Quem v&ecirc; Maria do Amparo Xavier, hoje, aos 70 anos, com um curr&iacute;culo extenso e atuando como palestrante, n&atilde;o imagina o caminho que ela percorreu. Deixou para tr&aacute;s a extrema pobreza, superou obst&aacute;culos e se tornou a primeira mulher mestre de obras da Bahia.
Em entrevista ao Aratu On, Dona Maria falou sobre inf&acirc;ncia, adolesc&ecirc;ncia, trabalhos, cursos, projetos e da felicidade ao conseguir dar mais dignidade &agrave; fam&iacute;lia.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3e7c8faf-694a-41fe-8aba-7a62fde229b0.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Maria do Amparo Xavier | Imagem: acervo/Museu aa Pessoa ">
<h3 style="text-align: justify;">Inf&acirc;ncia e chegada de D. Maria a Salvador</h3>
Aos 14 anos, Maria j&aacute; era o bra&ccedil;o direito da m&atilde;e, ajudando com as tarefas e na cria&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s irm&atilde;os. Fazia carv&atilde;o, farinha e pescava em Camassandi, na zona rural de Jaguaripe. &ldquo;Era praticamente trabalho escravo, porque trabalh&aacute;vamos para os fazendeiros em troca de carne, feij&atilde;o&hellip;&rdquo;, lembrou. Entendeu, assim, que n&atilde;o poderia continuar daquele jeito.
&ldquo;Precisava cuidar de minha m&atilde;e, porque ela sofria e eu tamb&eacute;m. Ent&atilde;o, um dia, peguei minha certid&atilde;o [de nascimento], botei dentro de um saquinho, e fui para uma variante [rota alternativa de estrada]. Passou um caminh&atilde;o de banana e pedi carona. O rapaz insistiu que n&atilde;o podia, porque eu era crian&ccedil;a, mas eu chorei, implorei, e ele deixou&rdquo;, contou.
O homem se chamava Vilobaldo, e fez apenas uma exig&ecirc;ncia em troca da carona: que Maria o ajudasse a descarregar o caminh&atilde;o quando chegassem &agrave; feira de S&atilde;o Joaquim, em Salvador. &ldquo;Eu, acostumada na ro&ccedil;a a fazer tudo, pegar peso&hellip; n&atilde;o tinha problema, n&eacute;?&rdquo;, lembra.
Mas ao chegar, o susto. A capital baiana era muito diferente do que Maria estava acostumada. &ldquo;Fiquei impactada com as luzes, com tanto pr&eacute;dio, com tanta coisa. N&oacute;s mor&aacute;vamos em casa de palha, e eu nunca tinha visto uma casa constru&iacute;da, fechada. &lsquo;Como &eacute; que o povo vive numa casa dessa toda fechada?&rsquo;&rdquo;, questionou-se, &agrave; &eacute;poca.
Quando terminaram de descarregar o caminh&atilde;o, Vilobaldo perguntou &agrave; menina para onde ela iria, ao que respondeu: &ldquo;Agora eu vou para onde o senhor me levar&rdquo;. &ldquo;Olha s&oacute; que liberdade, que ousadia&rdquo;, relembrou, aos risos.
Mesmo preocupado, o motorista decidiu lev&aacute;-la para a casa onde morava com a esposa e um casal de filhos, no Santo Ant&ocirc;nio Al&eacute;m do Carmo, e contou a hist&oacute;ria daquela adolescente. &ldquo;Ela me abra&ccedil;ou e me recebeu muito bem, mas eu tinha medo, porque era tudo fechado, quarto, n&atilde;o sei o qu&ecirc;&hellip; Ficava apavorada, olhando para cima. Hoje eu sei que era laje, mas achava que ia cair em cima de mim&rdquo;, contou.
Itens como fog&atilde;o, tamb&eacute;m, ela nunca tinha visto, e achava que a casa pegaria fogo a qualquer momento. &ldquo;Era uma coisa inocente, mesmo, de uma crian&ccedil;a que veio da ro&ccedil;a&rdquo;, explicou.
Ap&oacute;s as primeiras impress&otilde;es, Maria pediu a Vilobaldo, &ldquo;pelo amor de Deus&rdquo;, que a levasse onde se constru&iacute;am casas, onde &ldquo;fechava tudo isso&rdquo;. Ele explicou que &ldquo;isso&rdquo; era &ldquo;constru&ccedil;&atilde;o civil&rdquo;, mas que mulher n&atilde;o trabalhava nela, &ldquo;muito menos crian&ccedil;a&rdquo;.
&ldquo;Insisti e&hellip; n&atilde;o &eacute; que no outro dia ele me levou?&rdquo;. Na &eacute;poca, estava sendo constru&iacute;do o Serpro (Servi&ccedil;o Federal de Processamento de Dados), na Avenida Lu&iacute;s Viana Filho, a Paralela. Trabalhavam l&aacute; apenas homens, mas a menina n&atilde;o se intimidou: &ldquo;Quero trabalhar aqui&rdquo;.
Disseram que n&atilde;o podia, que as &uacute;nicas mulheres no local eram uma que fazia caf&eacute; e uma arquiteta. &ldquo;Mas eu preciso ficar aqui, porque preciso sustentar minha m&atilde;e. N&atilde;o vou voltar mais pra ro&ccedil;a&rdquo;, disse Maria.
Orientada pelo &ldquo;mo&ccedil;o da portaria&rdquo;, ela conseguiu falar com o engenheiro respons&aacute;vel pela obra. Correu, na verdade, e pegou na m&atilde;o do rapaz, que perguntou de onde ela tinha surgido. Ela disparou: &ldquo;Meu nome &eacute; Maria do Amparo, eu vim da ro&ccedil;a, e quero aprender a construir. Quero que o senhor me ensine como fa&ccedil;o isso aqui. Preciso trabalhar, comprar alimento pra minha m&atilde;e e trazer minha m&atilde;e pra morar comigo&rdquo;.
O engenheiro ouviu, mas disse que iria almo&ccedil;ar e, na volta, conversava com Maria. Nesse tempo, conversando com o rapaz da portaria, ela disse que fazia carv&atilde;o na ro&ccedil;a, cortava lenha. &ldquo;Era miudinha, mas tinha for&ccedil;a&rdquo;, afirmou.
Quando o respons&aacute;vel pela obra voltou, ela refor&ccedil;ou que &ldquo;dava conta&rdquo; do trabalho, at&eacute; que ele cedeu. &ldquo;Vamos fazer assim: aqui n&atilde;o podemos ter um prego no ch&atilde;o, ent&atilde;o voc&ecirc; vai varrer a obra. Mas quando chegar visita, fiscaliza&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; tem que se esconder. Ningu&eacute;m pode saber que voc&ecirc; est&aacute; aqui&rdquo;.
O que veio nesse momento foi um ajuste. O engenheiro informou a Vilobaldo que ele precisaria lev&aacute;-la e busc&aacute;-la no servi&ccedil;o todos os dias. Como ele viajava a trabalho, pediu ao filho que o ajudasse na miss&atilde;o, quando n&atilde;o pudesse. &ldquo;Praticamente me adotou&rdquo;, falou Maria, referindo-se ao caminhoneiro.
Do varrer a obra, ela foi conhecendo os pedreiros e os trabalhadores daquela constru&ccedil;&atilde;o. Boa de conversa, conseguiu que um dos profissionais a ensinasse a levantar uma parede. Ele usava a hora do almo&ccedil;o para mostrar, escondido, como montar os blocos. E ent&atilde;o, mesmo enquanto varria, ela ficava perto dos pedreiros para aprender.
