'Reajuste da tarifa será decidido após a posse', diz Bruno Reis
Atualmente, o valor da tarifa é de R$ 5,20, e 2024 foi o único ano recente em que não houve aumento
Betto Junior / Secom PMSO prefeito de Salvador, Bruno Reis, afirmou nesta segunda-feira (30), durante a coletiva no Festival Virada Salvador, que a decisão sobre o reajuste da tarifa de ônibus na capital será discutida após sua posse para o novo mandato, marcada para 1º de janeiro de 2025. Atualmente, o valor da passagem é de R$ 5,20, e 2024 foi o único ano recente em que não houve aumento, mesmo com o fim da desoneração da folha de pagamento das empresas de transporte coletivo, medida proposta pelo governo federal.
“Desde a época de Tomé de Souza, todo ano tinha reajuste. O ano que não teve foi 2024, e agora é o ano que era prefeito. Existe um contrato. É óbvio que ainda está se fazendo o cálculo em relação ao reajuste. Pode ter certeza que a primeira coisa que vou fazer quando sair da minha posse dia 1º é me reunir com a minha equipe sobre transporte público, coisa que fiz hoje de manhã”, declarou Bruno Reis.
A ausência de aumento na tarifa de ônibus este ano ocorreu mesmo diante de desafios econômicos enfrentados pelas empresas do setor, que pressionaram pela revisão do valor após o fim da desoneração da folha de pagamento. Apesar disso, a Prefeitura conseguiu evitar o reajuste, mas, segundo o prefeito, os contratos em vigor exigem que o tema volte à pauta para 2025.
Durante sua fala, Bruno Reis reforçou que o transporte público segue como uma das principais prioridades de sua gestão. Ele também citou a recente negociação envolvendo o pagamento de terrenos pela construtora MRV como exemplo de sua agenda cheia e da necessidade de equilibrar diferentes demandas administrativas.
“Comecei o dia tratando de transporte público e terminei recebendo ligações sobre outras questões, como a venda de terrenos. Mas a tarifa de ônibus será decidida com responsabilidade, após ouvirmos a equipe e analisarmos todos os números. A gente ainda vai tratar sobre a tarifa pra decidir em relação ao reajuste depois da posse”, afirmou.
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