'Não tinha pretensão de ser famosa', diz Ivete Sangalo no Sem Censura
Além de trazer detalhes sobre a família na sua formação musical, Ivete Sangalo revelou sobre os primeiros passos como cantora
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A cantora Ivete Sangalo particpou nesta segunda-feira (20) do programa Sem Censura, da TV Brasil, gravado em Salvador, e revelou histórias sobre a importância da família na sua formação musical.
Ivete Sangalo fala sobre família e começo da carreira. Foto: Juana Castro/Aratu On
A artista contou que os parentes, ainda em Juazeiro, realizavam saraus, em que ela já ensaiava seus primeiros passos na música: “Meus pais gostavam de música, e meu pai fazia desses encontros uma coisa quase que pedagógica. A gente era meio que um clã, se divertia junto. O sarau sempre acontecia [em casa]. Painho me dava a aliança pra fazer o contratempo no timbau”.
Com relação a uma de suas características mais marcantes, o humor, “Veveta” contou para a apresentadora Cissa Guimarães que essa é uma herança de família: “Fui educada por duas pessoas do humor, que trabalhavam o humor inclusive diante das próprias mazelas. […] Esse humor me coloca em várias enrascadas! Mas é da personalidade de todo mundo lá em casa”.
Dificuldades e começo
Outro momento relembrando por Ivete durante a entrevista foi a dificuldade enfrentada por ela e a família após a morte do pai, Alsus, quando tinha 17 anos. “Minha mãe entrou numa depressão profunda… a gente passou necessidade, mesmo. Até que um dia ela levantou e falou para penhorar um anel, porque a gente ia vender quentinha na rua”, revelou a artista, completando que a “a música e o humor” salvaram ela e a família.
Carnavalesca apaixonada desde os 15 anos, a cantora se revelou “foliã” e disse que conheceu a festa vendo “Banda Mel, Luiz Caldas” e outros artistas. Se vendo como “cantora” após começar apresentações em barzinhos, Ivete revelou ainda que “não tinha essa pretensão de ser famosa” e narrou alguns fatos antes de entrar na Banda Eva.
“Conheci Carlos Pitta, que começou a me apresentar pessoas… até que conheci um cara chamado Helinho, que me chamou para fazer uma micareta em Morro do Chapéu. Eu tocava Chico [Buarque] e ali era trio. Tomei uma vaia justificada! Nesse show conheci Jonga Cunha, que na época era da Companhia Click. A gente foi num ônibus tão ‘peba’, que não aguentou voltar pra Salvador. Voltamos… de leito, tal, e me inscrevi no Troféu Caymmi. Ganhei cantora revelação em 1993. Naquela época era uma mola propulsora. Ai fui chamada pra Banda Eva… e ai foi”.
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