A Corte Especial do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) decidiu prorrogar por mais um ano o afastamento cautelar da desembargadora <a href="https://aratuon.com.br/geral/ex-presidente-do-tj-baiano-maria-do-socorro-e-presa-pela-policia-federal" target="_blank" rel="noopener">Maria do Socorro Barreto Santiago</a> e da ju&iacute;za Marivalda Almeida Moutinho, ambas do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJ-BA). As magistradas <a href="https://aratuon.com.br/geral/pgr-denuncia-integrantes-do-tj-ba-por-suposta-venda-de-sentencas-veja-lista-dos-envolvidos" target="_blank" rel="noopener">s&atilde;o investigadas na Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste</a>, que apura um esquema de <a href="https://aratuon.com.br/interior/borracheiro-oeste-faroeste" target="_blank" rel="noopener">venda de decis&otilde;es judiciais relacionadas a disputas de terras no oeste da Bahia.</a>
O relator do caso, ministro Og Fernandes, lembrou que o afastamento das magistradas j&aacute; havia sido prorrogado em fevereiro de 2024. Contudo, ele ressaltou que os motivos que levaram &agrave; medida cautelar permanecem. O ministro tamb&eacute;m afirmou que n&atilde;o h&aacute; excesso de prazo na tramita&ccedil;&atilde;o do processo, destacando que o caso envolve 15 acusados, incluindo desembargadores, ju&iacute;zes, servidores p&uacute;blicos, advogados e empres&aacute;rios.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/33c49710-4c38-4696-beb9-5d970ef321dc.jpg?width=878&amp;height=494" alt="Desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago e ju&iacute;za Marivalda Almeida Moutinho permanecem afastadas do TJ/BA por decis&atilde;o do STJ | Foto: divulga&ccedil;&atilde;o/TJ-BA">
De acordo com Og Fernandes, a a&ccedil;&atilde;o penal est&aacute; avan&ccedil;ando de forma regular e se encontra na fase de elabora&ccedil;&atilde;o de estudos periciais solicitados pelas defesas dos acusados.
Ao justificar a medida, o ministro apontou a complexidade do caso, devido ao grande n&uacute;mero de r&eacute;us e &agrave; natureza dos crimes investigados. "A tramita&ccedil;&atilde;o do feito se apresenta regular, em que pese os incont&aacute;veis documentos, dilig&ecirc;ncias e provid&ecirc;ncias imprescind&iacute;veis &agrave; sua instru&ccedil;&atilde;o, afastando-se, pois, qualquer suposi&ccedil;&atilde;o de ilegalidade das medidas cautelares por excesso de prazo", disse.
O relator explicou ainda que, ap&oacute;s o t&eacute;rmino da fase pericial, o processo seguir&aacute; para a finaliza&ccedil;&atilde;o da instru&ccedil;&atilde;o criminal, com a realiza&ccedil;&atilde;o de interrogat&oacute;rios e a oportunidade para as defesas apresentarem suas alega&ccedil;&otilde;es.
"Nada obstante as a&ccedil;&otilde;es penais e o inqu&eacute;rito estejam avan&ccedil;ando, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar que a apura&ccedil;&atilde;o dos graves fatos denunciados foi conclu&iacute;da. Logo, n&atilde;o &eacute; recomend&aacute;vel permitir que as r&eacute;s reassumam suas atividades neste momento, pois o retorno pode gerar instabilidade e desassossego na composi&ccedil;&atilde;o, nas decis&otilde;es e na jurisprud&ecirc;ncia do TJBA", concluiu o ministro.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a45a9bca-aeda-41ef-a46d-18f718401a3d.jpg?width=960&amp;height=640" alt="Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia | Foto: divulga&ccedil;&atilde;o/CNJ">

