Servidora pública se envolve em briga com colegas da filha que sofria ofensas racistas na escola
Uma servidora pública acabou se envolvendo numa briga dentro do Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, na última segunda-feira (6/6), para "defender" a filha de uma confusão com outra jovem.
Uma servidora pública acabou se envolvendo numa briga dentro do Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, na última segunda-feira (6/6), para "defender" a filha de uma confusão com outra jovem. Vídeos feitos por alunos mostram o momento. Uma das alunas ameaça verbalmente a outra e depois disso as agressões começam. Nesse tempo, a mãe de uma delas aparece no vídeo agredindo a vítima.
Em entrevista à equipe da TV Aratu, a mãe de Ariela, Maise Cerqueira, disse que a filha sofria bullying da colega, e o principal assunto era o cabelo da vítima. Ainda de acordo com a mãe, frases como: "cabelo de bombril", "cabelo duro" entre outras afirmações eram constantes, mas o motivo da confusão no dia teria sido outro.
“A menina alega que o motivo da confusão foi porque tinham escrito algo com o nome dela no banheiro, e segundo ela foi a minha filha. Em momento algum ela provou ou mostrou imagens. Ela se dirigiu até a direção falando isso ao diretor que, por sua vez, também chamou a minha filha para conversar, mas em momento algum deixou ela se explicar. Só ouviu a outra parte. Minha filha se aborreceu perguntando se não poderia falar e começou uma primeira confusão dentro da direção. O diretor separou e depois chamou a mãe da outra aluna” destacou Maise Cerqueira.
Após o caso, a Ronda Escolar esteve no local e as duas partes foram encaminhadas até a Delegacia de Repressão ao Adolescente, em Brotas, onde foi registrado o boletim de ocorrência. No local, ainda de acordo com Maise Cerqueira, a servidora pública negou aue teria agredido à jovem.
"Ela negou a todo momento, chamando a minha filha de mentirosa. Foi quando os outros alunos disseram que ela estava mentindo e que tinham filmagens dela batendo na Ariela".
Após o caso, as duas jovens envolvidas na confusão foram expulsas do Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães. A mãe de Ariela pede por justiça.
"Eu estou abalada e triste com toda essa situação. Desde segunda eu não consigo dormir. Quando eu fecho os olhos eu vejo toda semana se repetindo. Me sinto importante. No momento que a minha filha precisou de mim eu não estava” finalizou Maise Cerqueira, mãe da vítima.
NOTA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
Sobre o caso, em nota a direção do Colégio Estadual Antonio Carlos Magalhães informou que acionou a Ronda Escolar e as famílias das estudantes para uma reunião com o Colegiado Escolar. Ainda na nota reafirma que desenvolve, como parte do currículo, ações de combate a todo tipo de violência e de fomento à cultura de paz.
CASO COLÉGIO INTEGRAL
Esse foi o segundo caso só nesta semana de agressões em colégios da capital baiana. Na terça-feira, um adolescente de 11 anos foi hospitalizado após ser agredido por outro aluno de 13 anos. Câmeras de segurança do local registraram a ação que durou cerca de dois minutos e meio. A agressão aconteceu durante o intervalo das aulas e o jovem agredido passa bem.
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