redescoberta. Que voc&ecirc; chegue &agrave; condi&ccedil;&atilde;o de ter uma profunda sensa&ccedil;&atilde;o de prop&oacute;sito, de bem estar, de realiza&ccedil;&atilde;o. Quando voc&ecirc; acordar, ainda que cansado(a), sinta que toda a energia do que pode fazer e vibre, sabendo, no fundo do seu cora&ccedil;&atilde;o, que seu novo dia &eacute; uma carta aberta de possibilidades! Que voc&ecirc; vai conversar, discutir, discordar, duvidar, entregar, e que tudo isso &eacute; a express&atilde;o da sua realiza&ccedil;&atilde;o, da sua escolha, da sua contribui&ccedil;&atilde;o para as pessoas e para o mundo! Seja qual for o tamanho do &ldquo;seu mundo&rdquo; ele precisa de voc&ecirc;! Mas, voc&ecirc; s&oacute; entregar&aacute; o essencial, se estiver conectado(a) com o que efetivamente&nbsp;faz sentido para voc&ecirc;! &nbsp;

Saber que pode fazer a diferen&ccedil;a! Saber que pode ser diferente! N&atilde;o se trata aqui de vaidade. Recorro ao mestre Paulo Freire que falava sobre a alegria contida, interior, mas presente, de se reconhecer e se ver no caminho certo.&nbsp;

Mas, como primeiro precisamos pensar em nos fortalecer, cuidar da gente para depois cuidar do outro, tal qual durante o voo, se algo ocorre primeiro precisamos colocar a mascara na gente e depois nos demais, quero te deixar algumas amorosas provoca&ccedil;&otilde;es sobre o nosso tema de hoje:

Voc&ecirc; tem feito a diferen&ccedil;a na sua vida?&nbsp;

Voc&ecirc; est&aacute; realizado(a) com sua escolha de carreira?

Voc&ecirc; est&aacute; no seu c&eacute;u azul ou subindo at&eacute; ele?&nbsp;

Se rolou pelo menos um n&atilde;o para qualquer uma das perguntas acima, meu/minha leitor(a) amigo(a), como diria minha av&oacute;: &ldquo;Avie&rdquo;! Tome uma provid&ecirc;ncia! O tempo urge! E, sua vida profissional &eacute; valorosa demais para ser entregue &agrave; merc&ecirc; das circunst&acirc;ncias!&nbsp;

Vai ser f&aacute;cil? N&atilde;o! Vai dar trabalho? Sim! Mas, finalizo com Richard Bach. Que ele inspire suas pr&oacute;ximas escolhas e decis&otilde;es de vida e carreira.&nbsp;

&ldquo;Se nunca abandonas o que &eacute; importante para ti, se te importas tanto a ponto de estares disposto a lutar para obt&ecirc;-lo, asseguro-te que tua vida estar&aacute; plena de &ecirc;xito. Ser&aacute; uma vida dura, porque a excel&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil, mas valer&aacute; a pena!&quot;

Um c&eacute;u azul para voc&ecirc;!&nbsp;

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do&nbsp;Aratu On.

<pre style="text-align: justify;">
Foto: ilustrativa/Pexels</pre>

&nbsp;

Uau! Nesta semana iremos comemorar a chegada da Primavera. Ent&atilde;o, nossa reflex&atilde;o ser&aacute; um&nbsp;mimo para nossa autoestima, bem querer, respeito e cuidado que com certeza se estende para&nbsp;nosso ambiente de trabalho! 
 
Uns anos atr&aacute;s, uma amiga rec&eacute;m-separada me liga e dispara:&nbsp; 
- Estou apaixonada como nunca estive antes! 
A separa&ccedil;&atilde;o havia sido brusca, violenta, e fiquei feliz por minha amiga. A felicidade logo se tornaria tamb&eacute;m uma surpresa. Continua ela: 
- Nunca fui t&atilde;o amada como agora! Mas estou preocupada com a sua rea&ccedil;&atilde;o... 
Bom, a esta altura pensei que ela tivesse resolvido voltar para o marido brucutu e j&aacute; estava a&nbsp;preparar o serm&atilde;o, quando ela continua: 
- Sabe aqueles buqu&ecirc;s de rosas colombianas que ganhei? Pois &eacute;, foram delA! &Eacute; isso, estou amando&nbsp;e sendo muito, muito amada por uma colega do meu trabalho.

