Com esposa grávida e dividindo colchão com três pessoas, homem se vê desesperado sem emprego e vai para o semáforo
De favor também foi conseguido um berço para a criança - cujo sexo ainda não foi descoberto pelo casal -.
Quem passa pelo semáforo na entrada do bairro de Cajazeiras 7, em Salvador, lê o apelo desesperado de um homem. Sem trabalho, Reinam da Silva Oliveira não viu outra oportunidade, a não ser pegar um pequeno pedaço de papelão, uma caneta com tinta vermelha, e rabiscar: "Me ajude, por favor, preciso de emprego! Meu filho vai nascer".
Retrato de um país com milhões de desempregados em 2020, o homem - que não consegue nada formal há pelo menos 11 meses -só não mora na rua por conta de um colchão de solteiro instalado sobre um teto, conseguido de favor. Quatro pessoas, incluindo a mulher grávida, dividem o pequeno espaço de espuma.
"Quem puder ajudar, eu agradeço", resumiu durante o programa da TV Aratu, Cidade Aratu, nesta segunda-feira (3/1).
De favor também foi conseguido um berço para a criança - cujo sexo ainda não foi descoberto pelo casal -. "Não temos enxoval. Ganhamos algumas fraldas e berço", completou Reinam, suplicando pelo emprego. Ele garantiu que qualquer oportunidade será agarrada. Quem tiver interesse é só ligar para o número: 99114 8507.
DESEMPREGO
No último balanço divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 12,1% no trimestre que se encerrou em outubro de 2021. São 12,9 milhões de pessoas sem trabalho.
No segundo trimestre do ano, inclusive, a Bahia deixou de ter a maior taxa de desocupação do país, mas ficou em 2º lugar, abaixo de Pernambuco (21,6%). A taxa baiana no 2º trimestre foi também a menor para o estado desde o 1º trimestre de 2020, quando houve o início da pandemia da Covid-19.
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