<p>Em novembro de 2024, emergiu um debate que mobilizou a classe trabalhadora: a possibilidade do fim da escala 6x1. Em fevereiro deste ano, a deputada federal &Eacute;rika Hilton (PSOL-SP) protocolou na C&acirc;mara uma Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC), mais conhecida como &ldquo;PEC da escala 6x1&rdquo;. Dois meses depois, no entanto, o texto segue empacado no Congresso e com dificuldades de avan&ccedil;ar.</p>
<p>Nesta semana, &Eacute;rika Hilton afirmou ao jornal O Tempo que &ldquo;n&atilde;o consegue achar&rdquo; o presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos-PB) para debater o tema.&nbsp;</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/50fdeeb5-2d2a-485b-a2e1-0dd095ab2320.jpg?width=1000&amp;height=617" alt="&Eacute;rika Hilton (PSOL-SP) prop&ocirc;s PEC da escala 6x1 | Foto: Kayo Magalh&atilde;es/C&acirc;mara dos Deputados"></p>
<p><a href="https://aratuon.com.br/politica/fim-da-escala-6x1-entenda-projeto-que-dominou-redes-sociais-e-pressiona-deputados" target="_blank" rel="noopener">+ Fim da escala 6x1: entenda projeto que dominou redes sociais e pressiona deputados</a></p>
<p>Na &uacute;ltima segunda-feira (28), Motta assegurou &ldquo;n&atilde;o ter preconceito com nenhuma pauta&rdquo;. &ldquo;Eu penso que essa ideia chegar&aacute; para a gente discutir nos pr&oacute;ximos dias e n&oacute;s vamos dar o tratamento institucional&rdquo;, garantiu, em evento promovido pelo banco Safra.</p>
<p>Apesar de garantir a discuss&atilde;o, o presidente da C&acirc;mara cr&ecirc; que a ideia n&atilde;o vai prosperar. &ldquo;N&atilde;o d&aacute; para ficar vendendo sonho, sabendo que esse sonho n&atilde;o vai se realizar. Isso &eacute;, na minha avalia&ccedil;&atilde;o, uma falta de compromisso com o eleitor e eu costumo ser muito verdadeiro nas minhas quest&otilde;es. Acho que isso &eacute; importante, por mais dura que seja a verdade&rdquo;, disse.&nbsp;</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c3ffb214-e2d0-4e9b-8093-09eea23c99df.jpg?width=1000&amp;height=616" alt="Presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos-PB) | Foto: Kayo Magalh&atilde;es/C&acirc;mara dos Deputados"></p>
<p><a href="https://aratuon.com.br/politica/oposicao-apresenta-pec-para-manter-escala-de-trabalho-6x1-baianos-assinam" target="_blank" rel="noopener">+ Oposi&ccedil;&atilde;o apresenta PEC para manter escala de trabalho 6x1; baianos assinam</a></p>
<p><a href="https://aratuon.com.br/politica/nao-e-essa-a-prioridade-diz-bruno-reis-sobre-pec-pelo-fim-da-escala-6x1" target="_blank" rel="noopener">+ 'N&atilde;o &eacute; essa a prioridade', diz Bruno Reis sobre PEC pelo fim da escala 6x1</a></p>
<p><a href="https://aratuon.com.br/politica/vai-aumentar-o-custo-de-producao-do-servico-diz-deputado-sobre-fim-da-escala-6x1" target="_blank" rel="noopener">+ 'Vai aumentar o custo de produ&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o', diz deputado sobre fim da escala 6x1</a></p>
<h2>Discuss&otilde;es sobre PEC da escala 6x1&nbsp;</h2>
<p>Presidente da Comiss&atilde;o de Trabalho na C&acirc;mara, o deputado federal baiano Leo Prates (PDT) apresentou a proposta de uma subcomiss&atilde;o no colegiado, cujo intuito &eacute; debater a PEC da escala 6x1. Ele ainda diz ter conversado com &Eacute;rika Hilton sobre o tema. "&Eacute; importante realizar as discuss&otilde;es e me coloquei &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o para que este debate seja travado&rdquo;, afirmou, em entrevista ao site Aratu On.</p>
<p>Prates foi um dos 226 deputados que assinou o requerimento para protocolamento da PEC na C&acirc;mara. Apesar disto, ele diz que n&atilde;o &eacute; necessariamente a favor da aprova&ccedil;&atilde;o do texto integral da proposta. &ldquo;A discuss&atilde;o tem que acontecer para que ningu&eacute;m saia perdendo: os empres&aacute;rios, o setor produtivo, os trabalhadores&rdquo;, diz Prates, destacando ser favor&aacute;vel a um projeto &ldquo;propositivo&rdquo;.</p>
<p>De acordo com o parlamentar, mais de 10 deputados pediram para entrar na subcomiss&atilde;o.&nbsp;</p>
<p><a href="https://aratuon.com.br/geral/pec-6x1-cresce-a-pressao-pela-aprovacao-da-proposta" target="_blank" rel="noopener">+ PEC 6x1: cresce a press&atilde;o pela aprova&ccedil;&atilde;o da proposta</a></p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/512f9644-2b8e-41fb-ad15-0a8760083919.jpg?width=1000&amp;height=617" alt="Leo Prates (PDT), presidente da Comiss&atilde;o de Trabalho | Vinicius Loures/C&acirc;mara dos Deputados"></p>
<p>No momento, o texto est&aacute; Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a, onde ser&aacute; analisada admissibilidade do projeto. Ap&oacute;s isto, precisar&aacute; ser formada uma comiss&atilde;o especial para debater o tema. &ldquo;Por isso, &eacute; muito importante seguir pressionando os deputados pela n&atilde;o-rejei&ccedil;&atilde;o do texto na comiss&atilde;o especial&rdquo;, pede &Eacute;rika Hilton.&nbsp;</p>
<p>Para a deputada L&iacute;dice da Mata (PSB), aliada ao presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), a influ&ecirc;ncia da oposi&ccedil;&atilde;o e dos setores de mercado contr&aacute;rios ao projeto prejudica o debate p&uacute;blico sobre o tema. &ldquo;N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que eles trabalham com uma ideia negativa, no sentido de que a bandeira &eacute; contra a jornada 6x1. Porque como varia muito, n&eacute;?! Dependendo da categoria e etc. Eles est&atilde;o concentrando no negativo, para poder obter com a negocia&ccedil;&atilde;o aquilo que for melhor&rdquo;, critica.</p>
<p>Ela defende que a discuss&atilde;o seja pautada para definir se o texto brigar&aacute; sobre escala 4x3 ou 5x2. &ldquo;Eu acho que essa &eacute; uma negocia&ccedil;&atilde;o. &Oacute;bvio que aquilo que os trabalhadores est&atilde;o reivindicando &eacute; o melhor para eles, agora vai ter que passar por uma negocia&ccedil;&atilde;o aqui, que eu acredito que ser&aacute; extensa, mas que, por isso mesmo, necessita de uma mobiliza&ccedil;&atilde;o grande, imediata, para que n&oacute;s possamos obter &ecirc;xito&rdquo;, pontua.</p>
<p>Ela cita pa&iacute;ses que testaram o modelo de escala 4x3, como Isl&acirc;ndia e Jap&atilde;o. &ldquo;&Eacute; absolutamente necess&aacute;rio. Em boa parte do mundo desenvolvido, dos pa&iacute;ses de economia desenvolvida, n&atilde;o existe mais essa jornada. Em geral, a jornada &eacute; 5x2. E em alguns pa&iacute;ses, em alguns setores, j&aacute; se experimenta a escala 4x3&rdquo;.</p>
<p>&ldquo;N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel uma jornada que seja quase de escravid&atilde;o. &Eacute; preciso garantir ao trabalhador o direito &agrave; fam&iacute;lia, o direito &agrave; sa&uacute;de, coisa que ele n&atilde;o tem nem tempo de viabilizar&rdquo;, acrescenta.</p>
<p>Para L&iacute;dice, a PEC &eacute; uma proposta &ldquo;fundamental para o Brasil&rdquo;. &ldquo;Apenas 12% da dos trabalhadores formais t&ecirc;m essa jornada de trabalho t&atilde;o exaustiva. &Eacute; inaceit&aacute;vel a continuidade desse processo&rdquo;, conclui.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0ce1dae9-7cf4-4252-a0e5-4b05fedd8c34.jpg?width=1000&amp;height=617" alt="L&iacute;dice da Mata defende aprova&ccedil;&atilde;o da PEC da escala 6x1 | Foto: Bruno Spada/C&acirc;mara dos Deputados"></p>
<h2>Press&atilde;o para tramita&ccedil;&atilde;o da PEC da escala 6x1</h2>
<p>Nas redes sociais, &Eacute;rika Hilton vem publicizando uma mobiliza&ccedil;&atilde;o marcada para esta quinta em v&aacute;rias cidades do Brasil. Em Salvador, o ato acontece a partir das 10h, no bairro do Uruguai. H&aacute; protestos marcados para cidades como S&atilde;o Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza e Curitiba.</p>
<p>&ldquo;A mudan&ccedil;a em um texto da constitui&ccedil;&atilde;o &eacute; um processo longo e lento. E eu entendo a ansiedade das pessoas [...] Por isso, a mobiliza&ccedil;&atilde;o de cada pessoa &eacute; fundamental. Vamos tomar as ruas do Brasil inteiro, levando a pauta da jornada do trabalho, pressionando a sociedade para que a classe trabalhadora tenha mais tempo de viver com sua fam&iacute;lia e tenha vida digna&rdquo;, cobrou a deputada (veja abaixo).</p>
<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DI4NyK9xoYN/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" href="https://www.instagram.com/reel/DI4NyK9xoYN/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" target="_blank" rel="noopener">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por Erika Hilton (@hilton_erika)</a></p>
</div>
</blockquote>
<h2>Governo sinaliza apoio &agrave; redu&ccedil;&atilde;o da jornada semanal</h2>
<p>Durante encontro com centrais sindicais nesta ter&ccedil;a-feira (29), no Pal&aacute;cio do Planalto,<a href="https://aratuon.com.br/politica/apos-polemica-ministro-do-trabalho-defende-acordo-coletivo-para-escala-6x1" target="_blank" rel="noopener"> o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho</a>, afirmou que o governo federal v&ecirc; com simpatia a proposta de redu&ccedil;&atilde;o da jornada m&aacute;xima de 44 para 40 horas semanais.</p>
<p>&ldquo;Esse &eacute; um debate extremamente importante. O governo v&ecirc; com muita simpatia a necessidade e a possibilidade de reduzir a jornada m&aacute;xima do pa&iacute;s para 40 horas. Acho que o pa&iacute;s est&aacute; preparado para isso&rdquo;, declarou.</p>
<p>No entanto, Marinho ponderou que a discuss&atilde;o deve ocorrer no Congresso Nacional, j&aacute; que mudan&ccedil;as na jornada dependem de emenda constitucional.</p>
<p>Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunica&ccedil;&atilde;o (EBC), o titular da pasta afirmou que h&aacute; diversos projetos em tramita&ccedil;&atilde;o sobre o tema, incluindo a proposta que trata da escala 6x1. Segundo ele, essa discuss&atilde;o &ldquo;casa com a redu&ccedil;&atilde;o da jornada m&aacute;xima no pa&iacute;s&rdquo;.</p>
<p>&ldquo;Sempre chamo aten&ccedil;&atilde;o para o seguinte: o fim da escala 6x1 &eacute; uma discuss&atilde;o importante. &Eacute; o turno mais cruel para os trabalhadores, em especial para as trabalhadoras. Ter s&oacute; um dia de folga na semana acaba sacrificando demais as m&atilde;es. Portanto, h&aacute; uma necessidade de debate&rdquo;, afirmou.</p>
<p>Marinho reconheceu que h&aacute; resist&ecirc;ncia de setores do empresariado, sobretudo do com&eacute;rcio e dos servi&ccedil;os, mas defendeu a maturidade do debate. &ldquo;Espero que, no Congresso, os deputados e senadores possam estar sens&iacute;veis para enfrentar esse debate com trabalhadores e empregadores&rdquo;, completou.</p>
<h2>O que &eacute; a PEC da escala 6x1</h2>
<ul>
<li>A PEC 8/2025, de autoria da deputada &Eacute;rika Hilton (PSOL-SP), prop&otilde;e a redu&ccedil;&atilde;o da jornada semanal de trabalho no Brasil de 44 para 36 horas, distribu&iacute;das em quatro dias por semana;</li>
<li>A proposta pretende acabar com o modelo de escala 6x1, no qual o trabalhador atua seis dias seguidos e folga apenas um;</li>
<li>A emenda altera o inciso XIII do artigo 7&ordm; da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, mantendo o limite de 8 horas di&aacute;rias, mas com jornada semanal menor.</li>
</ul>
<h2>O que a proposta defende</h2>
<ul>
<li>Fim da jornada exaustiva: a PEC &eacute; uma resposta &agrave; insatisfa&ccedil;&atilde;o com a jornada 6x1, considerada por especialistas como prejudicial &agrave; sa&uacute;de mental, ao conv&iacute;vio familiar e ao bem-estar dos trabalhadores;</li>
<li>Manuten&ccedil;&atilde;o dos sal&aacute;rios: a redu&ccedil;&atilde;o da carga hor&aacute;ria n&atilde;o implicaria cortes salariais;</li>
<li>Apoio popular: a proposta foi impulsionada por uma peti&ccedil;&atilde;o do movimento &ldquo;Vida Al&eacute;m do Trabalho&rdquo;, que reuniu quase 800 mil assinaturas;</li>
<li>Mais empregos: estudos citados no projeto de &Eacute;rika Hilton indicam que a medida pode gerar at&eacute; 6 milh&otilde;es de novos postos de trabalho, ao redistribuir a carga entre mais trabalhadores.</li>
</ul>
<h2>Exemplo de outros pa&iacute;ses</h2>
<ul>
<li>O texto cita experi&ecirc;ncias internacionais, como no Reino Unido e na Isl&acirc;ndia, que testaram a semana de quatro dias com aumento de produtividade e melhora na sa&uacute;de dos trabalhadores;</li>
<li>No Brasil, um projeto-piloto iniciado em 2023 com 22 empresas demonstrou redu&ccedil;&atilde;o nas faltas e aumento na efici&ecirc;ncia.</li>
</ul>
<h2>Como tramita uma PEC no Congresso Nacional</h2>
<ol>
<li>Protocolo da proposta: a PEC precisa do apoio inicial de pelo menos 171 parlamentares para ser apresentada; neste caso, a PEC da escala 6x1 reuniu 26 assinaturas;</li>
<li>An&aacute;lise de admissibilidade na CCJ: a proposta &eacute; enviada &agrave; Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a da C&acirc;mara (CCJ), onde &eacute; avaliada quanto &agrave; constitucionalidade e legalidade. A PEC 8/2025 est&aacute; nesta fase;</li>
<li>Comiss&atilde;o especial: caso passe pela CCJ, a PEC segue para uma comiss&atilde;o especial, que analisa o conte&uacute;do do texto e poss&iacute;veis emendas;</li>
<li>Vota&ccedil;&atilde;o no plen&aacute;rio da C&acirc;mara: s&atilde;o necess&aacute;rios dois turnos de vota&ccedil;&atilde;o, com pelo menos 308 votos favor&aacute;veis (3/5 dos deputados);</li>
<li>Tramita&ccedil;&atilde;o no Senado: no Senado, a PEC tamb&eacute;m precisa ser aprovada em dois turnos, com apoio m&iacute;nimo de 49 senadores;</li>
<li>Promulga&ccedil;&atilde;o: aprovada nas duas casas, a proposta n&atilde;o depende de san&ccedil;&atilde;o presidencial. &Eacute; promulgada pelo Congresso e entra em vigor.</li>
</ol>
<h2>Situa&ccedil;&atilde;o atual da PEC</h2>
<ul>
<li>A PEC 8/2025 ainda n&atilde;o saiu da CCJ, onde aguarda an&aacute;lise de admissibilidade;</li>
<li>A proposta enfrenta forte resist&ecirc;ncia de setores empresariais, especialmente do com&eacute;rcio e dos servi&ccedil;os;</li>
<li>Parlamentares ligados ao governo e &agrave; esquerda t&ecirc;m defendido mais espa&ccedil;o para o debate p&uacute;blico;</li>
<li>Atos e mobiliza&ccedil;&otilde;es populares s&atilde;o organizados em v&aacute;rias cidades, com destaque para manifesta&ccedil;&otilde;es nesta quinta.</li>
</ul>
<h2><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/049cd176-ae2c-4f54-85a7-32ab4b6f766e.jpg?width=1170&amp;height=700" alt="Trabalhadores protestam contra escala 6x1 | Foto: Letycia Bond/Ag&ecirc;ncia Brasil"></h2>
<h2>Veja deputados baianos que assinaram PEC da escala 6x1</h2>
<ol>
<li>Jorge Solla (PT) &nbsp;</li>
<li>L&iacute;dice da Mata (PSB) &nbsp;</li>
<li>Waldenor Pereira (PT) &nbsp;</li>
<li>Alice Portugal (PCdoB) &nbsp;</li>
<li>&nbsp;Bacelar (PV) &nbsp;</li>
<li>Valmir Assun&ccedil;&atilde;o (PT) &nbsp;</li>
<li>Joseildo Ramos (PT) &nbsp;</li>
<li>Ivoneide Caetano (PT) &nbsp;</li>
<li>Josias Gomes (PT) &nbsp;</li>
<li>Daniel Almeida (PCdoB) &nbsp;</li>
<li>Pastor Sargento Isid&oacute;rio (Avante) &nbsp;</li>
<li>Raimundo Costa (Podemos) &nbsp;</li>
<li>Ricardo Maia (MDB) &nbsp;</li>
<li>Charles Fernandes (PSD) &nbsp;</li>
<li>Paulo Azi (Uni&atilde;o Brasil) &nbsp;</li>
<li>16. Gabriel Nunes (PSD) &nbsp;</li>
<li>17. Diego Coronel (PSD) &nbsp;</li>
<li>M&aacute;rio Negromonte Jr. (PP) &nbsp;</li>
<li>Roberta Roma (PL) &nbsp;</li>
<li>Dal Barreto (Uni&atilde;o Brasil) &nbsp;</li>
<li>Elmar Nascimento (Uni&atilde;o Brasil) &nbsp;</li>
<li>Leur Lomanto J&uacute;nior (Uni&atilde;o Brasil) &nbsp;</li>
<li>M&aacute;rcio Marinho (Republicanos) &nbsp;</li>
<li>Antonio Brito (PSD)</li>
</ol>
<h2>Veja deputados baianos que n&atilde;o assinaram PEC da escala 6x1</h2>
<ol>
<li>Adolfo Viana (PSDB)</li>
<li>Alex Santana (Republicanos)</li>
<li>Arthur Oliveira Maia (Uni&atilde;o Brasil)</li>
<li>Capit&atilde;o Alden (PL)</li>
<li>Claudio Cajado (PP)</li>
<li>F&eacute;lix Mendon&ccedil;a J&uacute;nior (PDT)</li>
<li>Jo&atilde;o Carlos Bacelar (PL)</li>
<li>Jo&atilde;o Le&atilde;o (PP)</li>
<li>Jos&eacute; Rocha (Uni&atilde;o Brasil)</li>
<li>Leo Prates (PDT)</li>
<li>Neto Carletto (PP)</li>
<li>Otto Alencar Filho (PSD)</li>
<li>Paulo Magalh&atilde;es (PSD)</li>
<li>Rog&eacute;ria Santos (Republicanos)</li>
<li>Z&eacute; Neto (PT)</li>
</ol>