Considerando a base de respeito &agrave; diversidade como condi&ccedil;&atilde;o humana essencial para o bem&nbsp;viver, esclare&ccedil;o que minha surpresa s&oacute; aconteceu porque ela nunca havia manifestado interesse&nbsp;por mo&ccedil;as, mas, enfim, ela estava feliz, eu lhe disse que essa era a &uacute;nica coisa que importava e&nbsp;que n&atilde;o se preocupasse com a opini&atilde;o de ningu&eacute;m, j&aacute; que estava t&atilde;o encantada, amada e realizada. Bom, foi para isso que viemos a este mundo, n&atilde;o?

Mas, n&atilde;o vamos falar da rela&ccedil;&atilde;o homoafetiva&nbsp;da minha amiga. Voltemos &agrave;s rosas colombianas.&nbsp;Aqui, al&eacute;m de felicidade e surpresa, preciso confessar que outro sentimento tomou conta de&nbsp;mim: inveja. Sim, um dos sete pecados capitais bem ali, juntinho de mim, tudo isso por conta das&nbsp;benditas rosas colombianas. Era uma inveja do bem, se &eacute; que isso existe, mas estava l&aacute;.

Primeiro &eacute; importante registrar que as rosas exercem total fasc&iacute;nio sobre mim. Amarelas,&nbsp;principalmente, mas sou apaixonada por todas e em um casamento fui apresentada &agrave;s rosas&nbsp;colombianas. N&atilde;o sei se voc&ecirc;s j&aacute; tiveram a gra&ccedil;a de v&ecirc;-las, mas s&atilde;o profundamente belas. S&atilde;o&nbsp;graciosas, enormes, suaves e imponentes e, caras! Muito, muito caras! No casamento em&nbsp;quest&atilde;o, ganhei uma delas que estava no vaso na sa&iacute;da e fiquei ali, inebriada, olhando aquela&nbsp;rosinha &uacute;nica no meu quarto, tal qual a rosa do Pequeno Pr&iacute;ncipe, &uacute;nica no Universo.

Desse dia em diante implementei uma meta para mim: iria ganhar um buqu&ecirc; de rosas&nbsp;colombianas porque isso me faria feliz. O meu pr&iacute;ncipe encantado iria aparecer montando um&nbsp;cavalo branco, carregando um belo buqu&ecirc; de rosas colombianas vermelhas me dando o beijo que&nbsp;me despertaria e me salvaria da bruxa malvada. Estava decidido. Agora era s&oacute; aparecer o pr&iacute;ncipe.&nbsp;J&aacute; havia dado fim em alguns sapos, ent&atilde;o era s&oacute; esperar, uma hora ia chegar.&nbsp;

Tive alguns outros encontros com as rosas colombianas dos outros, o que era terrivelmente&nbsp;frustrante. E a minha? Onde andar&aacute;?&nbsp;Ser&aacute; semente ainda? J&aacute; ter&aacute; sido plantada? Ou j&aacute; foi colhida? Ser&aacute; que j&aacute; foi importada? Ser&aacute; que&nbsp;os impostos de importa&ccedil;&atilde;o foram pagos direitinho para que elas chegassem aqui? Cad&ecirc;? Ser&aacute;&nbsp;que viriam pessoalmente ou algu&eacute;m faria a entrega? Quantas afli&ccedil;&otilde;es!

Nada de rosa. Alguns amigos e alguns amores ao longo desse per&iacute;odo me presentearam com&nbsp;rosas, nacionais. N&atilde;o, eles n&atilde;o eram financeiramente limitados. N&atilde;o era isso. &Eacute; que n&atilde;o&nbsp;conheciam as tais rosas e, creio, n&atilde;o faziam a menor ideia da minha meta. Bom, talvez alguns conhecessem as rosas e n&atilde;o quisessem pagar o pre&ccedil;o. Melhor pensar nessa possibilidade e&nbsp;trabalhar na terapia.

O fato &eacute; que o tempo foi passando e nada da rosa. Cheguei at&eacute; a me esquecer delas. At&eacute; que hoje&nbsp;surpreendentemente as vi.