A desembargadora<a href="https://aratuon.com.br/politica/desembargadora-alvo-de-investigacao-ganha-aposentadoria-" target="_blank" rel="noopener"> rec&eacute;m-aposentada do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-5)</a>, Maria das Gra&ccedil;as Boness, recebeu R$ 156,2 mil reais de remunera&ccedil;&atilde;o no &uacute;ltimo sal&aacute;rio de 2024, entre subs&iacute;dios, indeniza&ccedil;&otilde;es, vantagens pessoais e eventuais e gratifica&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
As informa&ccedil;&otilde;es foram coletadas pelo Aratu On a partir de dados disponibilizados <a href="https://aratuon.com.br/geral/trt-ba-responsabiliza-csn-por-dividas-remanescentes-de-rodoviarios" target="_blank" rel="noopener">pelo TRT-5</a> no portal da transpar&ecirc;ncia da Corte. Ela ficou quase tr&ecirc;s anos afastada ap&oacute;s investiga&ccedil;&otilde;es no &acirc;mbito da<a href="https://aratuon.com.br/geral/juiz-e-cinco-desembargadores-do-trt-da-bahia-sao-afastados-por-suspeita-de-venda-de-sentencas" target="_blank" rel="noopener"> Opera&ccedil;&atilde;o Injusta Causa</a>, na qual ela era apontada como integrante de suposto esquema de tr&aacute;fico de influ&ecirc;ncia e venda de decis&otilde;es judiciais no Judici&aacute;rio baiano &ndash; em 2023, no entanto, foi absolvida pelo Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ). &nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d71b24ff-17f7-49ab-a670-eaa3190e75a5.jpg?width=1280&amp;height=720" alt="Maria das Gra&ccedil;as Boness | Foto: divulga&ccedil;&atilde;o/TRT-BA">
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Al&eacute;m dos R$ 38,7 mil do sal&aacute;rio, ela recebeu R$ 92,1 mil em vantagens individuais e gratifica&ccedil;&otilde;es &ndash; divididos em 1/3, indeniza&ccedil;&atilde;o e antecipa&ccedil;&atilde;o das f&eacute;rias, al&eacute;m de antecipa&ccedil;&atilde;o de gratifica&ccedil;&atilde;o natalina, servi&ccedil;o extraordin&aacute;rio, substitui&ccedil;&atilde;o e pagamentos retroativos.
Boness recebeu tamb&eacute;m R$ 17,2 mil de indeniza&ccedil;&otilde;es com aux&iacute;lios. Neste caso, n&atilde;o h&aacute; detalhamento do que foi utilizado, mas a transpar&ecirc;ncia do TRT aponta que os ressarcimentos s&atilde;o v&aacute;lidos para custos com alimenta&ccedil;&atilde;o, transporte, pr&eacute;-escola, sa&uacute;de, natalidade, moradia e outras ajudas de custo.
Houve, ainda, a concess&atilde;o de R$ 7 mil por adicional por tempo de servi&ccedil;o, quintos, d&eacute;cimos e vantagens decorrentes de senten&ccedil;a judicial ou extens&atilde;o administrativa e abono de perman&ecirc;ncia.
Ap&oacute;s descontos de imposto de renda e previd&ecirc;ncia, ela recebeu sal&aacute;rio l&iacute;quido de R$ 127,9 mil.
<h2>Confira detalhamento abaixo</h2>
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<li>Remunera&ccedil;&atilde;o: Vantagens Pessoais: R$ 7.024,45 &nbsp; Subs&iacute;dio/FC: R$ 39.717,69 &nbsp; Indeniza&ccedil;&otilde;es: R$ 17.241,43 &nbsp; Vantagens Eventuais: R$ 66.150,03 &nbsp; Gratifica&ccedil;&otilde;es: R$ 26.129,46 &nbsp; Total de Rendimentos: R$ 156.263,06 &nbsp;</li>
</ul>
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<ul>
<li>Descontos: Previd&ecirc;ncia P&uacute;blica: R$ -1.817,70 &nbsp; Imposto de Renda: R$ -21.808,54 &nbsp; Descontos Diversos: R$ -2.874,64 &nbsp; Reten&ccedil;&atilde;o por Teto Constitucional: R$ -1.831,84 &nbsp; Total de Descontos: R$ -28.332,72 &nbsp;</li>
</ul>
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<ul>
<li>Rendimento L&iacute;quido: R$ 127.930,34</li>
</ul>
<h2>BONESS NA INJUSTA CAUSA</h2>
A investiga&ccedil;&atilde;o, iniciada em 2016, levou ao afastamento da desembargadora, que tamb&eacute;m teve sua posse impedida ap&oacute;s ser eleita para compor a mesa diretora do TRT-BA para o bi&ecirc;nio 2019-2021.&nbsp;
Boness foi acusada de intermediar uma reuni&atilde;o entre uma desembargadora e uma advogada envolvida em uma a&ccedil;&atilde;o rescis&oacute;ria. Embora tenha sido alvo de julgamento pelo CNJ, a pena aplicada &mdash; censura &mdash; foi arquivada, em 2023, j&aacute; que, segundo a Lei Org&acirc;nica da Magistratura (Loman), esse tipo de puni&ccedil;&atilde;o n&atilde;o se aplica a desembargadores.
Em nota, o TRT-BA afirmou que, ap&oacute;s a absolvi&ccedil;&atilde;o, a desembargadora exerceu normalmente as atividades. "A desembargadora entrou com pedido de aposentadoria volunt&aacute;ria, j&aacute; que reunia todos os requisitos necess&aacute;rios para a aposentadoria", diz o tribunal, em trecho do comunicado.
Al&eacute;m de Boness, outros magistrados tamb&eacute;m foram atingidos pela opera&ccedil;&atilde;o, incluindo Maria Adna Aguiar, ex-presidente do tribunal, Noberto Frerichs, Washington Gutemberg Pires Ribeiro e Thiago Barbosa Ferraz de Andrade, condenados &agrave; aposentadoria compuls&oacute;ria.
