Organização

Não é normal viver muita coisa que vivemos, hoje, em nosso lar

Colunista On: Anne KellyOrganizada e Empreendedora
Não é normal viver muita coisa que vivemos, hoje, em nosso lar

Você já se deu conta sobre a normalização que fazemos das coisas que nos acontecem? Das coisas que nos cerca e das coisas que vivemos?


"Sobre o que você deseja falar, Anne?"

Ontem, eu assisti à aula de Paulo Vieira no dia 01 do treinamento do Método CIS e ele trouxe algo muito interessante.


Ele contou uma história - eu peço licença, pois não vou saber contar como Paulo conta, e também não vou trazer todos os detalhes que ele traz (até porque nem vou lembrar) - da qual farei minha adaptação resumida: o pai chega em casa noite, depois de um dia de trabalho fora de casa. Ao entrar, não recebe atenção do filho 1, o adolescente da casa, que estava jogando videogame e por lá continuou. O pai pensa que "é normal, é adolescente, e os meninos nessa idade são assim mesmo". Esse filho nem o nota.


Passa pelo filho 2 e esse é o mais novo, ainda é a criança da casa. Passa brincando, correndo, esbarra no pai e nem o cumprimenta. O pai pensa, mais uma vez, que "é normal", pois ele ainda é criança e só quer brincar.


Aí o pai chega no quarto da filha 3, já adulta, e ao abrir a porta do quarto, ela reclama e briga com o pai, por ele não ter batido na porta. Ele então fecha a porta do quarto e novamente pensa: "é normal, já é adulta minha filha não quer mais saber do pai".


O pai vai para a mesa, coloca seu jantar, janta, pega sua pasta – separa as contas que vai pagar de um lado e, do outro, as que não serão pagas. Ele pensa, então, que "é normal", pois o país está em crise e passou por uma pandemia.


REFLEXÃO

Todas essas falas e pensamentos do pai ("é normal") são historinhas que contamos para diminuir o peso da nossa omissão, o peso da nossa incompetência, o peso da nossa ausência e etc. Porque o normal é viver a plenitude; é o pai abrir a porta de casa e o filho vir com um "pai, que saudade!" e dar-lhe um abraço; é o pai chegar e se sentar com o filho mais novo e perguntar como foi a escola e seu dia; é ter um tempo de qualidade em comunhão com a família a mesa, jantar juntos, conversarem. Isso é normal. Então... Por que estamos normalizando coisas que não são positivas e normais?


E por que estou escrevendo sobre esse tema na coluna de organização?


Porque, muitas vezes, você acha que é normal ter um guarda-roupa bagunçado. Você acha que é normal tem roupas espalhadas e emboladas no armário, no pé da cama, no chão. É normal se estressar para achar uma peça de roupa que deseja utilizar.


Não é normal.


Você pode está achando que é normal procurar algo e não encontrar, então sair para comprar de novo, porque não achou, e "está tudo bem".


Não está tudo bem.


Você pode achar normal jogar cosméticos no lixo, porque passaram da validade e "é normal", pois realmente compra e não usa.


Não é normal.


Você pode estar achando que é normal jogar alimentos no lixo, porque venceram e você não consumiu na mesma velocidade que você compra.


Não é normal.


E a organização olha para isso.


Existe uma forma de você melhorar, de poder economizar com a organização e com o planejamento. Existe saída. E eu estou aqui para te dizer que não é normal. Normal é poder precisar utilizar uma tesoura e saber onde ela está e ir lá pegar, usar e devolver para o lugar, porque depois você vai precisar de novo. Normal é desejar utilizar uma peça do seu guarda roupa e ir na gaveta e saber que ela estará ali disponível para você. Isso é normal.


Ter uma vida organizada é o normal. Nosso Deus é um Deus organizado. Vamos lá viver uma vida normal e organizada?


Se você tem algum elogio, crítica, dúvida ou sugestão, envie uma pergunta para mim no direct (@metodovoeorganizacao e @lojaharmo.organize) que vou amar trocar uma ideia com você.


Organiza!


*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.

Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Anne Kelly

Anne Kelly

Foi inspirada pela "bagunça" que eu decidi mudar minha vida mergulhando fundo no mundo da organização. Como esse não era um dom nato, foi preciso muito estudo e dedicação para que o que, antes, era apenas um desejo de melhorar minha qualidade de vida se tornasse a fonte de renda da minha família. Há cinco anos fundamos a Harmo, loja especializada em organização onde levamos muita orientação e transformação, gerando bem estar, praticidade e felicidades para as pessoas.

Instagram: @lojaharmo.organize

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