Nem amarelas, nem vermelhas, nem rosas. Brancas matizadas com lil&aacute;s. Se algu&eacute;m diz que nunca&nbsp;se apaixonou &agrave; primeira vista, deveria ver minha express&atilde;o ao me deparar com as rosas. O&nbsp;cora&ccedil;&atilde;o bateu acelerado, as m&atilde;os suaram e os olhos ficaram vidrados.

Imediatamente agradeci ao Universo aquele encontro, porque n&atilde;o foi &agrave; toa que reencontrei as&nbsp;minhas rosas. Estou em momento de reencontro e finalmente a minha meta seria atingida e da&nbsp;melhor maneira poss&iacute;vel: n&atilde;o precisamos de um pr&iacute;ncipe para nos fazer feliz, muito menos para&nbsp;nos presentear com rosas colombianas. N&atilde;o estou excluindo a beleza e alegria de um momento&nbsp;assim, s&oacute; afirmo que somos capazes de nos presentear com rosas colombianas diariamente,&nbsp;porque, definitivamente, s&oacute; n&oacute;s somos respons&aacute;veis pela nossa felicidade. Transferir isso a outras&nbsp;pessoas &eacute; perder riqu&iacute;ssimas e talvez &uacute;nicas oportunidades de encontros com a Vida!

Dirigi-me &agrave; mo&ccedil;a do stand e fiz a pergunta crucial: &ldquo;Quanto custa AQUELA rosa?&rdquo;

Bom, preciso informar que n&atilde;o foi poss&iacute;vel comprar um buqu&ecirc; com 12 rosas, ficamos na metade.&nbsp;At&eacute; porque para a felicidade da minha conta banc&aacute;ria, s&oacute; restavam 06 rosas na lojinha. Eu j&aacute; havia&nbsp;comprado rosinhas nacionais para enfeitar a minha casa, ent&atilde;o n&atilde;o era hora de esbanjar.

Mas, valeu a pena. Agora estou aqui, escrevendo para voc&ecirc;s e contemplando um pouquinho de&nbsp;Deus perto de mim. Completamente fascinada, embevecida, inebriada com a beleza da rosa, com&nbsp;meu vinho tinto a me acompanhar e agradecida ao Universo por ter me concedido olhos perfeitos&nbsp;para viver este momento m&aacute;gico. Exagero? Loucura? Penso que n&atilde;o, mas respeito &agrave; opini&atilde;o&nbsp;diversa do meu leitor, leitora amigo(a).

Se me for poss&iacute;vel, para finalizar, queria sugerir a voc&ecirc;s que sa&iacute;ssem agora e &ldquo;comprassem&rdquo; suas&nbsp;&ldquo;rosas colombianas&rdquo;. Ou&ccedil;am uma m&uacute;sica, dancem, comam um doce bem gostoso, fa&ccedil;am amor&nbsp;com que voc&ecirc;s realmente amam. Olhem nos olhos dos seus filhos e lhes digam o quanto s&atilde;o&nbsp;importantes para voc&ecirc;s, ou acariciem os gatinhos, os cachorrinhos, os papagaios.

Porque o meu encontro com as rosas, foi, na verdade, o meu reencontro com minha alma. Quem&nbsp;sabe n&atilde;o acontece o mesmo com voc&ecirc;s?&nbsp;Que nesta primavera, as cores, cheiros e beleza desta esta&ccedil;&atilde;o encham sua vida do que h&aacute; de&nbsp;MELHOR. E, lembrem de levar esta energia para o seu time, seus colegas. Viva as Rosas&nbsp;Colombianas!

P.S.: A minha amiga continua casada com a sua ex-amiga, agora companheira, e ainda continua&nbsp;ganhando rosas colombianas!

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do&nbsp;Aratu On.

