Cena do Crime: O músico do ‘Guetho é Guetho” que foi morto a tiros, pedradas e pauladas
Com a morte de "Nego Pom", o grupo "Guetho é Guetho" finalizou as atividades musicais. Na época, dois homens foram presos pelo assassinato
Nesta quarta-feira (18/1), o Aratu On continua com o quadro Cena do Crime, que relembra os casos que mais marcaram a Bahia nos últimos anos. No site e no Instagram (@aratuonline), o jornalista Jean Mendes (@jeanmendesc) traz vídeos - de até dois minutos - nos quais, além de repercutir os fatos, ainda aponta novidades, se houver.
Nesta edição, trazemos o caso da morte do músico “Nego Pom”, integrante do grupo de pagode "Guetho é Guetho", morto por traficantes com tiros, pauladas e pedradas.
Marcos Venícios Santos de Jesus, o “Nego Pom”, era backing vocal e dançarino do grupo musical. No dia 22 de junho de 2016, ele foi até a Rua Nova Constituinte, no bairro de Periperi, Subúrbio Ferroviário de Salvador, e foi brutalmente assassinado por traficantes da localidade.
Ele sofreu diversas agressões com pedras e pedaços de pau, além de ter sido baleado na cabeça, tórax, abdômen e no braço. O artista, que na época tinha 32 anos, foi levado para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu aos ferimentos.
Dois homens foram detidos por suspeita de envolvimento no crime: Luan Marques dos Santos, vulgo “Marreta”, e Gildásio Silva dos Santos, o “Gate”, chefe do tráfico de drogas em Alto de Coutos.
Luan, que era suspeito de matar uma mulher em fevereiro do mesmo ano, negou o envolvimento no assassinato do músico. “Gate”, por sua vez, apresentou uma versão para o crime. Ele afirmou que “Nego Pom” chegou na boca de fumo em que ele comandava e procurou por um rapaz que era de uma facção rival.
A família do artista apresentou outra versão, afirmando que ele estava na localidade para fechar um contrato da banda em que era produtor, a ‘Hit Halls’, sendo abordado pelos traficantes e morto.
Com a morte de “Nego Pom”, o vocalista do “Guetho é Guetho”, o cantor Chiclete Ferreira, anunciou o fim das atividades do grupo. Na época, Chiclete comentou: “Tivemos uma carreira de sucesso e isso vai ser motivo para comemorar por toda vida”.
LEIA MAIS: Cena do Crime: a jornalista estuprada e morta em Salvador por ter pouco dinheiro na carteira
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos siga no Instagram, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 - 7440. Nos insira nos seus grupos!