Área confinada e de difícil acesso dificulta resgate de último desaparecido em tragédia de Saramandaia
O trabalho precisa ser feito manualmente, devido ao risco de deslizamentos oferecido, por conta do solo encharcado
Cerca de 64 bombeiros militares trabalham, nesta quinta-feira (28), com o objetivo de resgatar a última pessoa, que continua desaparecida, após o desabamento que ocorreu, ontem (27), na localidade de Saramandaia, bairro de Pernambués, em Salvador.
Nesta manhã, os bombeiros ressaltaram, mais uma vez, que o local provável de encontrar Paulo Andrade, de 18 anos, é de difícil acesso por ser uma área confinada e muito reduzida.
Os profissionais de resgate informaram que o trabalho precisa ser feito manualmente, devido ao risco de deslizamentos oferecido, por conta do solo encharcado.
Antes do desabamento do imóvel, Paulo estaria junto com o irmão, Heitor, de 6 anos, em um quarto da casa. Na residência, estava também a mãe deles, Diane Andrade, 32 anos.
Entre as vítimas, somente, Paulo não foi resgatado. Os bombeiros disseram que não conseguiram contato visual e auditivo com ele. Ao todo, quatro pessoas ficaram soterradas depois do desabamento. Uma delas, eque estava em outro ponto da localidade, teve um fim trágico: um jovem de 23 anos não resistiu aos ferimentos e morreu.
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