Em um mundo repleto de incertezas e dilemas existenciais, somos constantemente bombardeados por comportamentos e tend&ecirc;ncias que, muitas vezes, nos afastam do que realmente importa. A recente popularidade dos <a href="https://aratuon.com.br/variedades/bebe-reborn-de-brinquedo-a-ferramenta-emocional-para-mulheres-adultas" target="_blank" rel="noopener">beb&ecirc;s Reborn</a> &mdash; bonecos hiper-realistas que imitam rec&eacute;m-nascidos &mdash; levanta uma reflex&atilde;o profunda sobre a necessidade humana de se conectar e acolher. No entanto, &eacute; imprescind&iacute;vel questionar: estamos realmente atentos &agrave;s necessidades das crian&ccedil;as que vivem e esperam por um lar?
Enquanto algumas pessoas se entregam &agrave; fantasia de serem pais ou m&atilde;es de um beb&ecirc; de silicone, milhares de crian&ccedil;as reais permanecem em abrigos, ansiando por amor, carinho e uma oportunidade de ter uma vida digna. Muitas delas enfrentam a solid&atilde;o e a car&ecirc;ncia em um mundo que, paradoxalmente, parece cada vez mais conectado, mas que, na verdade, se distancia da realidade das rela&ccedil;&otilde;es humanas. Esses pequenos seres, que precisam de um lar, de um abra&ccedil;o, de algu&eacute;m que se importe de verdade, s&atilde;o frequentemente deixados &agrave; margem. &Eacute; fundamental lembrar que brincar de ser m&atilde;e ou pai, ou construir uma casinha de sonhos, n&atilde;o resolve um dos nossos principais problemas sociais.
Essa reflex&atilde;o nos leva a pensar sobre o que realmente significa ser pai ou m&atilde;e. &Eacute; muito mais do que um ato simb&oacute;lico ou uma experi&ecirc;ncia de consumo. &Eacute; um compromisso profundo, que exige amor incondicional, responsabilidade e, acima de tudo, uma disposi&ccedil;&atilde;o genu&iacute;na para acolher e educar. Ao nos deixarmos seduzir por modismos, corremos o risco de nos desumanizar, de nos robotizarmos em nossas a&ccedil;&otilde;es e pensamentos. Precisamos de calma para refletir sobre nossas escolhas e suas implica&ccedil;&otilde;es.
Al&eacute;m disso, a intera&ccedil;&atilde;o com joguinhos e entretenimentos digitais que, embora possam oferecer uma forma de escapismo, muitas vezes trazem consequ&ecirc;ncias prejudiciais para a sa&uacute;de mental e emocional dos usu&aacute;rios. A linha entre a realidade e a fic&ccedil;&atilde;o se torna t&ecirc;nue, e isso pode ter um impacto significativo em nossa capacidade de nos relacionar com o mundo ao nosso redor. Em vez de buscarmos formas de fugir, que tal voltarmos nossos olhos para a realidade que nos cerca?
&Eacute; hora de refletir sobre o que realmente importa. Ao inv&eacute;s de nos perdermos em ilus&otilde;es, que possamos canalizar nossa energia em a&ccedil;&otilde;es concretas, como promover a ado&ccedil;&atilde;o, apoiar abrigos e trabalhar para que cada crian&ccedil;a tenha a chance de ser acolhida. N&atilde;o devemos permitir que o barulho do mundo nos fa&ccedil;a esquecer a import&acirc;ncia das rela&ccedil;&otilde;es humanas aut&ecirc;nticas.
Portanto, pe&ccedil;o calma e reflex&atilde;o. Que n&atilde;o nos deixemos levar pela superficialidade das modas e tend&ecirc;ncias, mas que, em vez disso, possamos nos conectar com a ess&ecirc;ncia do que significa ser humano. As crian&ccedil;as reais precisam de n&oacute;s, de nossa aten&ccedil;&atilde;o e amor. Vamos transformar a energia e o carinho dedicados aos beb&ecirc;s Reborn em a&ccedil;&otilde;es concretas para ajudar crian&ccedil;as que realmente precisam de um lar. Adotem! Conversem! Dialoguem! Cada gesto conta e pode mudar a vida de uma crian&ccedil;a. Juntos, podemos fazer a diferen&ccedil;a!
*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do Aratu On