<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) afirma ter sido alvo de transfobia por parte da embaixada dos Estados Unidos no Brasil durante o processo de emiss&atilde;o de um visto diplom&aacute;tico. Segundo o parlamentar, sua identidade de g&ecirc;nero foi desconsiderada, o que levou a cancelar sua participa&ccedil;&atilde;o em uma confer&ecirc;ncia acad&ecirc;mica nos Estados Unidos (EUA). O caso gerou repercuss&atilde;o diplom&aacute;tica e pol&iacute;tica.</span></span></p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0f068db6-14ab-4569-82f8-fac319eb4cd0.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Deputada Erika Hilton | Foto: Ag. Brasil"></p>
<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">De acordo com a assessoria de Hilton, a embaixada norte-americana em Bras&iacute;lia registrou a deputada com o sexo masculino, apesar de sua documenta&ccedil;&atilde;o oficial brasileira, como passaporte e certid&atilde;o de nascimento, indicando o g&ecirc;nero feminino. Ela participou da Brazil Conference at Harvard &amp; MIT 2025, em miss&atilde;o oficial autorizada pela C&acirc;mara dos Deputados, e estava escalando para palestrar no painel &ldquo;Diversidade e Democracia&rdquo;, no dia 12 de abril.</span></span></p>
<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">A deputada considerou o caso uma viola&ccedil;&atilde;o diplom&aacute;tica e protocolou um of&iacute;cio ao Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores solicitando uma reuni&atilde;o com o ministro Mauro Vieira. Segundo sua equipe, o Itamaraty disponibiliza a possibilidade de agendar o encontro. Hilton tamb&eacute;m articula uma a&ccedil;&atilde;o jur&iacute;dica internacional contra o governo dos Estados Unidos.</span></span></p>
<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">"A transfobia de estado, quando praticada nos Estados Unidos, ainda pede uma resposta das autoridades do poder judici&aacute;rio americano. Mas, quando invade um outro pa&iacute;s, pede tamb&eacute;m uma resposta diplom&aacute;tica, uma resposta do Itamaraty", declarou a deputada.</span></span></p>
<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d765206f-3923-4d92-b9f1-6381b1a21552.jpg?width=770&amp;height=501" alt="Erika Hilton | Foto: Lula Marques/Ag. Brasil"></span></span></p>
<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Ela tamb&eacute;m relaciona o epis&oacute;dio a uma dire&ccedil;&atilde;o recente da atual administra&ccedil;&atilde;o norte-americana. &ldquo;&Eacute; absurdo que o &oacute;dio que Donald Trump nutre e estimula contra as pessoas trans tenha esbarrado em uma parlamentar brasileira indo fazer uma miss&atilde;o oficial em nome da C&acirc;mara dos Deputados&rdquo;, afirmou.</span></span></p>
<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Segundo Erika Hilton, o epis&oacute;dio contrasta com uma experi&ecirc;ncia anterior: em 2023, a mesma emiss&atilde;o emitida vista &agrave; deputada respeitando sua identidade de g&ecirc;nero. Para ela, a mudan&ccedil;a reflete a pol&iacute;tica adotada a partir de janeiro de 2025, com a entrada em vigor de um decreto assinado pelo presidente Donald Trump, que restringe o reconhecimento de pessoas trans.</span></span></p>
<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">+ </span></span><a href="https://aratuon.com.br/politica/erika-hilton-processa-sergio-mauricio-por-danos-morais-e-pede-r-70-mil" target="_blank" rel="noopener"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Erika Hilton processa S&eacute;rgio Maur&iacute;cio por danos morais e pede R$ 70 mil</span></span></a></p>
<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">"&Eacute; muito grave o que os Estados Unidos fizeram com as pessoas trans que vivem naquele pa&iacute;s e quem l&aacute; ingressa. &Eacute; uma pol&iacute;tica higienista e desumana que al&eacute;m de atingir as pessoas trans tamb&eacute;m desrespeita a soberania do governo brasileiro em emitir documentos que devem ser respeitados pela comunidade internacional", criticou.</span></span></p>
<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Procurada, a Embaixada dos Estados Unidos declarou, por meio de nota, que os registros de visto s&atilde;o provis&oacute;rios e que n&atilde;o comentam casos individuais. A nota tamb&eacute;m reiterou que o pa&iacute;s autoriza apenas os sexos masculino e feminino, conforme diretriz do governo federal.</span></span></p>
<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">"A embaixada dos Estados Unidos informa que os registros de visto s&atilde;o previstos conforme a lei americana e, por pol&iacute;tica, n&atilde;o comentamos casos individuais. Ressaltamos tamb&eacute;m que, de acordo com a Ordem Executiva 14168, &eacute; pol&iacute;tica dos EUA considerar dois sexos, masculino e feminino, considerados imut&aacute;veis ​​desde o nascimento."</span></span></p>
<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">+ <a href="https://aratuon.com.br/politica/video-michelle-massageia-pes-de-bolsonaro-veja-boletim-medico" target="_blank" rel="noopener">V&Iacute;DEO: Michelle massageia p&eacute;s de Bolsonaro; veja boletim m&eacute;dico</a></span></span></p>

