Viih Tube realiza múltiplas cirurgias plásticas no pós-parto; saiba riscos

A influenciadora digital Viih Tube, de 24 anos, revelou, nesta segunda-feira (16), por meio das redes sociais, que passou por uma série de procedimentos cirúrgicos em um único ato operatório. A decisão, segundo ela, foi motivada por questões de saúde e estética após o nascimento de seu segundo filho, Ravi, fruto do relacionamento com o ex-BBB Eliezer.

“Eu estava com uma hérnia umbilical depois do parto do Ravi. Ela começou a doer muito, nada grave, mas era uma dor que estava me incomodando no dia a dia. Já queria fazer abdominoplastia, então pensei: ‘Vamos logo’”, afirmou a influenciadora.

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Além da correção da hérnia, Viih Tube relatou ter tratado uma diástase abdominal — separação dos músculos do abdômen comum no pós-parto —, trocado as próteses de silicone e feito lipoaspiração nas costas e braços. Em recuperação, ela também mencionou ter sentido apreensão em relação ao procedimento. “Estava com muito medo da cirurgia, gente”, disse.

Especialista aponta riscos da combinação de cirurgias

A realização de múltiplas cirurgias em uma única intervenção pode representar riscos adicionais à saúde, especialmente em casos de pós-parto recente. Ao SBT News, o cirurgião plástico Denis Colnago explicou que o ideal é aguardar pelo menos um ano após o parto antes de se submeter a novos procedimentos cirúrgicos.

“Mais cirurgias significam o aumento do risco de ter uma complicação. Outra questão é o paciente ficar sob anestesia e imóvel durante muito tempo, o que aumenta o risco de trombose e embolia pulmonar", explica.

De acordo com Colnago, a combinação de técnicas como lipoaspiração, abdominoplastia e troca de próteses pode prolongar o tempo sob anestesia, sobrecarregar o organismo e ampliar as chances de intercorrências. Entre os sinais de alerta no pós-operatório estão dor torácica súbita e endurecimento ou dor na panturrilha. “No entanto, qualquer sensação que a pessoa sinta que não é normal deve ser avaliada por um especialista”, pontua.

Avaliação individual é fundamental

O especialista reforça que cada paciente deve ser avaliado de forma individualizada, com base em fatores como peso corporal, exames laboratoriais, risco anestésico e capacidade de recuperação. Ele alerta que a busca por resultados rápidos não deve comprometer a segurança do procedimento.

“A combinação de cirurgias pode ser vantajosa dependendo do ponto de vista da necessidade do paciente. Na perspectiva da segurança, eu prefiro fazer [as cirurgias] com o intervalo de 3 a 4 meses entre cada uma. Isso permite que a paciente se recupere melhor e com menos dor", conclui Colnago.

Com informações do SBT News