A Opera&ccedil;&atilde;o Injusta Causa contou com a participa&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal e do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal e cumpriu mandados de busca em gabinetes de desembargadores, buscando desarticular a rede de corrup&ccedil;&atilde;o no TRT-BA.
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*Mat&eacute;ria atualizada &agrave;s 12:26 para incluir posicionamento do TRT-BA e atualiza&ccedil;&atilde;o sobre detalhes do arquivamento do processo contra a desembargadora, em 2023
O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva e o ministro da Justi&ccedil;a, Ricardo Lewandowski, concederam nesta ter&ccedil;a-feira (28) a aposentadoria da desembargadora Maria das Gra&ccedil;as Boness, do&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/pesquisa?q=trt%20ba" target="_blank" rel="noopener">Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-5)</a>. Segundo a assessoria de imprensa da Corte, ela ser&aacute; aposentada com sal&aacute;rio integral de R$ 39,7 mil.
Com mais de 30 anos de carreira, Boness <a href="https://aratuon.com.br/geral/juiz-e-cinco-desembargadores-do-trt-da-bahia-sao-afastados-por-suspeita-de-venda-de-sentencas" target="_blank" rel="noopener">foi um dos principais alvos da Opera&ccedil;&atilde;o Injusta Causa</a>, deflagrada pela Pol&iacute;cia Federal em 2019 para investigar suposto esquema de tr&aacute;fico de influ&ecirc;ncia e venda de decis&otilde;es judiciais no Judici&aacute;rio baiano.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d0315f95-2c85-49ae-9e7e-e6325ceeb07c.jpg?width=1646&amp;height=926" alt="Maria das Gra&ccedil;as Boness | Foto: divulga&ccedil;&atilde;o/TRT-BA">
A investiga&ccedil;&atilde;o, iniciada em 2016, levou ao afastamento da desembargadora, que tamb&eacute;m teve sua posse impedida ap&oacute;s ser eleita para compor a mesa diretora do TRT-BA para o bi&ecirc;nio 2019-2021.&nbsp;
Boness foi acusada de intermediar uma reuni&atilde;o entre uma desembargadora e uma advogada envolvida em uma a&ccedil;&atilde;o rescis&oacute;ria. Embora tenha sido alvo de julgamento pelo Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ), a pena aplicada &mdash; censura &mdash; foi arquivada, em 2023, j&aacute; que, segundo a Lei Org&acirc;nica da Magistratura (Loman), esse tipo de puni&ccedil;&atilde;o n&atilde;o se aplica a desembargadores.
Em nota, o TRT-BA afirmou que, ap&oacute;s a absolvi&ccedil;&atilde;o, a desembargadora exerceu normalmente as atividades. "A desembargadora entrou com pedido de aposentadoria volunt&aacute;ria, j&aacute; que reunia todos os requisitos necess&aacute;rios para a aposentadoria", diz o tribunal, em trecho do comunicado.
Al&eacute;m de Boness, outros magistrados tamb&eacute;m foram atingidos pela opera&ccedil;&atilde;o, incluindo Maria Adna Aguiar, ex-presidente do tribunal, Noberto Frerichs, Washington Gutemberg Pires Ribeiro e Thiago Barbosa Ferraz de Andrade, que foram condenados &agrave; aposentadoria compuls&oacute;ria.
A Opera&ccedil;&atilde;o Injusta Causa contou com a participa&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal e do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal e cumpriu mandados de busca em gabinetes de desembargadores, buscando desarticular a rede de corrup&ccedil;&atilde;o no TRT-BA.
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<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8735552d-cf79-4a57-a4b3-b5596d1876f3.jpg?width=800&amp;height=450" alt="TRT-BA | Foto: divulga&ccedil;&atilde;o">
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A cerimônia de transferência de cargo marcou, neste sábado (11/5), no Centro de Operações e Inteligência de Segurança (COI), em Salvador, o início do exercício de quem será a governadora da Bahia pelos próximos sete dias: a presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-BA) Cynthia Resende. O governador Jerônimo Rodrigues (PT) estará na próxima semana em missão internacional na Holanda, Bélgica e Alemanha, e retorna na próxima sexta-feira (17).
“Hoje, ela está nesse lugar de governadora porque ela percorreu uma trajetória dentro do TJ e, assim, assumiu a presidência. E é fundamental, porque as crianças, as meninas irão ver nela e ter nela uma inspiração. As pessoas se movem pelos sonhos e por bons exemplos”, disse o governador.
No exercício da gestão estadual a partir de hoje, Cynthia Resende avaliou que assumir o cargo do executivo fortalece a confiança no poder judiciário, fundamental para a criação e fiscalização das leis. “É uma grande responsabilidade assumir o cargo de governadora de estado, mesmo interinamente e, ao mesmo tempo, é uma confiança do executivo no Tribunal de Justiça”, comentou a governadora em exercício.
Graduada em Direito, pela Universidade Católica do Salvador, a governadora está no TJ-BA desde 1984, quando foi aprovada no concurso público para o cargo de juíza e iniciou a carreira na Comarca de Brejões, no Vale do Jiquiriçá.
Do ato de transmissão de cargo participaram também secretários de estado, deputados estaduais, federais, desembargadores e outros representantes dos três poderes baianos.