<p dir="ltr" style="text-align: justify;">A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) entrou com uma a<a href="https://aratuon.com.br/geral/narrador-e-detonado-apos-suposto-ataque-transfobico-contra-erika-hilton" target="_blank" rel="noopener">&ccedil;&atilde;o por danos morais contra o narrador esportivo</a> S&eacute;rgio Maur&iacute;cio, da Band. O processo tramita no Tribunal de Justi&ccedil;a de S&atilde;o Paulo, e a parlamentar solicita uma indeniza&ccedil;&atilde;o no valor de R$ 70 mil.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7401497a-56b7-4eb6-aee8-4ae514d98509.jpg?width=1080&amp;height=1350" alt="&Eacute;rika Hilton entra com a&ccedil;&atilde;o contra narrador da Band. Foto: Redes Sociais / @hilton_erika"></p>
<p dir="ltr" style="text-align: justify;">A a&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou ap&oacute;s uma suposta postagem do narrador viralizar nas redes sociais. De acordo com relatos, o narrador de F&oacute;rmula 1 teria se referido &agrave; deputada como "<a href="https://aratuon.com.br/economia/pix-banco-central-esclarece-novas-regras-e-desmente-fake-news" target="_blank" rel="noopener">fake news</a> humana", o que gerou revolta entre os internautas.</p>
<p dir="ltr" style="text-align: justify;">O <a href="https://aratuon.com.br/geral/deputado-e-denunciado-pela-procuradoria-geral-por-injuria-contra-erika-hilton" target="_blank" rel="noopener">epis&oacute;dio ocorreu </a>quando uma suposta conta vinculada a S&eacute;rgio Maur&iacute;cio comentou em uma publica&ccedil;&atilde;o no "X" (antigo Twitter), no qual afirmava que a deputada enfrentava "alguns problemas de aceita&ccedil;&atilde;o bem alarmantes" e mencionando o nome morto de Erika. Nos coment&aacute;rios, o narrador teria escrito que a deputada seria "uma verdadeira fake news humana essa coisa".</p>
<p dir="ltr" style="text-align: justify;">Ap&oacute;s o post viralizar, S&eacute;rgio Maur&iacute;cio desativou suas redes sociais e negou ter feito coment&aacute;rios transf&oacute;bicos sobre Erika Hilton, alegando que a conta no "X" &eacute; falsa.<strong><br></strong></p>
<p dir="ltr" style="text-align: justify;">"N&atilde;o &eacute; a primeira vez que pessoas de forma maliciosa criam perfis falsos e/ou reproduzem falas inver&iacute;dicas usando a minha imagem. N&atilde;o conhe&ccedil;o e nada tenho contra ou a favor da deputada Erika Hilton. Fiquei sabendo disso atrav&eacute;s da minha chefia. O mais incr&iacute;vel &eacute; que tenho que me defender disso. Estou tomando as provid&ecirc;ncias jur&iacute;dicas", declarou o comunicador &agrave; Folha de S&atilde;o Paulo.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/aa36f945-815b-48a9-bd8f-0c5b2f456a4b.jpg?width=600&amp;height=1060" alt="Sergio Mauricio 1 453x800"></p>
<p dir="ltr">LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/alba-aprova-urgencia-para-votacao-de-16-emprestimo-de-jeronimo" target="_blank" rel="noopener">ALBA aprova urg&ecirc;ncia para vota&ccedil;&atilde;o de 16&ordm; empr&eacute;stimo de Jer&ocirc;nimo</a></p>

