Nego Di e esposa são alvos de operação por suspeita de lavagem de R$ 2 milhões em rifas virtuais
Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão no litoral catarinense contra Nego Di e sua mulher, Gabriela Sousa, investigados por lavar dinheiro com a promoção de rifas virtuais ilegais
O ex-BBB Nego Di é alvo de operação por suspeita de lavagem de R$ 2 milhões em rifas virtuais. Nesta sexta-feira (12/7), o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, deflagrou a Operação Rifa$, em Santa Catarina.
Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão no litoral catarinense contra Nego Di e sua mulher, Gabriela Sousa, investigados por lavar dinheiro com a promoção de rifas virtuais ilegais e possíveis fraudes nas redes sociais.
Agentes fizeram buscas por provas relacionadas à lavagem de dinheiro por meio de rifas virtuais com premiações em dinheiro e bens de alto valor que não teriam sido entregues às vítimas. Outra meta do MP é coibir a lavagem de capitais realizada pelos suspeitos, que ainda teriam utilizado documento falso nas redes sociais.
O promotor de Justiça Flávio Duarte, responsável pela investigação, destaca que dois veículos de luxo dos investigados foram sequestrados. A ação também apreendeu munição e uma arma de uso restrito das Forças Armadas, sem registro. Por causa da posse irregular do armamento, a influenciadora digital, que estava na casa, foi presa em flagrante.
Segundo o promotor, o objetivo das buscas também é recolher documentos, mídias sociais, celulares, entre outros, para ter uma dimensão exata dos crimes praticados e dos valores obtidos pelo casal. O promotor também obteve da Justiça o bloqueio de valores, além da indisponibilidade de bens dos investigados e de terceiros vinculados aos fatos apurados.
DEFESA
A defesa do influenciador confirmou a prisão dele e em nota informou que:
“A defesa esclarece que até o presente momento não teve acesso aos autos do inquérito conduzido pelo Ministério Público. Portanto, qualquer divulgação de informações carece de cautela para evitar uma condenação prévia e irreparável à imagem dos investigados.
Esclarecemos ainda que a inocência dos investigados será provada em momento oportuno, conforme o devido processo legal. A defesa reitera a importância do princípio da presunção de inocência e solicita que quaisquer informações sejam divulgadas com responsabilidade e respeito aos direitos fundamentais”.
Os advogados Hernani Fortini. Jefferson Billo da Silva, Flora Volcato e Clementina Ana Dalapicula assinam a nota.
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