Faleceu neste domingo (7/1), em Salvador, a desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Aidil Silva Conceição, aos 83 anos. A informação foi confirmada pelo órgão por meio de nota de pesar.
Aidil era viúva do também desembargador aposentado José Geminiano da Conceição, que morreu em 2022 ao sofrer um infarto durante viagem com a esposa, no Equador.
O sepultamento de Aidil Conceição será realizado às 16h desta segunda-feira (8), no Cemitério Jardim da Saudade, situado em Brotas, na capital baiana.
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CARREIRA
Aidil nasceu na cidade de Andaraí, na região da Chapada Diamantina, e se graduou em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1963. Ingressou no Ministério Público da Bahia três anos depois, em 1966, nomeada para atuar em Palmeiras, também na Chapada.
No ano seguinte, prestou concurso para juiz de Direito e foi nomeada para a Comarca de Urandi, mas renunciou ao cargo para continuar no MP-BA.
Ela também atuou nas cidades de Valente, Santo Amaro, Santaluz, Ribeira do Pombal, São Sebastião do Passé e Maragojipe.
Em 2004, com a aposentadoria do desembargador Manoel Moreira Costa, foi nomeada para o cargo de desembargadora.
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Com 46 votos, a desembargadora Chyntia Resende foi eleita, nesta terça-feira (14/11), presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-BA) para o biênio 2024-26. Ela é a primeira mulher no posto, em seis anos, e substituirá o colega Nilson Castelo Branco.
Antes da votação, os desembargadores José Edivaldo Rocha Rotondano, Gardênia Pereira Duarte, Maria de Lourdes Pinho Medauar e Baltazar Miranda Saraiva comunicaram  a desistência do pleito para o cargo de presidente. Com isso, apenas Cynthia e o desembargador Pedro Augusto Costa Guerra concorreram. Este segundo obteve 15 votos e um desembargador votou em branco.
DEMAIS ELEITOS
Para o cargo de 1º vice-presidente foi eleito o desembargador João Bôsco de Oliveira Seixas, enquanto José Alfredo Cerceira ficou como 2º vice-presidente.
Para a Corregedoria Geral de Justiça (CGJ) foi eleito o desembargador Roberto Maynard Frank. A desembargadora Pilar Célia Tobio de Claro foi a escolhida para liderar a Corregedoria das Comarcas do Interior. O ouvidor será o desembargador Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto e o suplente Baltazar Miranda Saraiva.
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negou um pedido formulado pela defesa da desembargadora afastada do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Sandra Inês Rusciolelli, para que fosse revogado o afastamento cautelar promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no âmbito das suspeitas do envolvimento dela no esquema de vendas de sentenças investigadas pela Operação Faroeste.