<p>O nome do narrador S&eacute;rgio Maur&iacute;cio, da Band, viralizou nas redes sociais ap&oacute;s um suposto ataque transf&oacute;bico contra a deputada<a href="https://aratuon.com.br/geral/deputado-e-denunciado-pela-procuradoria-geral-por-injuria-contra-erika-hilton" target="_blank" rel="noopener"> Erika Hilton (PSOL-SP</a>). De acordo com relatos, o narrador de F&oacute;rmula 1 teria se referido &agrave; deputada como "fake news humana", o que gerou revolta entre os internautas.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e5fd4739-38f9-499d-84a3-bc20a1318ec5.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Narrador afirmou que a conta do "></p>
<p>O epis&oacute;dio ocorreu quando uma suposta conta vinculada a S&eacute;rgio Maur&iacute;cio comentou em uma publica&ccedil;&atilde;o no "X" (antigo Twitter), no qual<a href="https://aratuon.com.br/politica/erika-hilton-sonha-com-brasil-liderado-por-mulher-negra-travesti-e-critica-congresso-nefasto" target="_blank" rel="noopener"> afirmava que a deputada</a> enfrentava "alguns problemas de aceita&ccedil;&atilde;o bem alarmantes" e mencionando o nome morto de Erika. Nos coment&aacute;rios, o narrador teria escrito que a deputada seria "uma verdadeira fake news humana essa coisa".</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b688dea5-64ef-4239-8de6-af45b2fd34c9.jpg?width=453&amp;height=800" alt="Suposto coment&aacute;rio do narrador. Foto: reprodu&ccedil;&atilde;o / Redes Sociais"></p>
<p>Ap&oacute;s o post viralizar, S&eacute;rgio Maur&iacute;cio desativou suas redes sociais e negou ter feito coment&aacute;rios transf&oacute;bicos sobre Erika Hilton, alegando que a conta no "X" &eacute; falsa.</p>
<p><em>"N&atilde;o &eacute; a primeira vez que pessoas de forma maliciosa criam perfis falsos e/ou reproduzem falas inver&iacute;dicas usando a minha imagem. N&atilde;o conhe&ccedil;o e nada tenho contra ou a favor da deputada Erika Hilton. Fiquei sabendo disso atrav&eacute;s da minha chefia. O mais incr&iacute;vel &eacute; que tenho que me defender disso. Estou tomando as provid&ecirc;ncias jur&iacute;dicas"</em>, declarou o comunicador &agrave;&nbsp;<em>Folha de S&atilde;o Paulo</em>.</p>
<p>At&eacute; o momento, nem a Band nem a <a href="https://aratuon.com.br/politica/escala-6x1-erika-hilton-quer-mais-assinaturas-para-pec-da-mudanca-trabalhista" target="_blank" rel="noopener">deputada Erika Hilton</a> se pronunciaram sobre o ocorrido.</p>
<p>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/filhos-de-gandhy-passa-aceitar-homens-trans-apos-polemica-em-regra" target="_blank" rel="noopener">Filhos de Gandhy passa a aceitar homens trans ap&oacute;s proibi&ccedil;&atilde;o pol&ecirc;mica</a></p>

