Uma brasileira de 30 anos que mora na cidade de Londres, <a href="https://aratuon.com.br/mundo/ataque-a-faca-na-inglaterra-terceira-morte-de-crianca-e-confirmada" target="_blank">na Inglaterra</a>, foi condenada a 15 meses de pris&atilde;o por &#39;m&aacute; conduta em cargo p&uacute;blico&#39;. Linda de Sousa Abreu <a href="https://aratuon.com.br/geral/homem-e-executado-a-tiros-em-pernambues" target="_blank">trabalhava como agente penitenci&aacute;ria</a> e foi filmada <a href="https://aratuon.com.br/curiosidades/dia-do-sexo-saiba-o-numero-ideal-de-vezes-para-manter-relacoes-durante-a-semana" target="_blank">mantendo rela&ccedil;&atilde;o sexual</a> com&nbsp;um detento da pris&atilde;o de HMP Wandsworth, uma das maiores da capital inglesa.&nbsp;

A condena&ccedil;&atilde;o foi anunciada nesta segunda-feira (6), e o ato sexual aconteceu no dia 25 de junho de 2024. Na ocasi&atilde;o, Linda e o detento foram filmados por outro preso, que usava um celular clandestino. As imagens foram divulgadas nas redes sociais, o que deu in&iacute;cio &agrave;s investiga&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

O diretor da pris&atilde;o de Wandsworth, Andrew Davy, afirmou ao Tribunal que o comportamento da brasileira levou &#39;&#39;menos de um dia para desfazer os anos de trabalho das mulheres que trabalham no pres&iacute;dio masculino&#39;&#39;. Davy ainda destacou que, ap&oacute;s o epis&oacute;dio, as agentes est&atilde;o sendo fortemente assediadas pelos detentos.

Para o juiz Edmunds, o fato de Linda Abreu ter deixado as chaves das celas e o r&aacute;dio de comunica&ccedil;&atilde;o expostos e em risco agravou muito o caso, al&eacute;m da ex-agente ter permitido a entrada e uso de um celular ilegal no pres&iacute;dio, o que afetou a reputa&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o prisional.

Em julho, quando investiga&ccedil;&otilde;es do caso avan&ccedil;aram, a brasileira se declarou culpada. Na &eacute;poca, ela foi presa e liberada ap&oacute;s audi&ecirc;ncia de cust&oacute;dia, mas com a restri&ccedil;&otilde;es - n&atilde;o poderia acessar aeroportos. Linda foi presa novamente em 29 de dezembro de 2024, no Aeroporto de Heathrow, em Londres, enquanto tentava embarcar para Madrid, na Espanha, com o pai.

Antes de ser detida, a brasileira atuava como modelo e era famosa por ter uma conta na <a href="https://aratuon.com.br/geral/deu-ruim-onlyfans-vai-banir-pornografia-da-plataforma-a-partir-de-outubro-saiba-motivo" target="_blank">plataforma de conte&uacute;do para adultos OnlyFans</a>, onde se apresentava como &quot;La Madre&quot;. Ela criava v&iacute;deos para a plataforma ao lado do esposo Nathan Richardson, que &eacute; lutador de MMA.

Segundo o jornal ingl&ecirc;s The Sun, Linda cumprir&aacute; apenas metade da pena presa. A outra metade ser&aacute; conclu&iacute;da, caso a brasileira mantenha um bom comportamento, em regime condicional.

*Com informa&ccedil;&otilde;es do SBT News

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*Com informações da Agência Brasil

O Projeto de Lei 4534/21, que tipifica crime de abuso de poder em troca de atividade sexual, foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados, na noite dessa quarta-feira (8). O texto teve parecer favorável da deputada Maria do Rosário (PT-RS), relatora na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). A proposta agora vai para análise e votação no Senado.

O projeto, da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), estabelece nova tipificação no Código Penal e define pena de reclusão de 2 a 6 anos. Na situação em que a atividade sexual for consumada, a pena é agravada e passa a ser de 6 a 10 anos de reclusão. Caso o agente seja funcionário público, ela será somada àquela que trata de crime contra a administração pública.

Tabata Amaral citou dados da organização Transparência Internacional, segundo os quais, em 2019, na América Latina, uma em cada cinco pessoas foi vítima ou conhecia vítimas desse tipo de conduta quando buscaram algum serviço público.

Já a relatora Maria do Rosário disse que a aprovação do projeto vai preencher lacuna legislativa existente no Brasil, “mas também servirá de referência internacional diante da lacuna também existente nas leis dos demais países e em tratados e convenções internacionais”.

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