O teor da decisão monocrática, ou seja, individual, assinada na última quarta-feira (11/10), foi publicada inicialmente pela coluna Satélite, do Jornal Correio. Posteriormente, o Aratu On também obteve acesso à sentença.

Na visão de Toffoli, o pedido de Sandra Inês “não merecem amparo”. A defesa da desembargadora afastada sustenta que ela foi julgada, mesmo sem a conclusão de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) analisado pelo CNJ. No dia 8 de agosto, o conselho ampliou por mais 140 dias o prazo de conclusão do procedimento. O ministro do STF entende que “o julgamento de PAD fora do prazo não implica nulidade do processo”.

“O CNJ, no exercício de sua competência constitucional e com base na gravidade nos fatos investigados, entendeu que o afastamento seria medida necessária e adequada para evitar a possível reiteração das supostas condutas ilícitas”, narra o ministro, em trecho da sentença.

Toffoli classifica como descabida “a pretensão de convolar (controlar)” a Suprema Corte para rever decisões disciplinares tomadas peloCNJ “no regular exercício das suas atribuições constitucionalmente estabelecidas”.

Sandra Inês é investigada pela suspeita de ter recebido propina de R$ 250 mil, para dar parecer favorável a uma empresa em um processo judicial. As investigações começaram em 2020, durante a Faroeste.

De acordo com a investigação, ela recebia o dinheiro por meio do filho. O ministro Og Fernandes, relator do caso, teve acesso a diálogos gravados, que mostravam o envolvimento da desembargadora Sandra Inês com uma organização criminosa e com a venda das sentenças.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2021-10-15/escandalo-no-judiciario-delacao-de-desembargadora-baiana-compromete-magistrados-ex-secretario-e-senador-da-republica/">Escândalo no Judiciário: delação de desembargadora baiana compromete magistrados, ex-secretário e senador da república</a>
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Relator da Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ), o ministro Og Fernandes autorizou a retirada da tornozeleira eletr&ocirc;nica usada pela desembargadora Maria do Socorro, do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJ-BA). A autoriza&ccedil;&atilde;o foi dada na &uacute;ltima segunda-feira (7/3), mas a decis&atilde;o foi divulgada nesta quarta-feira (9/3).

Na vis&atilde;o do ministro, a magistrada &ldquo;tem apresentado comportamento colaborativo em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; instru&ccedil;&atilde;o processual&rdquo;. Al&eacute;m disto, segundo ele, &ldquo;n&atilde;o foi poss&iacute;vel concluir a instru&ccedil;&atilde;o processual com a realiza&ccedil;&atilde;o do interrogat&oacute;rio dos acusados, por motivos alheios &agrave; esfera de atua&ccedil;&atilde;o da imputada&rdquo;.

No ano passado, Fernandes j&aacute; havia revogado a pris&atilde;o preventiva de Maria do Socorro, contanto que ela usasse a tornozeleira eletr&ocirc;nica e n&atilde;o acessasse as depend&ecirc;ncias do TJ-BA. A desembargadora foi presa em 2019 por tentativa de destruir provas relacionadas a um esquema de compra e venda de senten&ccedil;as de terras do oeste baiano.&nbsp;

Ela &eacute; m&atilde;e da ex-cantora da Timbalada, Amanda Santiago. Em dezembro de 2020, a artista foi um dos 35 alvos de busca e apreens&atilde;o de uma das etapas da Faroeste. Contudo, n&atilde;o chegou a ser acusada em nenhuma a&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Na &eacute;poca, <a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/filha-de-desembargadora-presa-na-faroeste-cantora-amanda-santiago-e-investigada-por-movimentar-r-8-milhoes" target="_blank">a artista foi citada na dela&ccedil;&atilde;o premiada de J&uacute;lio C&eacute;sar Cavalcanti Ferreira,</a> um dos advogados acusados de negociar compras de senten&ccedil;as.

Na ocasi&atilde;o, a investiga&ccedil;&atilde;o apontou transfer&ecirc;ncias &quot;vultuosas&quot; de Amanda para a m&atilde;e. Com os valores, a desembargadora teria feito o pagamento de um im&oacute;vel na Praia do Forte &agrave; francesa Marie Agn&ecirc;s, que acusa a ex-presidente de ter se apropriado ilegalmente da casa.