<p>A Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) formalizou uma den&uacute;ncia contra o deputado federal Abilio Brunini (PL-MT) no Supremo Tribunal Federal (STF), por inj&uacute;ria contra a <a href="https://aratuon.com.br/politica/erika-hilton-sonha-com-brasil-liderado-por-mulher-negra-travesti-e-critica-congresso-nefasto">deputada Erika Hilton</a> (PSOL-RJ).</p>

<p>O epis&oacute;dio em quest&atilde;o ocorreu durante uma sess&atilde;o da Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPMI) dos Atos Golpistas, em julho do ano passado, quando Brunini foi acusado de emitir declara&ccedil;&otilde;es homof&oacute;bicas.</p>

<p><a href="https://aratuon.com.br/geral/camara-abre-sessao-para-votar-pec-do-novo-pacote-fiscal-nesta-quinta-feira">+C&acirc;mara abre sess&atilde;o para votar PEC do novo pacote fiscal nesta quinta-feira</a></p>

<p>A den&uacute;ncia foi protocolada no STF em 10 de dezembro e ficar&aacute; sob a relatoria da ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia, que agendou uma audi&ecirc;ncia preliminar para discutir o caso.</p>

<p>O processo teve in&iacute;cio ap&oacute;s o senador Rog&eacute;rio Carvalho (PT-SE) relatar que Brunini fez coment&aacute;rios transf&oacute;bicos contra Hilton, uma mulher trans. &ldquo;Ele fez uma fala homof&oacute;bica enquanto a deputada se manifestava, acusando-a de oferecer servi&ccedil;os. Isso &eacute; homofobia e desrespeito&rdquo;, declarou o senador durante a CPMI.</p>

<p>Ap&oacute;s a ampla repercuss&atilde;o do caso, a Procuradoria da Rep&uacute;blica no Distrito Federal encaminhou uma representa&ccedil;&atilde;o contra o deputado &agrave; PGR, respons&aacute;vel pela a&ccedil;&atilde;o no STF. Segundo apurado pela Ag&ecirc;ncia Brasil,&nbsp;na &eacute;poca dos fatos, o deputado negou ter promovido falas homof&oacute;bicas contra Erika Hilton.</p>

<p>LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/variedades/projeto-de-estudantes-leva-afeto-e-diversao-a-criancas-em-vulnerabilidade-social">&nbsp;Projeto de estudantes leva afeto e divers&atilde;o a crian&ccedil;as em vulnerabilidade social</a></p>




<p>A deputada federal Erika Hilton (PSOL) <a href="https://aratuon.com.br/cultura/erika-hilton-e-confirmada-na-festa-literaria-de-cajazeiras-em-salvador" target="_blank">participou do Festival Liter&aacute;rio de Cajazeiras (Flicaj), que acontece em Salvador neste s&aacute;bado (7), </a>com o tema &ldquo;Africanidades Brasileiras e Cultura Perif&eacute;rica&rdquo;. Durante o evento, Erika comentou sobre os apelos que recebe para disputar a Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, destacando os desafios do atual cen&aacute;rio pol&iacute;tico e a import&acirc;ncia de conscientizar a popula&ccedil;&atilde;o sobre o processo eleitoral.</p>

<p>&ldquo;As pessoas clamam por isso e toda vez eu me pergunto: ser&aacute; que isso &eacute; f&atilde; ou &eacute; hater? Porque ser presidente do Brasil com uma composi&ccedil;&atilde;o do Congresso Nacional que n&oacute;s temos hoje &eacute; um desafio extremamente terr&iacute;vel. O Congresso Nacional tem uma correla&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;a muito dif&iacute;cil para n&oacute;s&rdquo;, disse, ao Aratu On.</p>

