Desesperada, jovem aborda PMs em Salvador e diz sofrer abuso há sete anos
“Eu saí de casa cedo e disse que não voltava mais pra lá, porque todo mundo ontem me prendeu dentro de casa e achava que eu estava louca”, desabafou a jovem.
Foi durante uma ronda matutina de uma guarnição da Companhia de Polícia e Proteção Ambiental (Coppa), na Avenida Antônio Carlos Magalhães, em Salvador, nesta terça-feira (8/11), que uma mulher de 18 anos teve sua vida preservada e sua história contada.
Ela, que não foi identificada, relatou aos policiais que há anos era violentada sexualmente por seu padrasto. Moradora do bairro de Novo Horizonte, ela contou para a equipe do programa da TV Aratu, Cidade Aratu, que o marido de sua mãe foi morar com a família quando ela ainda tinha dois anos. Nove anos depois, os crimes começaram.
Muito abalada, ela relembrou ainda que teve depressão, juntamente com sua mãe, e que por anos aguentou todos os abusos calada, até que não aguentou mais e decidiu sair de casa.
“Eu saí de casa cedo e disse que não voltava mais para lá, porque todo mundo, ontem, me prendeu dentro de casa e achava que eu estava louca”, desabafou a jovem. Ela ainda salientou que os familiares não acreditavam nela já que o suposto abusador nega tudo. Para a PM, a jovem afirmou suspeitar de uma possível gravidez.
A guarnição da Coppa foi com a vítima em busca do suspeito dos abusos. O auxiliar de serviços gerais foi abordado em seu local de trabalho e levado para prestar esclarecimentos na delegacia.
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