&ldquo;Com seis meses, minha filha, eu j&aacute; sabia levantar uma parede, bater um prumo e rebocar. A&iacute; teve um teste e esse pedreiro me disse assim: &lsquo;Meu Deus, vou me desempregar, mas vou dizer ao engenheiro Valdir que voc&ecirc; j&aacute; est&aacute; uma pedreira, menina&rsquo;&rdquo;. &ldquo;Ent&atilde;o diga&rdquo;, foi a resposta dela.
&ldquo;Eu era r&aacute;pida, menina! Montava numa rapidez! A&iacute; levantei essa parede. Me lembro como hoje. Ele pediu que levantasse 60 cm. Fiz numa rapidez, muito perfeita, bem nivelada, no lugar&hellip;&rdquo;, contou. O engenheiro foi chegando e indagou: &ldquo;&Ocirc;, menina Maria, o que voc&ecirc; est&aacute; fazendo com esses tijolos?&rdquo;, ao que ela respondeu:
<blockquote>
&ldquo;J&aacute; sei levantar parede, doutor!&rdquo;
</blockquote>
Surpreso, o engenheiro levou a situa&ccedil;&atilde;o para ser discutida internamente. No outro dia, a uma semana de Maria completar 15 anos, ele a chamou e informou: &ldquo;A partir de agora, voc&ecirc; vai receber o sal&aacute;rio como pedreira&rdquo;.
<h3 style="text-align: justify;">Maria pedreira</h3>
Ap&oacute;s uns seis meses ganhando dinheiro, Maria alugou um quartinho no <a href="https://aratuon.com.br/entretenimento/tem-arte-nas-ruas-leva-intervencoes-artisticas-a-comunidades-de-salvador" target="_blank" rel="noopener">Curuzu</a> e buscou a fam&iacute;lia. &ldquo;Todo mundo dormia na cama e eu dormia embaixo, com o pesco&ccedil;o pro lado de fora. Era um sofrimento, mas eu estava feliz porque estava com minha m&atilde;e e meus irm&atilde;os, que foram estudar&rdquo;, contou.
A cada envelope que recebia, entregava &agrave; m&atilde;e, que fazia a feira e a comida. &ldquo;Eu cuidava de minha m&atilde;e e tinha prazer em saber que, ao chegar em casa, ela tinha feito a comida. Minha m&atilde;e n&atilde;o estava passando fome, n&atilde;o estava com a m&atilde;o cortada de tiririca&hellip; E isso, pra mim, era uma b&ecirc;n&ccedil;&atilde;o de Deus. Uma hist&oacute;ria que tenho muito respeito e me emociona&rdquo;, frisou.
A empresa na qual come&ccedil;ou foi a Andrade Mendon&ccedil;a. Por l&aacute;, ficou seis anos e atuou ainda como carpinteira, armadora e eletricista predial. Depois foi para a OAS e para a <a href="https://aratuon.com.br/geral/fundacao-odebrecht-desenvolve-programa-social-de-desenvolvimento-sustentavel-saiba-mais" target="_blank" rel="noopener">Odebrecht</a>. &ldquo;Passei por todas as obras das grandes construtoras do estado da Bahia&rdquo;, disse ao Aratu On.
<h3 style="text-align: justify;">Maria em busca da evolu&ccedil;&atilde;o</h3>
Maria do Amparo evoluiu no mercado de trabalho e tornou-se especialista em concreto. "A constru&ccedil;&atilde;o civil &eacute; uma faculdade pr&aacute;tica, e voc&ecirc; precisa da teoria&rdquo;, afirmou. Quando se desenvolveu mais e j&aacute; era encarregada de carpinteiro, iniciou o curso de Edifica&ccedil;&otilde;es. Curiosa, tamb&eacute;m ficava perto dos engenheiros para entender melhor os projetos. &ldquo;Tinha que conhecer! Eu aprendi&rdquo;, relatou.
Sa&iacute;a da obra cochilando, porque acordava muito cedo para ir &agrave; escola. Mas persistia &ndash; mesmo quando duvidavam.
"Pra voc&ecirc; ser mestre &eacute; preciso ser profissional qualificada, encarregada e ter conhecimento suficiente", explicou. Aos 20 anos, foi reconhecida, enfim, como mestre de obras. "Na carteira!", destacou.
Dona Maria deixou sua marca em obras como o entorno do Dique do Toror&oacute;, da qual foi encarregada-geral; a Pra&ccedil;a 2 de Julho, no Campo Grande; o segundo piso do Shopping Iguatemi; a constru&ccedil;&atilde;o da Braskem (no Polo Petroqu&iacute;mico de Cama&ccedil;ari); as reformas no Pelourinho e as escava&ccedil;&otilde;es do metr&ocirc;.
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"Quando passo pelo t&uacute;nel do metr&ocirc; com minha neta, digo: 'T&aacute; vendo? Tudo isso aqui teve a m&atilde;o e o caminhar e a m&atilde;o de sua av&oacute;'", celebrou. E ressaltou: "Para mim, todas as obras foram importantes, porque foram combust&iacute;veis para cuidar de minha m&atilde;e, meus irm&atilde;os e minha filha".
</blockquote>
"Hoje, s&oacute; agrade&ccedil;o a Deus e digo &agrave;s mulheres: n&atilde;o desistam de seus sonhos", concluiu a atual secret&aacute;ria da Mulher da For&ccedil;a Sindical e do Sindicato dos Trabalhadores nas Ind&uacute;strias da Constru&ccedil;&atilde;o de Estradas, Pavimenta&ccedil;&atilde;o, Terraplenagem e Montagem Industrial (Sintepav/Bahia).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6f0c3a52-d239-48d3-b3a1-5327d31d1a27.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Maria do Amparo Xavier na sede do Sintepav/Bahia | Imagem: Aratu On">
<h3 style="text-align: justify;">Maria como inspira&ccedil;&atilde;o do 'Marias na Constru&ccedil;&atilde;o'</h3>
A hist&oacute;ria de Maria do Amparo Xavier foi a inspira&ccedil;&atilde;o do <a href="https://aratuon.com.br/especiais/marias-na-construcao-as-mulheres-que-estao-mudando-o-canteiro-de-obras" target="_blank" rel="noopener">&ldquo;Marias na Constru&ccedil;&atilde;o&rdquo;, projeto que capacita mulheres para trabalharem na constru&ccedil;&atilde;o civil</a>. Trata-se de uma parceria da Secretaria Municipal de Pol&iacute;ticas para Mulheres, Inf&acirc;ncia e Juventude (SPMJ) com o Senai.
O projeto ganhou forma em 2019, quando D. Maria, j&aacute; condecorada com a medalha Maria Quit&eacute;ria por suas realiza&ccedil;&otilde;es, encontrou-se com a ent&atilde;o secret&aacute;ria da SPMJ, Rog&eacute;ria Santos, e pediu ajuda: &ldquo;Preciso de alguma coisa para colocar as mulheres na constru&ccedil;&atilde;o civil&rdquo;.
Cerca de duas semanas depois, a titular da pasta sugeriu levar o exemplo de Dona Maria adiante por meio do projeto de capacita&ccedil;&atilde;o. "&Eacute; a continuidade da minha hist&oacute;ria", comemorou Maria do Amparo Xavier.
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+ <a href="https://aratuon.com.br/cidade/primeira-mestre-de-obras-da-bahia-maria-xavier-anuncia-15-mil-vagas-do-marias-na-construcao-para-2024" target="_blank" rel="noopener">Primeira mestre de obras da Bahia, Maria Xavier anuncia 1,5 mil vagas do 'Marias na Constru&ccedil;&atilde;o'&nbsp;</a>