A escuta ativa &eacute; uma postura diante da vida. Muitas rela&ccedil;&otilde;es entram em crise n&atilde;o porque falta amor, mas porque falta espa&ccedil;o para o outro existir &mdash; e isso come&ccedil;a na forma como escutamos.
Quando ouvimos com pressa, com julgamento ou s&oacute; esperando a nossa vez de falar, interrompemos mais do que o di&aacute;logo. Interrompemos a confian&ccedil;a.
Escutar com presen&ccedil;a exige coragem: para ficar em sil&ecirc;ncio, para n&atilde;o reagir imediatamente, para lidar com o que a fala do outro desperta em voc&ecirc;.
E exige responsabilidade emocional: saber que, ao escutar, voc&ecirc; n&atilde;o precisa ter uma solu&ccedil;&atilde;o. &Agrave;s vezes, o que o outro mais precisa &eacute; exatamente isso &mdash; ser escutado, n&atilde;o solucionado.
A escuta ativa &eacute; tamb&eacute;m uma forma de devolver humanidade &agrave;s nossas rela&ccedil;&otilde;es. &Eacute; o tipo de habilidade que melhora a vida afetiva, o ambiente de trabalho, a rela&ccedil;&atilde;o com filhos, amigos e com a gente mesma. Se quiser melhorar sua comunica&ccedil;&atilde;o, comece pela escuta. &Eacute; ela quem d&aacute; base para toda troca verdadeira.
Se essa reflex&atilde;o fez sentido para voc&ecirc;, continue me acompanhando nas redes sociais: <a href="https://instagram.com/decidaseexpressar" target="_blank" rel="noopener">@decidaseexpressar</a> e <a href="https://instagram.com/gamatai" target="_blank" rel="noopener">@gamatai</a>. Porque tem muita coisa que a gente pode transformar &mdash; s&oacute; mudando o que cresce aqui dentro.
E n&atilde;o se esque&ccedil;a: o que voc&ecirc; sente, pensa e quer importa.
Decida se expressar. At&eacute; a pr&oacute;xima!
*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do Aratu On.

R&aacute;pido e f&aacute;cil de usar, o PIX &eacute; uma maravilha, n&atilde;o &eacute;? Mas tem gente mal-intencionada por a&iacute;, sempre tentando dar um golpe. Por isso, &eacute; importante ficar esperto e tomar alguns cuidados:
- Se algu&eacute;m te pedir dinheiro e, de repente, prometer ofertas super vantajosas, desconfie. Sempre confirme com a pessoa (por outro e-mail de comunica&ccedil;&atilde;o, &eacute; claro);
- N&atilde;o compartilhe suas senhas e pin do PIX. Mantenha esses dados bem guardados e nunca salve senhas e notas do seu celular;
- Recebeu o link estranho por mensagem ou por e-mail? N&atilde;o clique. Pode ser um golpe para roubar as suas informa&ccedil;&otilde;es;&nbsp;
- Mantenha seu aplicativo de banco e de seu celular sempre atualizados. As atualiza&ccedil;&otilde;es trazem melhorias de seguran&ccedil;a para ajudar voc&ecirc; a proteger os seus dados;
- Use senhas fortes. Se poss&iacute;vel, coloque verifica&ccedil;&atilde;o em duas etapas para dificultar a vida dos golpistas.
Fique de olho e siga as orienta&ccedil;&otilde;es aqui deste v&iacute;deo, que s&atilde;o simples e pode fazer toda a diferen&ccedil;a para a sua seguran&ccedil;a. Vamos ficar atentos e proteger o nosso dinheiro.
*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do Aratu On

