Zoofilia? Polícia pedirá acesso a celulares de casal investigado por morte de gatos
Polícia quer acesso a conteúdo de celulares de suspeitos de zoofilia e morte de gatos adotados
Por Da Redação.
A Polícia Civil de Mato Grosso vai solicitar à Justiça a autorização para acessar os celulares de Larissa Karolina Moreira e William Angonese, investigados por maus-tratos, zoofilia e morte de gatos adotados. A informação foi confirmada ao Leiagora pelo delegado Guilherme Pompeo, da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema).
Segundo Pompeo, a medida visa aprofundar as diligências do inquérito e esclarecer a participação de ambos nos crimes. Embora Larissa tenha sido presa em flagrante na quinta-feira (13), há indícios de que William também esteja diretamente envolvido.
"Acreditamos que, por ora, há indícios de que os dois praticaram o crime. Ela foi autuada hoje porque foi o flagrante que encontramos, mas nada impede que, ao longo do inquérito, ele também seja responsabilizado como autor direto", explicou o delegado.
Ambos os suspeitos já foram interrogados e negaram envolvimento nos maus-tratos. Durante depoimento, William alegou que Larissa matou um gato após ser arranhada por ele. Já Larissa atribuiu a culpa ao companheiro. As contradições nas versões reforçam a necessidade de aprofundamento da investigação.
Além dos maus-tratos e da morte do animal, a polícia apura também a prática de zoofilia. Até o momento, apenas um gato foi localizado morto, mas a suspeita é de que outros animais tenham sofrido destino semelhante.
O caso
Larissa foi presa no bairro do Porto, em Cuiabá, suspeita de maus-tratos, zoofilia e morte de animais domésticos. Há indícios de que os atos tenham sido gravados. A denúncia foi feita por uma presidente de ONG de proteção animal, que relatou ter perdido contato com um gato entregue ao casal investigado e ainda afirmou ter recebido ameaças.
Outros protetores também relataram que Larissa e William adotavam gatos e, em seguida, desapareciam com os animais sem prestar informações sobre o paradeiro dos pets.
A investigação segue em andamento e novas diligências devem ser realizadas nos próximos dias.
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