Um homem de 40 anos, Cleiton Santos Carneiro, foi morto a tiros ap&oacute;s uma discuss&atilde;o com o padrasto <a href="https://aratuon.com.br/interior/aratu-chega-a-ilheus-e-itabuna-com-tv-digital-confira-os-canais-e-programacao">na cidade de Itabuna, no sul da Bahia, </a>no domingo (13). O suspeito fugiu do local e, at&eacute; o momento, n&atilde;o foi localizado pela pol&iacute;cia.
De acordo com informa&ccedil;&otilde;es de testemunhas &agrave; Pol&iacute;cia Civil, a confus&atilde;o come&ccedil;ou ap&oacute;s uma briga entre Cleiton e a m&atilde;e. Durante o desentendimento, ela teria chamado o companheiro para intervir. No entanto, ao se envolver na discuss&atilde;o, o padrasto sacou uma arma e atirou em Cleiton.
<a href="https://aratuon.com.br/interior/mae-e-padrasto-sao-presos-por-estuprar-adolescente-de-15-anos-">+ M&atilde;e e padrasto s&atilde;o presos por estupro de adolescente de 15 anos</a>
+<a href="https://aratuon.com.br/seguranca/mulher-e-assassinada-a-tiros-em-salvador-" target="_blank" rel="noopener">Mulher &eacute; morta a tiros em Salvador no dia do anivers&aacute;rio da m&atilde;e</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/45b3667c-b038-4bf4-bb54-a27cf8835dba.jpeg?width=1024&amp;height=757" alt="Enteado &eacute; morto pelo padrasto ap&oacute;s discuss&atilde;o familiar na Bahia. Foto: PCBA">
O <a href="https://aratuon.com.br/seguranca/traficantes-atiram-em-ambulancia-do-samu-em-salvador">Servi&ccedil;o de Atendimento M&oacute;vel de Urg&ecirc;ncia (Samu)</a> foi acionado, mas a v&iacute;tima n&atilde;o resistiu aos ferimentos e morreu no local. O Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT) realizou a per&iacute;cia e encaminhou o corpo ao Instituto M&eacute;dico Legal (IML) para a realiza&ccedil;&atilde;o da necropsia.
At&eacute; o momento, n&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre vel&oacute;rio e sepultamento. O caso segue sob investiga&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/650f9d20-9332-4195-b85f-43757aeeaa25.png?width=1280&amp;height=768" alt="Pol&iacute;cia Civil de Itabuna. Foto: PCBA">

