Por uma palavra, mulher pode ter que desembolsar R$ 15 mil para registrar imóvel em Salvador; entenda
Demora e dificuldades de regularização de imóveis em Cartórios de Registro incomodam prestadores de serviços e moradores da capital.
Todo um processo emperrado por causa de uma palavra. O imóvel de Olete fica numa área de responsabilidade do 2º Ofício de Registro de Imóveis, em Salvador. Foi na unidade que ela deu entrada no registro do imóvel com documento que consta o tamanho do terreno, com "área total de 47.916m²".
Por conta da palavra "aproximadamente" após a metragem, o registro não foi encaminhado e o 2º Ofício solicita que seja refeita uma planta geral para determinar o tamanho exato da área e, assim, retirar do documento o termo, o que, segundo Olete, acarretaria em uma despesa de mais R$ 15 mil para refazer e regularizar o documento.
O 2º Ofício de Registro de Imóveis responde pela área do imóvel de Olete e constantemente é alvo de reclamações de corretores, advogados, despachantes e clientes. Segundo um corretor que preferiu não se identificar, os protocolos de trabalho dos Cartórios precisam ser fiscalizados pelo Tribunal de Justiça.
"É inadimissível que um cartório que arrecada cifras absurdas não tenha equipe pra poder responder em um tempo suportável". Outros denunciantes informaram que já perderam as contas de quantas vezes pagaram a mesma taxa.
Com relação ao registro de Olete, o 2º Ofício informou que o referido imóvel não faz mais parte do território. A entrevistada ainda aguarda mediação para resolver a situação de seu registro.
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