Clientividade: o desafio de colocar o cliente no centro
Sabemos - ou pelo menos deveríamos saber - que o cliente é a razão de ser de qualquer negócio. Isso é inequívoco. Mas o que poucos sabem é como colocar o cliente no centro do negócio, das decisões, do "modelo mental" e do coração de cada um de nós.
Realmente, esse exercício de o cliente no centro de tudo não é uma tarefa fácil, mas essa é a essência da "clientividade", palavra que inventei há algum tempo, exatamente pra expressar essa necessidade. É que não encontrava uma palavra em português que simbolizasse aquilo que é a razão de qualquer empresa: o cliente. A mais próxima era "marketing", que obviamente não é português. Então, inspirei-me em palavras como "produtividade", "competitividade", que vêm de "produto" e "competidor". Aí criei esse conceito, escrevi um livro, desenvolvi uma metodologia para criar a cultura da "clientividade" em muitas empresas.
Aqui, com meus colegas da Empreenda, a gente está muito feliz de ter ajudado várias empresas a evoluírem para um outro patamar, que é o de colocar o cliente no centro de tudo. É a arte de falar a mesma língua do cliente. Respirar cliente. Colocar o cliente no seu DNA. É estar próximo, mesmo que fisicamente distante. É "solucionamento" - e aí já vai outra palavra que também inventamos.
Clientividade é "Servir" com "S" maiúsculo. No fundo, "clientividade" é encantar o cliente, e a regra de ouro que gostaria de colocar é o seguinte:
ATENDIMENTO + RELACIONAMENTO + SOLUCIONAMENTO = ENCANTAMENTO
Ou seja, atendimento é importante, relacionamento é importante, mas isso é obrigação, porque o que realmente faz a diferença na percepção do cliente é o "solucionamento", e é isso que leva ao encantamento, quando você tem uma equação que resulta no encantamento do seu cliente. Consequentemente, vem a fidelização à marca, o amor e o carinho que o cliente tem por comprar na sua empresa.
*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.