A Ladeira da Montanha, que<a href="https://aratuon.com.br/cidade/sob-risco-de-deslizamentos-ladeira-da-montanha-e-interditada-pela-prefeitura-de-salvador"> liga a Cidade Baixa com a Cidade Alta, ser&aacute; interditada por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (3)</a>, e o transporte ser&aacute; afetado. A medida, solicitada pelo <a href="https://aratuon.com.br/geral/iphan-monta-forca-tarefa-para-obras-na-igreja-de-sao-francisco">Instituto do Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico e Art&iacute;stico Nacional (Iphan)</a>, foi necess&aacute;ria devido ao risco de desabamento de parte de um im&oacute;vel tombado no local.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/40511b0d-1b3d-4998-8c66-b540416c9023.png?width=1280&amp;height=768" alt="Ladeira da Montanha &eacute; interditada pelo Iphan. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Conder">
Com a interdi&ccedil;&atilde;o, as linhas de &ocirc;nibus que trafegam pelo trecho em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Rua Carlos Gomes ter&atilde;o seu itiner&aacute;rio temporariamente alterado.
<h3>Os ve&iacute;culos seguir&atilde;o pelas seguintes vias: &nbsp;</h3>
- Avenida da Fran&ccedil;a &nbsp; - Avenida Lafayette Coutinho &nbsp; - Avenida Reitor Miguel Calmon &nbsp; - Retorno no Viaduto dos Reis Cat&oacute;licos &nbsp;
Em seguida, retomar&atilde;o o trajeto habitual pelo Viaduto Menininha do Gantois,<a href="https://aratuon.com.br/tvaratu/2024-09-24/minuto-on-secretaria-de-desenvolvimento-confirma-expansao-do-metro-ate-o-campo-grande"> Largo do Campo Grande,</a> Rua Forte de S&atilde;o Pedro e Avenida Sete de Setembro, seguindo para a Rua Carlos Gomes. &nbsp;
Um ponto de parada provis&oacute;rio ser&aacute; instalado em frente ao Mercado Modelo, onde j&aacute; existe uma ba&iacute;a para ve&iacute;culos tur&iacute;sticos. Agentes de tr&acirc;nsito e representantes das concession&aacute;rias estar&atilde;o no local para auxiliar os passageiros durante o per&iacute;odo de altera&ccedil;&atilde;o. &nbsp;
<h3>Confira as linhas afetadas:</h3>
0201 - Ribeira/Bonfim &ndash; Campo Grande 0205 &ndash; Massaranduba &ndash; Forte de S&atilde;o Pedro 0213 - Ribeira &ndash; Federa&ccedil;&atilde;o 0302 - Boa Vista de S&atilde;o Caetano/Capelinha &ndash; Campo Grande 0313 - Fazenda Grande do Retiro &ndash; Barra 0313-03 - Fazenda Grande do Retiro &ndash; Campo Grande 0321 - Marechal Rondon &ndash; Barra 0321-02 - Marechal Rondon &ndash; Campo Grande 0339 - Rodovi&aacute;ria Circular R 1 0419 - Pau Mi&uacute;do &ndash; Fran&ccedil;a/Cpo Grande 0720 - Vale das Pedrinhas &ndash; Vila Rui Barbosa 1125 - Doron/Narandiba &ndash; Barra R 1 1130 - Cabula 6 &ndash; Ondina 1137 - Pernambu&eacute;s &ndash; Barra 1203 - Tancredo Neves &ndash; Campo Grande 1230 - Sussuarana &ndash; Barra R1 1303 - Castelo Branco &ndash; Terminal Campo Grande 1306 - Colina Azul &ndash; Fran&ccedil;a/Campo Grande 1340 - Esta&ccedil;&atilde;o Piraj&aacute; &ndash; Barra 1 1372 - Jardim Nova Esperan&ccedil;a/Vilamar &ndash; Com&eacute;rcio/Lapa 1505 - Piraj&aacute; (RV) &ndash; Barra 1607 - Paripe &ndash; Barra 1607-01 - Paripe &ndash; Campo Grande 1633 - Mirantes de Periperi &ndash; Ondina 1669 - Rio Sena/Terezinha &ndash; Campo Grande
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/217783dc-d70e-4648-b4c8-58c44ba044be.jpg?width=999&amp;height=667" alt="Tr&acirc;nsito &eacute; afetado na Ladeira da Montanha. Foto: Lucas Moura Secom Pms ">
Leia Mais: <a href="https://aratuon.com.br/politica/deputado-desgracado-paulo-magalhaes-e-xingado-na-camara-dos-deputados">Deputado 'desgra&ccedil;ado': Paulo Magalh&atilde;es &eacute; xingado na C&acirc;mara dos Deputados</a>

