Promotor e advogada são alvos de operação que apura associação criminosa e corrupção de bens
Ambos foram proibidos de acessar as dependências do Ministério Público da Bahia, se comunicar com funcionários ou utilizar os serviços do órgão pelo período de um ano.
Um promotor de Justiça foi afastado do exercício das funções públicas nesta terça-feira (14/9) após o cumprimento de mandados de busca e apreensão em sua residência e local de trabalho. Além do promotor, que não teve a identidade revelada por conta da Lei de Abuso de Autoridade, uma advogada também foi alvo da ação.
A medida foi tomada durante uma operação batizada de Kauterion, do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais. Segundo o Ministério Público, o objetivo é coletar documentos indicativos de associação criminosa, corrupção e ocultação de bens, além de mídias de armazenamento e celulares.
Ambos foram proibidos de acessar as dependências do Ministério Público da Bahia, se comunicar com funcionários ou utilizar os serviços do órgão pelo período de um ano. As medidas foram deferidas pela Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, com base nas provas apresentadas.
A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional da Bahia (OAB-BA) também participa da operação, pois seu estatuto determina que buscas relacionadas a advogados sejam acompanhadas pela entidade.
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