<p><a href="https://aratuon.com.br/geral/erika-hilton-diz-que-proposta-do-fim-da-jornada-de-trabalho-6x1-e-ponto-de-partida-para-discutir-tema" target="_blank">+&nbsp;Erika Hilton diz que proposta do fim da jornada de trabalho 6x1 &eacute; ponto de partida para discutir tema</a></p>

<p>A parlamentar tamb&eacute;m destacou que, antes de cogitar disputar a Presid&ecirc;ncia, pretende investir em conscientiza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica. &ldquo;Quero continuar semeando no cora&ccedil;&atilde;o da nossa juventude, dos nossos mais velhos, da nossa sociedade um sentimento de que eles precisam aprender a votar, de que eles precisam votar, de que eles precisam participar do processo das elei&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o s&oacute; para prefeito, governador e presidente da Rep&uacute;blica, mas para vereador, para deputado estadual, para deputado federal, para senador&rdquo;, ressaltou.</p>

<p>Erika tamb&eacute;m refletiu sobre a possibilidade de, no futuro, o Brasil ter uma mulher negra e travesti na corrida presidencial, considerando o impacto hist&oacute;rico e social dessa mudan&ccedil;a. &ldquo;Imagina que lindo a gente ter uma mulher negra travesti disputando esse lugar num pa&iacute;s t&atilde;o racista e no primeiro do mundo que ainda mata pessoas trans e travestis. Acho que vai ser uma virada hist&oacute;rica para a na&ccedil;&atilde;o e para a hist&oacute;ria tamb&eacute;m&rdquo;, afirmou, com emo&ccedil;&atilde;o.</p>

<p><a href="https://aratuon.com.br/politica/vai-aumentar-o-custo-de-producao-do-servico-diz-deputado-sobre-fim-da-escala-6x1" target="_blank">+&nbsp;&#39;Vai aumentar o custo de produ&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o&#39;, diz deputado sobre fim da escala 6x1</a></p>

<p>A deputada enfatizou que o momento &eacute; de trabalhar para despertar na popula&ccedil;&atilde;o a import&acirc;ncia de eleger representantes alinhados com os interesses da maioria. Segundo ela, um Congresso Nacional mais equilibrado &eacute; fundamental para viabilizar pol&iacute;ticas progressistas e transformar o pa&iacute;s.</p>

<p>&ldquo;Quem sabe quando n&oacute;s despertarmos essa consci&ecirc;ncia eleitoral na nossa gente, eu posso um dia me tornar presidente da Rep&uacute;blica num Congresso Nacional menos odioso, menos nefasto e que est&aacute; sempre pronto para colocar uma faca no pesco&ccedil;o do governo que n&atilde;o atenda as suas exig&ecirc;ncias&rdquo;, concluiu.</p>

<p>O Flicaj, que re&uacute;ne debates sobre cultura, literatura e quest&otilde;es sociais, foi o palco para mais um discurso inspirador de Erika Hilton, refor&ccedil;ando a necessidade de inclus&atilde;o e mudan&ccedil;as estruturais no Brasil.</p>

<p><em style="box-sizing: border-box; border: 0px solid rgb(229, 231, 235); caret-color: rgb(47, 49, 52); color: rgb(47, 49, 52); font-family: __Poppins_1ba102, __Poppins_Fallback_1ba102, ui-sans-serif, system-ui, sans-serif, &quot;Apple Color Emoji&quot;, &quot;Segoe UI Emoji&quot;, &quot;Segoe UI Symbol&quot;, &quot;Noto Color Emoji&quot;; -webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); -webkit-text-size-adjust: 100%;">Siga a gente no&nbsp;<a href="https://instagram.com/aratuonline" style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; --tw-rotate: 0; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-pan-x: ; --tw-pan-y: ; --tw-pinch-zoom: ; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-gradient-from-position: ; --tw-gradient-via-position: ; --tw-gradient-to-position: ; --tw-ordinal: ; --tw-slashed-zero: ; --tw-numeric-figure: ; --tw-numeric-spacing: ; --tw-numeric-fraction: ; --tw-ring-inset: ; --tw-ring-offset-width: 0px; 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Envie den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta para (71) 99940 &ndash; 7440 (WhatsApp).</em></p>


<p>A deputada federal Erika Hilton ser&aacute; uma das palestrantes da Festa Liter&aacute;ria de Cajazeiras (Flicaj) 2024, que acontece de 5 a 7 de dezembro, no Gin&aacute;sio Poliesportivo de Cajazeiras, em Salvador. Reconhecida nacional e internacionalmente pela atua&ccedil;&atilde;o em defesa dos direitos humanos, igualdade racial e da comunidade LGBTQIA+, Erika integra uma programa&ccedil;&atilde;o que promete abordar quest&otilde;es essenciais para o Brasil contempor&acirc;neo.</p>

<p>Durante a participa&ccedil;&atilde;o na Flicaj, Erika Hilton trar&aacute; reflex&otilde;es sobre justi&ccedil;a social, diversidade e pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, refor&ccedil;ando o compromisso do evento com discuss&otilde;es transformadoras e de impacto social. O encontro liter&aacute;rio, que re&uacute;ne autores, pensadores e ativistas, tem como objetivo ampliar o debate cultural e pol&iacute;tico, promovendo um espa&ccedil;o de troca e aprendizado.</p>

<p>Al&eacute;m da deputada, o evento, que ter&aacute; como tema&nbsp;<em>Africanidades Brasileiras e Cultura Perif&eacute;rica,</em> contar&aacute; com a presen&ccedil;a de Djonga, um dos maiores nomes do rap nacional. Com suas letras marcadas pela for&ccedil;a po&eacute;tica e cr&iacute;tica social, Djonga promete fazer do festival um momento inesquec&iacute;vel, conectando a m&uacute;sica com as demais express&otilde;es art&iacute;sticas presentes no evento.&nbsp;</p>

<p>LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/especiais/dia-nacional-do-samba-artistas-baianos-destacam-importancia-da-data-e-compartilham-memorias">&nbsp;Dia Nacional do Samba: artistas baianos destacam import&acirc;ncia da data e compartilham mem&oacute;rias</a></p>




<p>Um dos assuntos mais comentados nos &uacute;ltimos dias &eacute; a&nbsp;Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC)&nbsp;que prev&ecirc; o fim da jornada de seis dias de trabalho para um dia de descanso. At&eacute; o &uacute;ltimo s&aacute;bado (9), o texto apresentado pela deputada&nbsp;Erika Hilton (PSOL-SP)&nbsp;na&nbsp;C&acirc;mara dos Deputados,&nbsp;contava com 79 assinaturas de parlamentares. S&atilde;o necess&aacute;rias 171 para come&ccedil;ar a tramitar no Congresso Nacional.</p>