Os itiner&aacute;rios <a href="https://aratuon.com.br/cidade/linhas-de-onibus-de-cajazeiras-sao-modificadas-a-partir-de-sabado-" target="_blank" rel="noopener">de algumas linhas</a> de &ocirc;nibus ser&atilde;o alterados em bairros de Salvador neste s&aacute;bado (29), devido &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o de obras nas regi&otilde;es de Massaranduba e Paripe. Dessa forma, <a href="https://aratuon.com.br/cidade/novo-viaduto-de-retorno-e-entregue-na-avenida-acm" target="_blank" rel="noopener">al&eacute;m de desvios de rota</a>, haver&aacute; altera&ccedil;&otilde;es nos pontos de parada.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c5f231cc-cfca-4e74-935a-2f33e4d36d8b.jpeg?width=1024&amp;height=768" alt="Com a altera&ccedil;&atilde;o nos itiner&aacute;rios dos &ocirc;nibus, os passageiros precisam ficar atentos.Foto: Ot&aacute;vio Santos/Secom PMS">
<h3>Massaranduba</h3>
Na rua Resende Costa &ndash; entre Vila Ruy Barbosa/Jardim Cruzeiro e Massaranduba &ndash; o itiner&aacute;rio das linhas de &ocirc;nibus ser&aacute; desviado para permitir a realiza&ccedil;&atilde;o das obras de micro e macrodrenagem no local, feitas pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder). A previs&atilde;o para conclus&atilde;o das obras &eacute; de 90 dias.
As linhas que trafegam no sentido Avenida<a href="https://aratuon.com.br/cidade/onibus-fica-com-roda-presa-em-cratera-apos-asfalto-ceder-na-av-caminho-de-areia-local-foi-interditado" target="_blank" rel="noopener"> Caminho de Areia</a> dever&atilde;o acessar a Rua Dem&oacute;stenes Paranhos, Rua Lopes Trov&atilde;o, Pra&ccedil;a Lopes Trov&atilde;o (Largo da Massaranduba), Rua Carlos Lopes e seguir at&eacute; a Avenida Caminho de Areia. J&aacute; para as linhas que trafegam no sentido Rua Luiz R&eacute;gis Pacheco n&atilde;o haver&aacute; altera&ccedil;&atilde;o.
As linhas afetadas s&atilde;o: 0208 &ndash; Massaranduba x Lapa, 0214 &ndash; Massaranduba x Esta&ccedil;&atilde;o Hiper BRT, 0221 &ndash; Ribeira/Barbalho x Garcia, 0720 &ndash; Vale das Pedrinhas x Vila Rui Barbosa, 1055 &ndash; Esta&ccedil;&atilde;o Mussurunga x Ribeira/S&atilde;o Joaquim, 1145 &ndash; Terminal Acesso Norte x Ribeira, 1149 &ndash; Terminal Acesso Norte x Uruguai/S&atilde;o Joaquim, 1342 &ndash; Esta&ccedil;&atilde;o Piraj&aacute; x Bonfim/Ribeira, 1535 &ndash; Vista Alegre x Ribeira, 1608 &ndash; Paripe x Ribeira, 1638 &ndash; Fazenda Coutos x Ribeira, 1662 &ndash; Base Naval x Ribeira.
<h3>Paripe</h3>
Para permitir a realiza&ccedil;&atilde;o das obras estruturais e de requalifica&ccedil;&atilde;o das Ruas Almirante Tamandar&eacute; e Dr. Eduardo Dotto, Avenida Afr&acirc;nio Peixoto e <a href="https://aratuon.com.br/politica/camara-de-salvador-promove-audiencia-publica-sobre-dique-do-cabrito" target="_blank" rel="noopener">demais vias do entorno</a>, em Paripe, as linhas passantes na Avenida S&atilde;o Lu&iacute;s (Estrada Velha de Paripe) sofrer&atilde;o altera&ccedil;&otilde;es no seu itiner&aacute;rio.
As linhas que trafegam no sentido BA-528 em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Rua Dr. Eduardo Dotto dever&atilde;o acessar a Rua 2 de Julho de Paripe, Rua da Independ&ecirc;ncia e seguir na mesma at&eacute; a Rua Dr. Eduardo Dotto.&nbsp;
Ser&aacute; implantado um ponto de parada na Rua 2 de Julho de Paripe, pr&oacute;ximo &agrave; Rua da Independ&ecirc;ncia, para atender a popula&ccedil;&atilde;o. No sentido Rua Dr. Eduardo Dotto para BA-528 n&atilde;o haver&aacute; altera&ccedil;&atilde;o.
Ser&atilde;o afetadas as linhas: 1651 &ndash; Base Naval x S&atilde;o Thom&eacute;, 1662 &ndash; Base Naval x Ribeira, e L101 &ndash; Base Naval x Baixa do Fiscal (via Escola de Menores).&nbsp;
As equipes da Semob e prepostos da Integra estar&atilde;o nos locais afetados para orientar os usu&aacute;rios e motoristas sobre as mudan&ccedil;as at&eacute; a conclus&atilde;o das interven&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/896bed85-1d42-4af5-abf6-47844cfaa6fa.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Os itiner&aacute;rios dos &ocirc;nibus afetados passam pelas regi&otilde;es de Massaranduba e Paripe. Foto: Google Street View">

