Advogado suspeito de matar ex em prédio de luxo no Rio Vermelho tem prisão convertida em preventiva, mas ficará detido em casa
A justiça decidiu que pela "inexistência de unidade prisional compatível para recolhimento do Acusado, após certificado pela SEAP [Secretaria de Administração Prisional]".
O advogado criminalista José Luiz de Brito Meira Júnior, suspeito de ter cometido um feminicídio na madrugada de domingo (17/10), em Salvador, teve sua prisão temporária convertida em prisão preventiva. A decisão é do juiz Horacio Moraes Pinheiro, da vara de audiência e custódia.
A prisão preventiva é feita caso o suspeito seja detido em flagrante e dura o máximo de 30 dias. Agora, na preventiva, ele seguirá preso até o julgamento.
Porém, a justiça decidiu que pela "inexistência de unidade prisional compatível para recolhimento do Acusado, após certificado pela SEAP [Secretaria de Administração Prisional]", José Luiz deverá ficar em prisão domiciliar. O suspeito tem 50 anos e não fica claro no documento assinado pelo juíz qual seria a prisão adequada para o suspeito.
RELEMBRE
Responsável pela defesa do suspeito, o advogado Domingos Arjones informou ao Aratu On que seu cliente relatou que Kesia Stefany da Silva Ribeiro, de 21 anos, foi atingida por um disparo acidental. A arma de fogo envolvida na ação é de propriedade do suspeito e, segundo Arjones, está devidamente registrada conforme o previsto na lei.
O casal namorava a dois anos. Ele foi atingida por diversos tiros, supostamente deflagrados pelo namorado, dentro de um apartamento, no bairro do Rio Vermelho. Ele levou o corpo para o Hospital Geral do Estado (HGE) e, em seguida, foi para a casa de familiares, onde foi preso por uma guarnição da Polícia Militar.
Acompanhe todas as notícias sobre o novo coronavírus.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.