Descubra comportamentos de um pessimista
Imagino que tenha lido o título desse texto e pensado: tenho certeza que não sou pessimista, mas conheço muita gente assim.
Bom, aí eu te pergunto: será mesmo que você realmente não é Pessimista? Como você tem tanta certeza? Quais indícios no seu dia a dia te apontam isso?
Perceba, a intenção aqui não é comprovar que você é Pessimista ou Otimista. Em verdade, o grande objetivo das próximas linhas é te trazer algumas autorreflexões sobre seus comportamentos diários e o que isso impacta em você mesmo, certo?
Vamos juntos?
Antes de trazer alguns comportamentos dos Pessimistas, faço questão de te explicar porquê é importante desenvolver seu cérebro para o Otimismo. Bom, como dizem por aí, ninguém é obrigado a nada, não é mesmo? E é justamente por isso que separei alguns dados de pesquisas internacionais publicadas em grandes revistas como a da Academia Nacional de Ciências dos EUA (PNAS) para te mostrar alguns impactos em relação ao Pessimismo X Otimismo. Vamos juntos?
1 - Pessoas pessimistas tendem a viver em média, 11% a 15% menos anos de vida do que pessoas otimistas.
2 - Otimistas têm menos probabilidade de sofrer de doenças crônicas e morrer prematuramente.
3 - Pessimistas tendem a ter sistema imunológico mais fraco e, com isso, têm maior risco de infecções.
4 - Pessoas pessimistas tendem a viver menos do que pessoas otimistas.
5 - Homens que se consideram muito otimistas têm uma chance em média 70% maior de passar dos 85 anos de idade, do que homens que se consideram muito pessimistas.
6 - Mulheres que se consideram muito otimistas têm uma chance em média 50% maior de passar dos 85 anos de idade, do que mulheres que se consideram muito pessimistas.
Muito interessante, não é mesmo? Você já tinha conhecimento do que as pesquisas vêm apontando sobre esse tema? Imagino que não – e, já para te adiantar, não é sua culpa. Simplesmente, não nos é ensinado culturalmente, e nem tão pouco nas escolas, o quanto precisamos observar a forma como enxergamos as coisas, ou seja, o autoconhecimento. Esse tema não é pauta das matérias escolares e nem do nosso dia a dia. Então, não é sua culpa. Mas, a partir do momento que você estiver lendo essas linhas, você já começa a ter um certo conhecimento, mesmo que mínimo, que “isso” existe e que é importante, por exemplo, iniciar uma auto-observação em relação aos seus comportamentos.
Bom, imagino que possa estar pensando: certo, agora que entendi um pouco mais sobre os impactos do Pessimismo, como sei se sou Pessimista ou Otimista?
Para responder essa pergunta, importante esclarecer que você não É, você ESTÁ.
- Por que isso é possível? Essa mudança é atingível pois você pode, através de treinamento constante, ir de um cérebro Pessimista para um cérebro Otimista, como eu mesma venho fazendo nos últimos anos.
- Como fazer isso? Essa é uma conversa para os próximos textos, pois existem algumas possíveis formas. Mas, para já te adiantar um pouco, o grande segredo é treinar de forma constante e com frequência.
Agora que essa primeira etapa foi esclarecida, trouxe abaixo para você alguns comportamentos e pensamentos claros de uma pessoa Pessimista X pessoa Otimista, especificamente quando algum problema/desafio acontece:
Pessimista:
“Tudo que acontece é minha culpa.”
“Coisas ruins sempre acontecem comigo. Não sou pessimista, sou realista.”
“Isso não vai passar. A vida é matar um leão por dia.”
X
Otimista:
“Nem tudo que acontece é minha culpa.”
“Esse é um desafio pontual. Também tenho coisas boas acontecendo comigo.”
“Estou passando por desafios, mas isso irá passar em algum momento.”
Percebe a diferença? Um Pessimista tem a tendência de reclamar sobre situações diversas, acredita que é vítima da vida, critica e julga constantemente outras pessoas e, ainda, costuma falar que não é Pessimista, mas sim realista. Um Otimista, por outro lado, não é aquela pessoa que não enxerga problemas/desafios e que romantiza as situações, mas sim alguém que espera que coisas boas acontecerão ou que tem a crença de que o futuro será favorável porque se pode controlar resultados importantes. Interessante, não é mesmo?
Não existe melhor ou pior. Importante deixar isso claro. Você pode escolher o que preferir. Como disse no início da nossa conversa, a intenção aqui é despertar realmente uma reflexão sobre como você tem enxergado o que acontece a sua volta, combinado?
Bom, chegamos ao final do texto de hoje. Quero te convidar a começar uma auto-observação sobre seus próprios comportamentos e perceber se, hoje, você acredita que está mais para Otimista ou mais para Pessimista e como isso impacta no seu dia a dia, pois, como sempre digo: nada adianta conhecimento, se não o colocarmos em prática.
Uma excelente semana para vocês!
Com carinho,
Bianca Ramos.
*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.