Em razão de obras de macrodrenagem nas ruas Machado Monteiro e Araújo Bulcão, localizadas no Uruguai, os itinerários nas linhas 0720 - Vale das Pedrinhas - Vila Rui Barbosa e 0214 - Massaranduba - Estação BRT será temporariamente modificado. Os desvios entram em vigor a partir desta segunda-feira (21/10) e têm previsão inicial de duração de 120 dias (4 meses), podendo ser prorrogados de acordo com as necessidades das obras.

A linha 0214 – Massaranduba x Estação Hiper BRT fará seu itinerário de ida pelo Caminho de Areia, Praça Irmã Dulce, R. Frederico Lisboa, Av. Fernandes da Cunha, R. Padre Antônio de Sá, R. Fernandes Vieira, Largo dos Mares e R. do Uruguai, voltando pela R. Comendador Bastos, Av. Fernandes da Cunha e Caminho de Areia. Já a linha filha, 0214-01, fará a viagem de volta expressa.

A linha 0720 – Vale das Pedrinhas x Vila Rui Barbosa fará seu caminho de ida pelo Caminho de Areia, R. Duarte da Costa, R. Antônio Oliveira Lopes, R. Resende Costa, Caminho de Areia, Praça Irmã Dulce, R. Frederico Lisboa, Av. Fernandes da Cunha, R. Padre Antônio de Sá, R. Fernandes Vieira, Largo dos Mares e R. do Uruguai, sem alteração na viagem de volta, enquanto a linha filha, 0720-01, iniciará sua viagem de volta na Rua do Uruguai.

Equipes da Semob e prepostos das concessionárias estarão pela região para orientar os usuários sobre as alterações.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-10-21/apos-enchentes-aeroporto-salgado-filho-reabre-nesta-segunda-em-porto-alegre/">Após enchentes, Aeroporto Salgado Filho reabre nesta segunda em Porto Alegre</a>

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O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) transferiu uma licença ambiental, anteriormente concedida à Metrogreen Skyrail Concessionária, para o governo da Bahia, por meio da Companhia de Transportes do Estado (CTB), permitindo a implantação do trecho 4 do VLT de Salvador. A obra, que ligará São Joaquim ao bairro do Comércio, faz parte da reformulação do projeto, após o rompimento de contrato com o consórcio Skyrail no ano passado.

