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Filho de PM, estudante diz ter sido agredido após desobedecer agentes da Operação Apolo em Salvador; vídeos mostram tudo

Ao notar a abordagem da polícia, uma senhora conhecida como dona Magali, mãe de Lucas, apareceu na janela do primeiro andar da casa em que mora, preocupada com o tom dos policiais

Por Da Redação

Filho de PM, estudante diz ter sido agredido após desobedecer agentes da Operação Apolo em Salvador; vídeos mostram tudo Créditos da foto: divulgação


Uma equipe da Polícia Militar conduziu o estudante de nutrição Lucas Palma para a 4ª Delegacia Territorial por desobediência e desacato durante uma abordagem na região conhecida como Sussunga, no bairro de São Caetano, em Salvador, na sexta-feira (22/7). Para o estudante, a ação da polícia, que terminou em agressão, foi truculenta.


Por meio de nota, a PM deu sua versão. Segundo a corporação, os agentes realizavam uma ronda no bairro quando passaram pela rua Gérson de Carvalho, onde encontraram um automóvel estacionado com dois homens sentados na parte atrás do veículo. Ao lado do carro, havia um terceiro rapaz, amigo de Lucas, em uma motocicleta.



Ao notar a abordagem da polícia, a mãe de Lucas, de prenome Magali, apareceu na janela do primeiro andar da casa em que mora, preocupada com o tom dos policiais, e pediu para que os agentes interrompessem a ação.


Após fazer uma vistoria no veículo e conferir a documentação de Lucas, a equipe, ainda de acordo com a Polícia Militar, pediu que o jovem abrisse a mala do automóvel, mas o estudante, que havia ganhado o carro de presente dos pais, escutou a mãe e não obedeceu. O pai dele, inclusive, é policial militar.


Em seguida, de acordo com a nota da PM, Lucas, então, arremessou as chaves para dentro da casa e fechou o portão. Na sequência, a guarnição tentou conduzi-lo para a delegacia à força, e os pais do jovem foram agredidos verbal e fisicamente ao tentar impedi-los. O carro sofreu arranhões e ficou amassado.




Em entrevista à TV Aratu, Lucas disse que a mãe dele foi xingada pelos policiais após questionar a duração da abordagem. "Após terminar a abordagem, minha mãe questionou a demora, e informou que eu seria filho dela, que seria morador, e, inclusive, que meu pai era subtenente da Polícia Militar", relembrou. 


"Nesse momento, ele informou que não perguntou nada a ela, começou a perguntar quem era ela, e mandou essa 'la ela' calasse a boca, e que enquanto essa 'la ela' não calasse a boca, não iria me liberar", frisou o estudante. 


Depois, como contou Lucas, os policiais ameaçaram guinchar o carro porque o som não estava no documento. Segundo informações da PM, um dos policiais também sofreu lesões corporais durante a abordagem.


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