<p>Pelo texto da Constitui&ccedil;&atilde;o e da Consolida&ccedil;&atilde;o das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho n&atilde;o pode ser superior a oito horas di&aacute;rias e 44 horas semanais, facultada a compensa&ccedil;&atilde;o de hor&aacute;rios e a redu&ccedil;&atilde;o de jornada, mediante acordo ou conven&ccedil;&atilde;o coletiva de trabalho.</p>

<p>Em entrevista ao programa&nbsp;Poder Expresso, do&nbsp;SBT News, a deputada Erika Hilton explicou a proposta e afirmou que o texto vem para iniciar o debate sobre o tema. &ldquo;Qual &eacute; a nossa inten&ccedil;&atilde;o agora? &Eacute; sentar na mesa e fazer as negocia&ccedil;&otilde;es para que se encontre um denominador comum&rdquo;, diz.</p>

<p><strong>Pergunta.: O que a sua proposta estabelece com esse fim da escala 6x1?</strong></p>

<p>Resposta.&nbsp;Na verdade, essa n&atilde;o &eacute; uma proposta apenas minha. Essa &eacute; uma proposta de todo o movimento, que trouxe a provoca&ccedil;&atilde;o ao meu mandato, que &eacute; o movimento VAT (Vida Al&eacute;m do Trabalho). &Eacute; uma proposta para que a gente possa rever, assim como outros pa&iacute;ses do mundo j&aacute; fizeram, um modelo de escala trabalhista que n&oacute;s temos hoje no Brasil, que tende a precarizar n&atilde;o s&oacute; a vida, mas a sa&uacute;de emocional e mental desses trabalhadores, levando a uma exaust&atilde;o absurda e muitas vezes com remunera&ccedil;&atilde;o &iacute;nfima. Esse &eacute; um olhar ao trabalhador. &Eacute; uma discuss&atilde;o que se precisa fazer, porque n&oacute;s temos visto o quanto nem mesmo esse direito a uma folga semanal &eacute; respeitado. &Agrave;s vezes o trabalhador vai 12, 14 [dias] e assim sucessivamente. Ent&atilde;o &eacute; uma provoca&ccedil;&atilde;o que nasce do seio da sociedade civil, da classe trabalhadora, dos trabalhadores precarizados.</p>

<p>Rick Azevedo, por exemplo, que &eacute; uma lideran&ccedil;a desse movimento, era um balconista, mas enfim, outras categorias nesse pa&iacute;s enfrentam esse mesmo desafio e que coloca a gente a pensar qual &eacute; o modelo de trabalho que n&oacute;s queremos, qual &eacute; o modelo de trabalho que n&oacute;s temos hoje no Brasil? Obviamente que n&oacute;s temos a proposta protocolada, estamos reunindo as assinaturas e esperando a indica&ccedil;&atilde;o de um relator ao atingir o n&uacute;mero de assinaturas necess&aacute;rias para que a gente possa aperfei&ccedil;oar esse texto, ouvindo tanto os trabalhadores, as bancadas partid&aacute;rias, mas tamb&eacute;m os empregadores, os empres&aacute;rios do nosso pa&iacute;s.</p>

<p><strong>P.</strong> O ministro do Trabalho acabou de divulgar nas redes sociais dele que &eacute; vi&aacute;vel essa proposta da redu&ccedil;&atilde;o dessa escala de 6x1. A senhora chegou a fazer contato com integrantes do governo em rela&ccedil;&atilde;o a essa proposta?</p>

<p><strong>R</strong>.&nbsp;A PEC foi protocolada no dia 1&ordm; de maio e n&oacute;s estivemos com o ministro Luiz Marinho apresentando a proposta. Levei as lideran&ccedil;as, levei o movimento at&eacute; o Minist&eacute;rio do Trabalho para dialogar com o ministro, para que n&oacute;s tamb&eacute;m ouv&iacute;ssemos as impress&otilde;es do governo diante disso. O ministro foi super receptivo, conversou com a gente, colocou as pondera&ccedil;&otilde;es, os pontos de vista do ministro, ent&atilde;o n&oacute;s temos feito esse debate sim junto ao governo. Apresentamos nesse momento e agora com a for&ccedil;a que essa PEC, essa discuss&atilde;o tomou na sociedade nos &uacute;ltimos dias, a gente espera que mais campos possam se manifestar favor&aacute;vel a esse debate. Eu vi agora tamb&eacute;m que o l&iacute;der do governo na C&acirc;mara dos Deputados, o deputado [Jos&eacute;] Guimar&atilde;es (PT-CE), tamb&eacute;m se pronunciou nas redes sociais, dizendo que tem apoio e indicou assinatura ao nosso texto. Esse &eacute; um debate urgente, um debate sobre cidadania e dignidade da classe trabalhadora t&atilde;o massacrada nesse pa&iacute;s. Eu tenho certeza que n&oacute;s vamos conseguir construir um consenso, assim como j&aacute; foi apresentado ao ministro do Trabalho, n&oacute;s teremos a oportunidade de apresentar tamb&eacute;m a outros minist&eacute;rios, se necess&aacute;rio.</p>

<p><strong>P.</strong> A senhora fala de quatro dias de trabalho na semana. Eu queria que a senhora explicasse como o fim da escala de 6x1 pode acabar chegando nos quatro dias de trabalho na semana?</p>

<p><strong>R.</strong>&nbsp;Na verdade, no texto a gente coloca essa inicial, assim como a gente sugere a mudan&ccedil;a para 36 horas na jornada. Mas essa &eacute; uma discuss&atilde;o que &eacute; prim&aacute;ria, ela est&aacute; no come&ccedil;o. A gente n&atilde;o quer deixar cravado nem com rela&ccedil;&atilde;o ao hor&aacute;rio e nem com rela&ccedil;&atilde;o a dias, nada cravado. A gente colocou ali para que essas mudan&ccedil;as aconte&ccedil;am, para que a gente protocolasse o texto e, a partir disso, qual &eacute; a nossa inten&ccedil;&atilde;o agora? &Eacute; sentar na mesa e fazer as negocia&ccedil;&otilde;es para que se encontre um denominador comum, para que se encontre um ponto de converg&ecirc;ncia, para que se discuta. Vai ser quatro por dois, vai ser cinco por dois, quatro por tr&ecirc;s? Qual &eacute; o caminho que n&oacute;s vamos percorrer? Vai ser 36 horas, 40 [horas], como outros movimentos j&aacute; tinham sugerido no passado? Essa n&atilde;o &eacute; uma mudan&ccedil;a cristalina que est&aacute; colocada. &Eacute; um ponto de partida para que, num conjunto de negocia&ccedil;&otilde;es e di&aacute;logo, n&oacute;s consigamos encontrar um denominador comum.</p>

<p><strong>P.</strong> Impressionante como esse tema viralizou nas &uacute;ltimas horas. Esse projeto foi apresentado no in&iacute;cio do ano. Como &eacute; que a senhora viu esse viral que acabou chamando a aten&ccedil;&atilde;o para a proposta?</p>