Papa Francisco faleceu. O an&uacute;ncio veio como um comunicado formal, breve e universal. O mundo soube instantaneamente &mdash; embora talvez n&atilde;o intimamente. E isso, de muitas maneiras, captura a tens&atilde;o que sua vida, e agora sua morte, tornam vis&iacute;vel: a tens&atilde;o entre a imediatidade da informa&ccedil;&atilde;o e a escassez da presen&ccedil;a.
Ele foi uma pot&ecirc;ncia de comunica&ccedil;&atilde;o e carisma &mdash; profundamente humano. Falava com humor, calor e uma percep&ccedil;&atilde;o incomum. E quando abordava as transforma&ccedil;&otilde;es do nosso tempo, n&atilde;o era a partir do medo ou da ignor&acirc;ncia. Era a partir de uma clareza moral.
Ele n&atilde;o foi o papa mais doutrinal, nem o mais transformador em termos estruturais. Mas foi uma das &uacute;ltimas figuras globais a insistir &mdash; com credibilidade e calor &mdash; em algo que o s&eacute;culo XXI est&aacute; esquecendo aos poucos: que ser humano n&atilde;o &eacute; ser livre de atritos ou otimizado, mas ser vulner&aacute;vel &mdash; tomar tempo, ser interrompido, existir em rela&ccedil;&atilde;o, atrav&eacute;s da presen&ccedil;a, da aten&ccedil;&atilde;o e do corpo.
Ele entendeu que o que est&aacute; em jogo hoje n&atilde;o &eacute; apenas estabilidade econ&ocirc;mica, lideran&ccedil;a tecnol&oacute;gica ou equil&iacute;brio geopol&iacute;tico. &Eacute; algo mais sutil, mais &iacute;ntimo: a forma e o peso da vida humana quando esta &eacute; vivida, cada vez mais, por meio de sistemas que n&atilde;o respiram, n&atilde;o tocam, n&atilde;o choram.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7e6b6951-8701-4b4e-8fcc-f72e52256c55.png?width=1920&amp;height=1080" alt="">
Francisco n&atilde;o era um te&oacute;rico da tecnologia. Nunca falou a linguagem dos c&oacute;digos ou das redes. E, no entanto, entre os l&iacute;deres mundiais, foi um dos mais incisivos em nomear o que a tecnologia corre o risco de nos tirar &mdash; nossa aten&ccedil;&atilde;o uns aos outros.
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/cidade/arcebispo-de-salvador-e-um-dos-oitos-brasileiros-que-estarao-no-conclave" target="_blank" rel="noopener">Arcebispo de Salvador &eacute; um dos sete brasileiros que estar&atilde;o no conclave</a>
Em Laudato Si&rsquo; e em seus apelos por uma &ldquo;cultura do encontro&rdquo;, ele retornava &agrave; mesma ideia fundamental: o ser humano n&atilde;o &eacute; um n&oacute; em uma rede ou um ponto de dados em uma simula&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o fomos feitos para a fluidez absoluta. Somos moldados pelos limites &mdash; e isso n&atilde;o &eacute; uma falha a ser corrigida. &Eacute; o solo da nossa dignidade.
Quando a intelig&ecirc;ncia artificial come&ccedil;ou a dominar o discurso p&uacute;blico, Francisco recusou tanto o p&acirc;nico quanto o fasc&iacute;nio. Em vez disso, ele perguntou se algum sistema, por mais poderoso que fosse, poderia realmente compreender o luto de uma crian&ccedil;a, a d&uacute;vida de uma m&atilde;e, ou o medo silencioso de algu&eacute;m diante da morte. A pergunta n&atilde;o era ret&oacute;rica. Era ontol&oacute;gica.
<blockquote>
"A intelig&ecirc;ncia artificial deve sempre permanecer uma ferramenta, n&atilde;o um substituto para a dignidade humana. Nenhum algoritmo pode captar plenamente a profundidade do sofrimento humano, ou o mist&eacute;rio da liberdade humana."
"Corremos o risco de construir sistemas de intelig&ecirc;ncia que n&atilde;o sabem o que significa chorar."
</blockquote>
Isso teve um impacto incomum &mdash; especialmente porque veio de um homem que chorou pelo mundo, repetidamente.
Ele via claramente que a virtualiza&ccedil;&atilde;o da vida n&atilde;o era apenas uma mudan&ccedil;a t&eacute;cnica. Era &mdash; e &eacute; &mdash; uma mudan&ccedil;a filos&oacute;fica. Estamos migrando para arquiteturas que n&atilde;o exigem corpos, paci&ecirc;ncia ou contradi&ccedil;&otilde;es. A vida est&aacute; cada vez mais otimizada para a dist&acirc;ncia. N&atilde;o dist&acirc;ncia geogr&aacute;fica, mas dist&acirc;ncia ontol&oacute;gica &mdash; entre presen&ccedil;a e pessoa.
