Mulher agredida em transporte público tenta retomar vida após violência; vídeo
Segundo o Atlas da Violência, em 2021, 5.333 casos de agressão foram registrados contra homossexuais e bissexuais, um aumento de 9,8% no índice em relação a 2018.
Quase uma semana depois de ser agredida dentro de um ônibus, em Salvador, a jovem Juliana Botelho, de 25 anos, tenta retomar sua vida. Ela voltava do trabalho na última quinta-feira (15/9), quando foi hostilizada por um homem e empurrada para fora do veículo. O agressor perguntou se ela era "homem ou mulher" e a xingou.
Em entrevista ao programa Cidade Aratu, nesta terça (20/9), ela revelou sofrer com crises de ansiedade e tem evitado pegar ônibus. "Eu só consegui voltar a trabalhar hoje. Ontem tentei, mas passei muito mal. Tive medo. Só vim hoje porque me organizei pra pegar um Uber e vou continuar dessa forma", contou. O trajeto entre a casa e o trabalho tem cerca de 8 km.
Assustada com a violência, Juliana não chegou a filmar o agressor e lamentou a falta de empatia das pessoas que assistiram a cena e não interferiram. A polícia disse que ainda não teve acesso às imagens da câmera de segurança do ônibus, nem a identidade do homem.
Para a TV Aratu, a jovem, que atua como recepcionista num petshop, mostrou o trabalho dela, colegas e deixou uma mensagem. "Que a gente aprenda a amar o próximo como os animais", declarou.
Segundo o Atlas da Violência, em 2021, 5.333 casos de agressão foram registrados contra homossexuais e bissexuais, um aumento de 9,8% no índice em relação a 2018.
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