<p>R.&nbsp;Vi com muita alegria. Acho que essa &eacute; uma boa resposta a quem disse, depois do pleito das elei&ccedil;&otilde;es municipais, que a esquerda tinha morrido no nosso pa&iacute;s. Essa &eacute; uma movimenta&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;a que une a esquerda, que une a classe trabalhadora de um modo geral, para al&eacute;m de campo pol&iacute;tico, mas &eacute; encabe&ccedil;ada por uma agenda nossa e nos mostra que &eacute; importante reorganizar essa classe no pa&iacute;s, que os trabalhadores est&atilde;o sim precarizados, est&atilde;o sim exaustos, est&atilde;o sim com as suas vidas deixadas de lado para conseguirem cumprir com essa jornada. E ao verem uma proposta t&atilde;o clara, t&atilde;o simples e t&atilde;o direta, conseguem sentir o impacto disso na sua vida, voltam a sua aten&ccedil;&atilde;o &agrave; pol&iacute;tica e se organizam tamb&eacute;m para que essas mudan&ccedil;as aconte&ccedil;am. Essa &eacute; uma movimenta&ccedil;&atilde;o fundamental e importante que recebemos com muito entusiasmo, de uma reorganiza&ccedil;&atilde;o da classe trabalhadora, para que debates importantes como esse estejam no centro da pol&iacute;tica, estejam tamb&eacute;m na ordem do dia, para que os pol&iacute;ticos sejam convocados a refletirem, a amadurecerem essa proposta e a encontrarem conjuntamente uma sa&iacute;da para esse cen&aacute;rio de devasta&ccedil;&atilde;o emocional, familiar, econ&ocirc;mica e em tantos outros &acirc;mbitos que atinge a vida dos trabalhadores precarizados nesse Brasil que nesse pa&iacute;s.</p>

<p><strong>P.</strong> No Congresso tem muito deputado e senador empres&aacute;rio e tamb&eacute;m muito deputado e senador que recebe apoio de empres&aacute;rios. Como a senhora v&ecirc; essa resist&ecirc;ncia dentro do Congresso em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; proposta?</p>

<p><strong>R.</strong>&nbsp;Acho que teremos resist&ecirc;ncias. Obviamente, essa n&atilde;o &eacute; uma proposta que vai passar assim, de forma muito tranquila. Mas eu acho que essa tamb&eacute;m n&atilde;o deve ser uma proposta para a polariza&ccedil;&atilde;o. Essa deve ser uma proposta para di&aacute;logo. Ent&atilde;o, empres&aacute;rios devem ser convidados, sem sombra de d&uacute;vida alguma, para fazerem parte desse debate. N&oacute;s precisamos ouvir os empregadores. N&oacute;s precisamos olhar para todos os setores de forma abrangente, porque os setores t&ecirc;m as suas particularidades. Por exemplo, os setores de seguran&ccedil;a, setores de vigil&acirc;ncia, s&atilde;o outras camadas. A gente precisa aprofundar a discuss&atilde;o para dar conta de toda a complexidade desse debate. Ent&atilde;o n&atilde;o tem como fazer isso a portas fechadas dos empres&aacute;rios. Por isso que n&oacute;s achamos importante que, ao ser indicado um relator para esse texto, a gente tem espa&ccedil;o de convidar os trabalhadores, de convidar a sociedade, de convidar os empres&aacute;rios, convidar as bancadas partid&aacute;rias para que n&oacute;s possamos sentar e dizer olha, isso &eacute; poss&iacute;vel, isso n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel. Vamos caminhar por aqui, n&atilde;o vamos caminhar por ali, fazer as negocia&ccedil;&otilde;es para encontrar um caminho poss&iacute;vel e bom para todos.</p>

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Erika Hilton, do PSOL, foi eleita na noite de quinta-feira (29/8), em Brasília, a melhor deputada do Brasil, por votação popular, na 17ª edição do Prêmio Congresso em Foco. A deputada é a primeira mulher trans a vencer na categoria “Melhores na Câmara” e recebeu cerca de 88.616 votos.

Nas redes sociais, Erika Hilton agradeceu a toda população que votou nela e contou que é uma honra estar neste lugar defendendo os direitos de minorias, sobretudo em relação à comunidade LGBTQIAP+.
<p style="text-align: center;"><em><strong>"É uma honra ter sido homenageada hoje como a Melhor Deputada do País pelo prêmio Congresso em Foco. E sequer consigo descrever a felicidade de contar com tamanha confiança do povo no meu trabalho ainda no meu segundo ano de Congresso"</strong></em>, contou a deputada.</p>

<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/C_Ri_SlREVf/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" href="https://www.instagram.com/p/C_Ri_SlREVf/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" target="_blank" rel="noopener">Uma publicação compartilhada por Erika Hilton (@hilton_erika)</a></p>

</div></blockquote>
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Além de Erika Hilton, outros dois deputados do PSOL completaram o pódio da premiação: Sâmia Bomfim (SP) e Guilherme Boulos (SP), com 60.826 e 33.570 votos, respectivamente.

<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-08-30/eslane-moradias-abandonadas-salvador/">Eslane Paixão propõe construção de moradias em imóveis abandonados em Salvador</a></strong>

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A deputada federal Erika Hilton, líder do Psol na Câmara de Vereadores, protocolou na quarta-feira (10/7) uma emenda ao projeto da reforma tributária para incluir armas e munições na taxação de um imposto que pode ser criado no projeto.

A reforma deve ser votada nesta quinta-feira (11/6), no plenário da Casa. O tributo, que foi apelidado de "imposto do pecado", deve ser aplicado em bens considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.

O projeto original, enviado pelo governo ao Congresso, e a versão apresentada pelo relator, Reginaldo Lopes (PT-MG), não incluem armas nem munições na taxação. Devem ser tributados veículos, embarcações, aeronaves, produtos fumígenos e bebidas alcoólicas ou açucaradas.

<strong>TRIBUTO MAIOR</strong>

Ao justificar a emenda incluindo armas e munições entre os itens, Erika Hilton afirmou que, sem a incidência do novo imposto, a carga tributária sobre armas e munições seria "drasticamente reduzida".

Com o novo tributo, o imposto em armas e munições seria de 75,5%, incluindo taxas como IPI, PIS/Cofins e ICMS, segundo dados do Instituto Sou da Paz. Caso contrário, a tributação fica de 26,5%.

Ainda de acordo com a deputada, "armas e munições são bens comprovadamente prejudiciais à saúde e ao meio ambiente". "Seu uso está associado a homicídios, suicídios, atos de violência, acidentes e crimes ambientais", afirmou.

<strong>EXCEÇÃO</strong>

A emenda ressalta que armamentos e munições destinados ao poder público não seriam taxados pelo novo imposto. O líder do PDT na Câmara, Afonso Motta (RS), também assina a proposta.

Ainda não há decisão do relator sobre a emenda, se vai acatá-la no relatório ou rejeitá-la.

<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-07-10/pesquisa-quaest-54-dos-brasileiros-aprovam-governo-lula/">Pesquisa Quaest: 54% dos brasileiros aprovam Governo Lula</a></strong>

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