De quem é esse ... porco? A história do animal (ou família) que já é ponto turístico em Salvador; "quase bati o carro"
O porco ficou tão "famoso" que ganhou as redes sociais. A página "Acorda Cabula", no Instagram, repercutiu.
Acorda Cabula A principal atração da Rua Silveira Martins, a mais movimentada do bairro do Cabula, em Salvador, não é o Hospital Roberto Santos, nem o verde que, aos poucos, deu lugar a vários prédios. Agora, o protagonista da localidade é um porco que vive na região conhecida como Timbalada, perto do Colégio Estadual Roberto Santos.
De acordo com moradores ouvidos pelo Aratu On, o porco perambula entre a Timbalada até a entrada de um condomínio inaugurado recentemente, que fica do outro lado da rua, no sentido Estrada das Barreiras. Os principais alvos do transeunte diferentão são sacos de lixo, sempre deixados na calçada enquanto não são recolhidos.
O porco ficou tão "famoso" que ganhou as redes sociais. A página "Acorda Cabula", no Instagram, repercutiu. "Seguidora viu esse porco fazendo sua atividade física na rua Silveira Martins e agora tá retornando pra seu apartamento", brincou o administrador, que publicou ainda a fotografia do animal.
Em poucos minutos, a publicação ganhou centenas de curtidas e comentários. "Não sei se é esse ou outro, mas já vi com um buraco de tiro nas costas. Ele anda a região toda. O povo está acostumado, até o trânsito", lembrou uma seguidora. "É recorrente, sempre vejo a família inteira no lixo que fica no canteiro central. Um perigo, pois ficam na pista também", comentou uma segunda moradora. "Eu já vi várias vezes e me assustei, quase bati carro", disse outra.
LEI
O Código de Trânsito Brasileiro não pune quem deixa animais soltos nas vias, em casos de acidentes. Há algumas situações na Justiça, porém, onde os donos são responsáveis por quaisquer danos causados aos condutores.
No ano de 2020, por exemplo, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) foi condenado a pagar indenização para uma família que se acidentou por conta de um animal solto em uma rodovia sergipana. A juíza do caso entendeu que, por ser responsável pela administração estrada, o órgão federal tinha culpa pelo acidente.
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