Sem nome e sem manutenção: praça na Baixa de Quintas tem brinquedos quebrados e estrutura abandonada
A pista de skate é mantida graças ao esforço dos próprios skatistas. São eles que arrecadam dinheiro para fazer a pintura e os reparos necessários nas estruturas.
Uma quadra poliesportiva, pista de skate e um parquinho para as crianças. O lugar seria ideal para reuniões em família e lazer para os moradores da Baixa de Quintas, em Salvador, não fosse o cenário de total abandono.
A área, embaixo dos viadutos da Via Expressa, está esquecida há mais de uma década, não recebeu um nome e nem foi inaugurada oficialmente, segundo a comunidade. Em denúncia enviada ao Aratube - plataforma do Grupo Aratu -, a população alega ter acionado diversas vezes o Governo do Estado e a Prefeitura, mas a única melhoria que conseguiu foi a instalação de luzes.
“A gente parece que não tem direito a nada. Isso aqui poderia ser bem cuidado. Estamos há 13 anos cobrando. Não tem como a gente se reunir aqui. Tudo quebrado, não tem limpeza. Teve uma época que os assaltos aumentaram porque também não tem segurança direito”, diz Alisson Gomes, líder comunitário da região.
A pista de skate é mantida graças ao esforço dos próprios skatistas. São eles que arrecadam dinheiro para fazer a pintura e os reparos necessários nas estruturas.
“Nós temos um projeto social aqui no bairro que estimula a participação dos jovens e também arrecada fundos para continuar tendo condições de usar. Os materiais usados aqui, quando a praça foi construída, são da pior qualidade”, acrescenta Rodrigo Santil, skatista.
O grupo Aratu tentou contado com a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado, mas não obteve resposta.