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Enterrado corpo de pagodeiro executado com 12 tiros em Salvador; relembre uma de suas apresentações

Ele foi vítima de disparos de arma de fogo, na madrugada de segunda-feira (10/5), na localidade de Vila Verde, que fica no bairro de São Cristóvão, em Salvador.

Por Da Redação

Enterrado corpo de pagodeiro executado com 12 tiros em Salvador; relembre uma de suas apresentações reprodução/TV Aratu

O corpo do cantor Tiago Santos Silva, de 33 anos, foi enterrado no Cemitério Municipal de Plataforma, Subúrbio de Salvador, confirmou nesta quarta-feira (12/5) a assessoria do Instituto Médico Legal (IML). O artista foi executado na madrugada de segunda-feira (10/5) no bairro de São Cristóvão. 


O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue investigando as circunstâncias envolvidas no crime, mas até o momento não tem pistas sobre o que pode ter motivado o homicídio, que acabou sendo cruel por conta da quantidade de disparos: 12, segundo testemunhas. Ele, que foi surpreendido por bandidos, morreu na hora. 


O corpo do cantor foi sepultado no final da tarde da própria segunda-feira. De acordo com a Polícia Civil, pessoas que presenciaram o caso estão sendo ouvidas, mas o teor dos depoimentos não foram divulgados. Tiago deixou uma ex-esposa, com quem tinha uma filha bebê, de pouco mais de um ano. 


Por meio de nota divulgada na terça-feira (11/5), a Polícia Militar informou que agentes da 49ª Companhia Independente foram acionados, por volta de 1h50, para a Vila Verde, na Rua Jardim Botânico. No local, constataram que a vítima já estava sem sinais vitais e acionaram o Serviço de Investigação de Local de Crime. 


APRESENTAÇÃO


Em 2018, Tiago pertencia à banda Hastag. Em outubro do mesmo ano, ele e seus companheiros de arte se apresentaram no programa Universo, da TV Aratu, quando mostraram novos integrantes na formação do grupo.






VIOLÊNCIA 


Tiago faz parte de uma triste estatística. No último dia 5 de maio, uma reportagem do Aratu On mostrou que Salvador vive o início de ano mais sangrento desde 2014. Os números revelaram que foram 477 vítimas de homicídios entre janeiro e abril somente na capital segundo dados da própria Secretaria da Segurança Pública.


Mas o que está por trás destes números? Durante entrevista dada por vídeo (você dá play logo abaixo) ao Aratu On, o professor de estratégia e gestão pública do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, Sandro Cabral, argumentou que o problema está no que ele chama de "cultura da violência". "Somos uma sociedade violenta e isso não é exclusividade da Bahia. Tendemos a usar formas privadas para solucionar conflitos, ao invés de buscar a Justiça", reforça. 



LEIA MAIS: Confira o esquema de vacinação contra a Covid-19 para Salvador nesta quarta-feira


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