A ideia original, conduzida pela Skyrail, previa 23,3 km de percurso sobre viadutos, partindo da Ilha de São João até o Comércio e o Acesso Norte, interligando o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL). No entanto, após o cancelamento do contrato, o governo do estado optou por uma nova proposta, eliminando o trecho entre Calçada e Comércio.

O novo traçado, que foi licitado e já possui ordem de serviço assinada, terá 36,4 km de trilhos em nível, aproveitando o canteiro central de vias importantes como as avenidas Suburbana, 29 de Março, Orlando Gomes e a Estrada do Derba (BA-528).

A previsão inicial é que as obras comecem em janeiro de 2025, com etapas de terraplanagem e sondagem. No entanto, apurações recentes indicam a possibilidade de antecipação do cronograma, conforme informações obtidas pelo jornal A Tarde.

Além do trajeto São Joaquim-Comércio, o governo da Bahia já conseguiu, em agosto deste ano, a aprovação de R$ 990 mil no Novo PAC para a elaboração de projetos que visam estender o VLT até a Ribeira, na Península de Itapagipe, e ao Comércio, no Centro Histórico de Salvador. O governador Jerônimo Rodrigues (PT) já havia destacado a importância da expansão do VLT como uma das prioridades de sua gestão, para melhorar a mobilidade urbana na capital baiana.

O projeto do VLT é visto como fundamental para a integração do sistema de transporte público da cidade, conectando áreas periféricas e centrais, além de complementar o sistema metroviário existente. As obras deverão ser realizadas em etapas e representam um investimento significativo na infraestrutura de Salvador, que tem enfrentado desafios neste segmento.

A expansão também deve beneficiar economicamente a região, com melhorias no acesso ao comércio local e à área turística do Centro Histórico e da Península de Itapagipe, reforçando o papel do VLT como um eixo de desenvolvimento urbano.

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A exposição Hannah Frank &amp; Artur Soar – um diálogo da Escócia com a Bahia – chega nesta semana ao Restaurante Recôncavo, no bairro da Barra, em Salvador. A mostra tem abertura nesta quarta-feira (9/10), às 19 horas, com a presença do artista Artur Soar, e fica até 12 de janeiro de 2025.

No Restaurante Recôncavo, na Barra, a mostra ocupa as salas do primeiro pavimento com nove desenhos em preto e branco de Hannah Frank, criados entre 1930 e 1952; e oito gravuras de Artur Soar, realizadas quase cem anos depois, entre 2019 e 2023. Inclui também o retrato de Hannah Frank em uma impressão de linogravura de edição limitada feita por Artur Soar.

Antes da sua chega a capital baiana, a mostra já passou por Lençóis e Cachoeira, onde impactou mais de  1.770 pessoas. Em Lençóis, a exposição ocupou o salão da Casa de Cultura Afrânio Peixoto por cerca de dois meses.
Em maio, chegou em Cachoeira, ocupando a Galeria Hansen Bahia, local de referência na arte da xilogravura que é a especialidade de Artur Soar. Em julho, a mostra foi transferida para o salão do escritório do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Cachoeira, onde ficou até o dia 30 de setembro.

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A Bahia receberá mais de R$ 5,6 bilhões em investimentos para melhorar sua infraestrutura portuária, aeroportuária e hidroviária, conforme anunciado em cerimônia realizada na manhã desta segunda-feira (23/9), em Salvador. O evento teve a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e dos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho.
Na ocasião, o governador argumentou que o objetivo da gestão estadual é ampliar a malha viária aérea da Bahia. “Nós estamos na parceria com o Governo Federal, para que a gente possa botar toda a nossa cadeia de aeroportos e aeródromos para a gente poder ter uma malha viária aérea regional. O país hoje se destaca em voos regionais”, disse.
Um dos projetos anunciados nesta segunda é a reforma e ampliação do Aeroporto de Barreiras, que contará com R$ 44,1 milhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As obras incluirão a modernização da pista e a construção de um novo terminal de passageiros, com conclusão prevista em oito meses. O aeroporto, segundo o Governo do Estado, será vital para o transporte de mercadorias na região, conhecida pela produção agropecuária.
Outra obra é a construção do Terminal de Uso Privativo da Bamin, no Porto Sul, em Ilhéus, que receberá R$ 4,6 bilhões em empréstimos do Fundo da Marinha Mercante. Este equipamento terá capacidade de embarque de 26 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, que será escoada pela FIOL I e exportada por meio dessa infraestrutura.
Esse projeto, juntamente com a expansão do terminal de contêineres Tecon Salvador, que receberá R$ 942,4 milhões, aumentará a capacidade de movimentação de cargas, facilitando o comércio na região. Com esses investimentos, ainda de acordo com o governo, estima-se que cerca de 7.200 empregos sejam gerados.
No Porto de Salvador, serão investidos R$ 16,7 milhões na adequação da pavimentação da retroárea, visando aumentar a capacidade logística e modernizar o sistema elétrico. No Porto de Ilhéus, uma dragagem de manutenção de R$ 19,9 milhões garantirá acesso a navios de grande porte, com conclusão prevista até o final deste ano. Além disso, a dragagem no Porto de Aratu, com investimento de R$ 50 milhões, aumentará a profundidade do canal para -15 metros, com conclusão prevista em março de 2025.
Foram anunciados empréstimos do Fundo da Marinha Mercante para dois grandes projetos: a construção do Terminal de Uso Privativo da Bamin, no Porto Sul, em Ilhéus, com R$ 4,6 bilhões, e a expansão do terminal de contêineres Tecon Salvador, com R$ 942,4 milhões, que juntos gerarão cerca de 7.200 empregos.
HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO
Foi assinado um Protocolo de Intenções para a operação da Hidrovia do Rio São Francisco, ampliando seu uso para transporte de cargas e passageiros. A gestão será descentralizada, permitindo que a Codeba administre essa importante rota logística.
O ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho afirmou que “as obras anunciadas trarão impactos significativos para a economia baiana, especialmente no setor de exportações”. O governador Jerônimo apontou que o conjunto de intervenções será fundamental para “aumentar a competitividade da Bahia no cenário global”.

