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"Quero ele morto ou preso": durante enterro, avó de Adrian Benjamin diz que padrasto maltratava menino de 2 anos; assista

Por Da Redação

"Quero ele morto ou preso": durante enterro, avó de Adrian Benjamin diz que padrasto maltratava menino de 2 anos; assistaRamon Lisbôa/TV Aratu

O desespero marcou o enterro do pequeno Adrian Benjamin Santana, de 2 anos, nesta quarta-feira (9/2), no cemitério da Areia Branca, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Bastante emocionada, a avó da criança, Helena Gomes, levou brinquedos do menino para a cerimônia e, segundo relatos do repórter Ramon Lisbôa, da TV Aratu, ela cantava constantemente, direcionando-se para o caixão.


O garotinho foi encontrado morto dentro de uma casa no bairro do Caji, em Lauro de Freitas, na noite da última segunda-feira (7). A suspeita é de ele tenha morrido em decorrência de agressões na cabeça cometidas pelo próprio padrasto, identificado apenas como Tiago, em Saubara, na Bahia, onde eles moravam.


Amigos e familiares que estavam no cemitério ficaram revoltados com a mãe da criança, alegando que ela ocultou a morte do menino por dois ou três dias. Ela trouxe a criança dentro de um ônibus, como se ele estivesse dormindo, da cidade de Saubara para Lauro de Freitas.


Ao chegar no enterro, Dona Helena desabafou, aos prantos: "Prende esse marginal, senão ele vai morrer! Ele que matou meu neto! Foi ele que matou Adrian Benjamin! Ele já maltratava Adrian Benjamin. Pelo amor de Deus, eu quero justiça! Eu quero Tiago morto ou preso. Ele matou meu neto. Ele não gostava do meu neto! [...] Ele tratava muito mal... batia no meu neto, botava meu neto de castigo...".


A avó foi a responsável por chamar a polícia quando a filha, de nome não divulgado, chegou com Adrian já morto, na casa dela. Dona Helena acredita que a filha, de 19 anos, é cúmplice de Tiago. "Ela é errada, porque não trouxe meu 'filho' com vida pra eu levar pro hospital", disse.




A chegada da jovem, mãe de Adrian Benjamin, ao cemitério foi marcada pelo tumulto. Uma das vizinhas da família deu uma paulada na cabeça da mulher, que foi levada, em seguida, por uma viatura da Polícia Militar aos gritos de "assassina".



SUSPEITO


Tiago apresentou-se na sede da Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, nesta quarta-feira. Ele foi ouvido e liberado, e a Polícia Civil não divulgou detalhes sobre o depoimento dele, mas informou que o suspeito está à disposição, caso precise ser ouvido novamente.


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