Unidade de acolhimento para pessoas em situação de rua é inaugurada em Salvador; veja como funcionará
A capital baiana passa a ter, a partir desta quarta-feira (01/12), a primeira Unidade de Acolhimento Adulto
A partir desta quarta-feira (1/12), Salvador recebe a primeira Unidade de Acolhimento Adulto (UAA). O local é vinculado ao projeto Girassóis de Rua, que fica localizado na Rua Guilherme Marback, 10, na Baixa do Bonfim. A estrutura foi entregue pela Prefeitura e vai ampliar a assistência à saúde para a população em situação de rua.
O lugar foi entregue pelo prefeito Bruno Reis, acompanhado pela vice-prefeita e secretária de Governo (Segov), Ana Paula Matos; do secretário municipal da Saúde (SMS), Leo Prates; e do supervisor técnico do Projeto Girassóis, Antonio Nery.
“É necessário ter uma política, todo um sistema de garantias, para dar a essas pessoas acolhimento e condições dignas. Há hoje uma política planejada e definida, envolvendo assistência social, saúde e muita dedicação, empenho e comprometimento para dar resposta a estes cidadãos”, declarou Bruno Reis.
A nova unidade funcionará 24h por dia e realizará acolhimento de forma voluntária oferecendo cuidados contínuos a pessoas com necessidades decorrentes de substâncias psicoativas, em situação de vulnerabilidade social e familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo, através da garantia dos direitos de moradia, educação e convivência familiar e social.
A UAA conta com uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, educador físico, psicólogo, terapeuta ocupacional, redutores de danos, além da equipe administrativa.
O espaço tem disponibilidade de 15 vagas sem restrição de gênero e terá acesso definido pela equipe do CAPS AD III Gey Espinheira (Campinas de Pirajá), responsável pela elaboração do Projeto Terapêutico Singular (PTS) do usuário, junto a outros equipamentos que prestam o mesmo cuidado.
O tempo de permanência de cada usuário deverá estar previsto no PTS, tendo como parâmetro o limite de seis meses. A UAA funcionará como mediadora do processo de saída das ruas, abrindo horizontes e possibilidades, através de movimentos de aproximação ou resgate de vínculos familiares e afetivos fragilizados ou rompidos.
Antônio Nery destacou a importância da ampliação da assistência na capital. "Esta casa é como uma estação de trem, onde as pessoas embarcam nos consultórios de rua, podem passar por estações, que são os Pontos de Cidadania, e vêm para esta casa que, na minha perspectiva, funciona como um aeroporto, de onde as pessoas sairão para construir uma vida diferente, autônoma e minimamente digna", disse o coordenador.
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