Chefe da pasta de  Infraestrutura (Seinfra), do governo de Jerônimo Rodrigues (PT), Sérgio Brito assegurou a continuidade das obras da nova rodoviária de Salvador que, no momento, estão paradas.
Segundo ele, a expectativa da gestão estadual é que a intervenção na estrutura seja retomada em 30 dias, com inauguração planejada para 2025: "Não está no ritmo que nós gostaríamos que estivesse, mas, vamos retomar esse ritmo, e entregaremos à população, muito em breve, essa nova rodoviária".
O equipamento substituirá o atual terminal, situado na Avenida Antônio Carlos Magalhães. Ele está sendo construído em Águas Claras, e fará integração com o metrô, já em funcionamento, e o VLT, em construção.
<a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-12-27/tivemos-dificuldades-diz-jeronimo-sobre-atraso-na-entrega-da-nova-rodoviaria-de-salvador/" target="_blank" rel="noopener">Em dezembro do ano passado, Jerônimo Rodrigues já havia reconhecido os problemas.</a> Isso porque uma das empresas vencedoras da licitação, a Sinart, passava por dificuldades financeiras e sinaliza que paralisaria as obras. A outra, AJJ, já havia deixado o Consórcio pelo mesmo motivo.

“Espero que as pessoas compreendam que tivemos dificuldades”, disse, à época, o governador. "A rodoviária teve dificuldade nos preços, nos valores, mas esperamos que, ainda em janeiro (de 2024), a gente possa ter resposta sobre isso e assim a gente possa entregar essa rodoviária e discutir o que faremos com a velha”, completou.

Como se sabe, o prazo venceu e a situação não foi resolvida, o que parece ter acontecido agora, com o estabelecimento de nova data para entrega do equipamento.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-09-23/rui-costa-justifica-ruptura-de-contrato-com-viabahia-e-avalia-br-324-estado-deploravel/" target="_blank" rel="noopener">Rui Costa justifica ruptura de contrato com ViaBahia e avalia BR-324: ‘Estado deplorável’</a>

Moradores da Rua Maria Felipa, que fica no bairro do Engenho Velho de Brotas, em Salvador, têm reclamado, segundo eles, da existência de transtornos causados por uma obra de requalificação do local.

Entre as insatisfações, estariam o longo período para a realização do serviço, limitações da acessibilidade e produção de muita poeira na região. Segundo a Superintendência de Obras Públicas (Sucop), a previsão de conclusão é estimada em dois meses.

Em nota, a Sucop informou que a interdição da Rua Maria Felipa é necessária para a execução de uma vala técnica, drenagem, instalação de meio-fio, construção de passeio, preparação da base da rua, pavimentação e também para a substituição da rede de água, que está sendo realizada pela Embasa.

DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

De acordo com a Embasa, a rede distribuidora de água está operando normalmente, desde a segunda-feira (26/8) na rua Maria Felipa. Entre a última quinta-feira e o domingo (de 22 a 25 de agosto), a empresa executou serviço de substituição de rede distribuidora de água no local, a pedido da Prefeitura Municipal.

A substituição da nova rede de água está sendo feita por trechos, devido à restrição de espaço na rua. As interrupções duram entre seis e sete horas no máximo, por isso os imóveis que possuem caixa d’água adequada não ficam desabastecidos durante a execução dos serviços.

Ainda será necessário implantar mais 100 metros de tubulações ao longo dos próximos dias, em cronograma ser definido junto com a prefeitura municipal. A Embasa também está em contato com lideranças comunitárias locais para comunicar previamente os moradores sobre os períodos em que será preciso interromper novamente o abastecimento.

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