Ferida aberta, como tatuagem: Manno Góes chama Netinho de "débil" por cantar "Milla" em protesto pró-Bolsonaro
O compositor baiano Manno Goés utilizou as redes sociais no domingo (2/5) para reclamar do conterrâneo Netinho. O cantor fez uma perfomance do hit "Milla" durante um protesto a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por ser sua música mais famosa, mas o autor das estrofes não gostou de ter sua canção vinculada ao ato político.
"Netinho ontem [sábado, 1/5] cantou Milla no ato em que pessoas brancas, na Paulista, gritavam “eu autorizo”, para Bolsonaro. Autorizam o que? Golpe militar? Portanto, eu NÃO AUTORIZO esse débil mental de cantar minha música. Já entrei na justiça e retirarei todos os vídeos que tiverem isso", desabafou.
Netinho ontem cantou Milla no ato em que pessoas brancas, na Paulista, gritavam “eu autorizo”, para Bolsonaro. Autorizam o que? Golpe militar? Portanto, eu NÃO AUTORIZO esse débil mental de cantar minha música. Já entrei na justiça e retirarei todos os vídeos que tiverem isso.
— Manno Góes (@_mannogoes) May 2, 2021
O comentário acabou viralizando nas redes sociais, com comentários aprovando a decisão e outros criticando Manno Goés. Com a polêmica, Daniela Mercury se pronunciou a favor do compositor e dizendo que ela mesma regravará a canção. "Primeiro, quero agradecer muito a todos vocês pelas milhares de mensagens de apoio que recebi depois da repercussão do post sobre a música Milla. E também quero agradecer muito pela alegria compartilhada pela notícia de que Daniela Mercury irá regrava-la", agradeceu, já nesta segunda (3/5).
O ex-integrante do Alavontê aproveitou para pedir desculpas por ter usado o termo "débil mental". "Durante meu post, motivado pela indignação de ver uma música minha postada em páginas de extrema direita, durante uma manifestação que pedia atos anti-democráticos, usei um termo equivocado e politicamente incorreto. Compreendo e peço desculpas a todos por ter usado débil mental para me referir ao cantor golpista", retificou.
E agora é hora de celebrar a alegria dessa nova página que será escrita por MILLA, agora na interpretação de @danielamercury , o símbolo maior da história da música baiana,que tanto nos honrará com sua gravação! Nada como um dia após o outro. 🥰🥰🥰#danielamercury #milla #jammil
— Manno Góes (@_mannogoes) May 3, 2021
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![O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar as urnas eletrônicas na noite desta última quinta-feira (6/5), durante transmissão nas redes sociais. Na ocasião, ele afirmou que fará articulação no Congresso para aprovar o voto impresso nas eleições de 2022.
“A única republiqueta do mundo é a nossa, que aceita essa porcaria desse voto eletrônico. Isso tem que ser mudado. E digo mais, se o Parlamento brasileiro […] aprovar e promulgar, vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Não vou nem falar mais nada. Porque se não tiver voto impresso, é sinal de que não vai ter eleição. Acho que o recado está dado”, declarou.
Bolsonaro citou trecho de entrevista recente dada pelo ministro Luís Roberto Barroso na qual o magistrado disse que seria um "caos" a adoção do voto impresso. Ele chamou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de "dono do mundo", "homem da verdade absoluta" e que "não pode ser contestado".
Bolsonaro disse que os defensores da democracia, que querem que o voto "valha de verdade", têm de ser favoráveis a adotar a medida para tornar o voto auditável. Ele parabenizou a presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Bia Kicis (PSL-DF), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por darem prosseguimento à tramitação de uma proposta de emenda à Constituição nesse sentido.
O presidente insinuou que os contrários à adoção do voto impresso poderiam estar com medo do resultado da votação, ironizando que podem acreditar em "Papai Noel" ou que teriam interesse em se beneficiar com o resultado.](https://scontent-atl3-1.cdninstagram.com/v/t51.29350-15/182699253_466663207988784_4022764705642325025_n.jpg?_nc_cat=105&ccb=1-3&_nc_sid=8ae9d6&_nc_ohc=ganQIpfZnHcAX-mKtKT&_nc_ht=scontent-atl3-1.cdninstagram.com&oh=c835f251a51176edc8df07e19f87dc85&oe=60BD285A "O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar as urnas eletrônicas na noite desta última quinta-feira (6/5), durante transmissão nas redes sociais. Na ocasião, ele afirmou que fará articulação no Congresso para aprovar o voto impresso nas eleições de 2022.
“A única republiqueta do mundo é a nossa, que aceita essa porcaria desse voto eletrônico. Isso tem que ser mudado. E digo mais, se o Parlamento brasileiro […] aprovar e promulgar, vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Não vou nem falar mais nada. Porque se não tiver voto impresso, é sinal de que não vai ter eleição. Acho que o recado está dado”, declarou.
Bolsonaro citou trecho de entrevista recente dada pelo ministro Luís Roberto Barroso na qual o magistrado disse que seria um \"caos\" a adoção do voto impresso. Ele chamou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de \"dono do mundo\", \"homem da verdade absoluta\" e que \"não pode ser contestado\".
Bolsonaro disse que os defensores da democracia, que querem que o voto \"valha de verdade\", têm de ser favoráveis a adotar a medida para tornar o voto auditável. Ele parabenizou a presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Bia Kicis (PSL-DF), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por darem prosseguimento à tramitação de uma proposta de emenda à Constituição nesse sentido.
O presidente insinuou que os contrários à adoção do voto impresso poderiam estar com medo do resultado da votação, ironizando que podem acreditar em \"Papai Noel\" ou que teriam interesse em se beneficiar com o resultado.")
