CNJ vai investigar desembargador do TJ-BA que concedeu prisão domiciliar a líder de organização criminosa
Ednaldo Freire Ferreira, mais conhecido como "Dadá", foi preso em Pernambuco, em setembro
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que vai investigar o desembargador Luiz Fernando Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que concedeu prisão domiciliar ao homem apontado como líder de uma organização criminosa na Bahia. O suspeito Ednaldo Freire Ferreira, mais conhecido como "Dadá", foi liberado durante o plantão judiciário no dia 1º de outubro.
A reclamação disciplinar foi aberta nesta segunda-feira (16) e o desembargador terá 15 dias, a contar da data da intimação, para apresentar defesa prévia.
Ednaldo é investigado por homicídios, tráfico de drogas e de armas de fogo, além de participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. Também há registros de prisões desde 2008, e ele chegou a ser preso, no ano passado, na operação "Tarja Preta", deflagrada pela Polícia Federal (PF), cujo objetivo era justamente impedir a expansão de uma das organizações criminosas mais perigosas da Bahia.
Dadá, no entanto, foi preso em Pernambuco, no último mês de setembro, e levado para um presídio de segurança máxima, onde ficou isolado de outros detentos. No início deste mês, a defesa dele conseguiu habeas corpus que converteu a prisão preventiva em domiciliar.
Um outro desembargador chegou a revogar essa decisão, por se tratar de um suspeito de alta periculosidade, mas Ednaldo já havia sido liberado. Atualmente, ele é considerado foragido.
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