Francisco n&atilde;o se op&ocirc;s &agrave; tecnologia. Mas resistiu &agrave; sua tend&ecirc;ncia &agrave; media&ccedil;&atilde;o total. Sua pergunta &mdash; O que estamos desaprendendo? &mdash; permanece sem resposta, e talvez sem solu&ccedil;&atilde;o. Ainda assim, aponta para um di&aacute;logo necess&aacute;rio: se quisermos recuperar a presen&ccedil;a, n&atilde;o ser&aacute; atrav&eacute;s da recusa dos avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos, mas atrav&eacute;s do design (ou redesenho).
J&aacute; h&aacute; sinais de que esse di&aacute;logo est&aacute; se tornando produtivo. No design de IA centrado no ser humano, h&aacute; uma crescente insist&ecirc;ncia na interpretabilidade, no atrito e no contexto &mdash; e n&atilde;o apenas na velocidade ou na efici&ecirc;ncia. H&aacute; interesse em modelos que incorporem a incerteza em vez de apag&aacute;-la &mdash; reconhecendo a ambiguidade em vez de correr para a conclus&atilde;o. Ambos s&atilde;o esfor&ccedil;os para restaurar o espa&ccedil;o da complexidade &mdash; algo de que os relacionamentos humanos dependem. Na arquitetura de plataformas digitais, desenvolvedores est&atilde;o come&ccedil;ando a perguntar como podemos construir para a aten&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o para o v&iacute;cio. Alguns est&atilde;o projetando para a aus&ecirc;ncia &mdash; reintroduzindo a n&atilde;o-linearidade e limites deliberados em interfaces que antes buscavam apenas o fluxo sem atritos.
+ <a href="https://aratuon.com.br/geral/meu-povo-e-pobre-e-eu-sou-um-deles-conheca-a-historia-do-papa-francisco" target="_blank" rel="noopener">'Meu povo &eacute; pobre e eu sou um deles': conhe&ccedil;a a hist&oacute;ria do Papa Francisco</a>
N&atilde;o buscamos um retorno. Nem pureza. Mas talvez existam caminhos futuros em que nossas ferramentas n&atilde;o escondam nossos rostos &mdash; e sim, tornem poss&iacute;vel realmente ver uns aos outros novamente.
Francisco nunca ofereceu uma teoria da tecnologia.
Como observou o The Economist em seu obitu&aacute;rio, o que ele encarnou &mdash; deliberadamente ou n&atilde;o &mdash; foi algo pr&oacute;ximo a uma interface viva. N&atilde;o no sentido computacional, mas no humano: uma superf&iacute;cie de contato entre uma institui&ccedil;&atilde;o milenar e um mundo fragmentado e acelerado. Ele n&atilde;o tentou modernizar a Igreja por meio da abstra&ccedil;&atilde;o. Ele a humanizou &mdash; aparecendo nos lugares de onde ela havia se retirado, falando em registros que ela havia esquecido.
Sua presen&ccedil;a importava n&atilde;o porque viajava r&aacute;pido, mas porque permanecia pr&oacute;xima. Em uma &eacute;poca em que a influ&ecirc;ncia &eacute; frequentemente medida pela exposi&ccedil;&atilde;o, Francisco insistiu no encontro. Ele n&atilde;o expandiu o alcance da Igreja &mdash; ele restaurou seu peso, pessoa por pessoa, lugar por lugar.
Sua morte marca a perda de uma figura que ainda conseguia tornar o moral aud&iacute;vel em meio ao ru&iacute;do da sociedade moderna. Essa vida agora terminou, e o que permanece &eacute; a mem&oacute;ria da presen&ccedil;a. Cheia, fr&aacute;gil, irrepet&iacute;vel, ainda... com a capacidade de se colocar diante de outro e dizer, sem media&ccedil;&otilde;es, eu estou aqui.
Voc&ecirc; far&aacute; falta.
(Tamb&eacute;m, silenciosamente, para meu pai)
- Tradu&ccedil;&atilde;o de artigo de Alexandre Darz&eacute; originalmente publicado na <a href="https://substack.com/inbox/post/161830610?utm_source=share&amp;utm_medium=android&amp;r=aakpj&amp;triedRedirect=true" target="_blank" rel="noopener">plataforma Substack</a>
*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do Aratu On

Fabíola Matos

Todos os textos de Fabíola Matos

"Já falei mais de 1000 vezes!" Como melhorar a comunicação com minha equipe?

Sacrifício ou sacro-ofício: como você encara o seu trabalho?

O céu é seu limite?

Sobre Rosas Colombianas

Últimas no Colunistas On

Do Brincar à Realidade: A Necessidade de Acolher Crianças Reais

A habilidade que salva relações

PIX: aprenda a proteger o celular e evitar golpes

A Voz da Presença: Papa Francisco, o improvável guru da tecnologia

Publicidade