Auxiliar de enfermagem desaparecido diz que foi sequestrado, dopado e torturado
Guilherme foi encontrado após moradores da região da Via Metropolitana o avistarem machucado, desorientado e com manchas de sangue pelo corpo, e contatarem a polícia
O auxiliar de enfermagem Guilherme Maia Correia Júnior, de 27 anos, que passou quatro dias desaparecido na Região Metropolitana de Salvador, disse que foi vítima de sequestro, agressões e tortura.
À repórter Lícia Fontenele, da TV Aratu, a Polícia Civil informou que, depois de sair da Estação Aeroporto de metrô, o jovem pegou um "ligeirinho" (transporte clandestino) para ir para Vila de Abrantes. Durante o percurso, o veículo foi assaltado, e Guilherme foi rendido.
Na sequência, o auxiliar de enfermagem, que acredita que o motorista do transporte facilitou a ação do criminoso, teria sido dopado e apanhou até desmaiar. O celular, a mochila e todo o salário da vítima foram roubados.
Guilherme foi encontrado após moradores da região da Via Metropolitana o avistarem machucado, desorientado e com manchas de sangue pelo corpo, e contatarem a polícia.
Antes de desaparecer, o auxiliar de enfermagem estava voltando para a casa onde mora com a noiva, em Vila de Abrantes, após um plantão no Hospital Aliança, em Salvador. Ele estava com casamento marcado para esta quinta-feira (18/4). A cerimônia, segundo o Correio*, foi remarcada para maio.
Confira a reportagem da TV Aratu sobre o assunto:
https://www.youtube.com/watch?v=_HMHBJzVHic
DESPEDIDA
A mãe de Guilherme, Cátia Maia, disse à equipe de reportagem da TV Aratu que a família procurou a polícia após o jovem fazer uma publicação de despedida nas redes sociais.
Os familiares, porém, não acreditaram que a postagem tivesse sido feita por ele, já que havia erros de português. “Tinha muitos erros de escrita, pontuação, e nós desconfiamos que não havia sido ele que havia postado aquela mensagem”, contou Cátia.
O caso foi registrado 26ª Delegacia Territorial de Vila de Abrantes ainda no sábado. Na segunda-feira (15), Cátia e a noiva do auxiliar de enfermagem, Reilane Maia, prestaram depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em Salvador.
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