Tribunal do crime: grupo é suspeito de torturar e matar motorista na Bahia
Os cinco homens suspeitos de assassinato e sequestro na Bahia, podem estar envolvidos em quadrilha de tráfico de drogas;
Por Laraelen Oliveira.
Cinco homens foram considerados suspeitos de sequestrar e assassinar o motorista de aplicativo Athus Alves Bernardo, que desapareceu na cidade de Eunápolis, no extremo sul da Bahia. O crime ocorreu em fevereiro deste ano.
A Polícia Civil (PC) divulgou, nesta quarta-feira (2), que Loran Matheus Mota Pereira, conhecido como “Alongado”, Iago Souza Santos, conhecido como “Capetinha”, Anderson Oliveira de Souza, conhecido como “Andinho”, Cauan Araújo dos Santos, conhecido como “Biscoito” e Aldo Henrique Ferreira de Souza, são suspeitos de fazer parte de uma quadrilha, que traficava de drogas na região e teriam envolvimento no crime.
As investigações apontam que Athus Alves foi sequestrado pelos homens, para fazer um julgamento clandestino em um "tribunal do crime", sendo mantido em cativeiro, interrogado e morto, após ser confundido com o integrante de um grupo de facção rival. O corpo dele ainda não foi localizado.
Ainda conforme a polícia, parte dos envolvidos já teve a prisão preventiva decretada. Loran e Cauan foram alvo da Operação Unum Corpus, que tem como foco o tráfico de drogas, homicídios, latrocínios e também feminicídios.
O caso de Athus tem semelhanças com a morte de Júlio César Santana, que foi executado enquanto calibrava o pneu de seu carro em Salvador. O homem também era motorista de aplicativo e especulava-se que o assassinato foi motivado por ele ter sido confundido com integrante de facção, porém a Policia Civil desmentiu a possibilidade de ligação dele com qualquer grupo criminoso.
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