Com sete su&iacute;tes, a casa &eacute; localizada no Condom&iacute;nio Aldeia dos Pescadores, sendo avaliada entre R$ 1,5 milh&atilde;o e R$ 2 milh&otilde;es. A suspeita &eacute; de que o im&oacute;vel tenha sido vendido pela marido da francesa &agrave; desembargadora por valores menores e sem sua autoriza&ccedil;&atilde;o.

Al&eacute;m disto, a dela&ccedil;&atilde;o sugeriu que a cantora &nbsp;teria realizado opera&ccedil;&otilde;es financeira juntamente com Adailton Maturino e sua esposa, Geciane Maturino, em valores que podem chegar a R$ 1 milh&atilde;o, fazendo at&eacute; &nbsp;&quot;saque em esp&eacute;cie de R$ 500 mil, no intuito de dificultar a vincula&ccedil;&atilde;o criminosa entre os investigados&quot;.

Um do piv&ocirc;s do esquema, Maturino teve pris&atilde;o preventiva revogada no ano passado, mas tamb&eacute;m usa tornozeleira eletr&ocirc;nica.&nbsp;

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O senador &Acirc;ngelo Coronel (PSD-BA) e o ex-secret&aacute;rio da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia, Maur&iacute;cio Barbosa, citados nas <a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/escandalo-no-judiciario-delacao-de-desembargadora-baiana-compromete-magistrados-ex-secretario-e-senador-da-republica">dela&ccedil;&otilde;es premiadas</a> da desembargadora Sandra In&ecirc;s Moraes Rusciolelli Azevedo, e do filho dela, o advogado Vasco Rusciolelli Azevedo, alegam inoc&ecirc;ncia, diante das acusa&ccedil;&otilde;es, que constam no documento enviado ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF).

Citados em um grupo de 68&nbsp;pessoas Coronel e Barbosa negam envolvimento em &ldquo;bra&ccedil;os&rdquo; do esquema criminoso investigado pela Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste. O senador, tamb&eacute;m presidente da CPMI das Fake News e relator da Reforma do Imposto de Renda, &eacute; acusado de, enquanto deputado estadual pela Bahia, fazer coa&ccedil;&otilde;es em troca de favorecimento pessoal.&nbsp;

A desembargadora Sandra In&ecirc;s relatou em sua colabora&ccedil;&atilde;o ter pedido R $ 50 mil para se declarar incompetente e reconhecer a preven&ccedil;&atilde;o do desembargador Baltazar Miranda para julgar um processo envolvendo a Sabore Cia, empresa ligada ao deputado estadual Diego Coronel (PSD-BA), filho do senador.

&ldquo;Uma verdadeira mentira. Inclusive, a senten&ccedil;a dada contra a empresa foi contr&aacute;ria na &eacute;poca. Isso &eacute; calunioso. Isso &eacute; a pessoa morrendo afogada que quer levar voc&ecirc; junto no abra&ccedil;o. N&atilde;o a conhe&ccedil;o, n&atilde;o conhe&ccedil;o o filho e nem o advogado que patrocina a causa. Vou abrir um processo contra a delatora por inj&uacute;ria&rdquo;, disse Coronel, acrescentando que &ldquo;quem deleta tem que provar&rdquo;.

Acusado de ser o respons&aacute;vel por coagir quem tentasse contrariar os interesses do grupo criminoso, investigado pela Faroeste, Maur&iacute;cio Barbosa, tamb&eacute;m, alega inoc&ecirc;ncia. Segundo publicou a Folha de S&atilde;o Paulo, o advogado S&eacute;rgio Habib, que defende o ex-secret&aacute;rio disse que ele n&atilde;o tinha qualquer liga&ccedil;&atilde;o com os magistrados envolvidos no esquema.&nbsp;

&ldquo;A rela&ccedil;&atilde;o entre eles era institucional. Os delatores inventaram uma s&eacute;rie de narrativas para se livrar de uma pena de 20 anos e de 22 anos. A dela&ccedil;&atilde;o s&oacute; tem valor se vier acompanhada de provas e essas provas os delatores n&atilde;o apresentam at&eacute; porque n&atilde;o existem. Meu cliente confia na justi&ccedil;a onde provar&aacute; a sua inoc&ecirc;ncia. Lembrando que toda dela&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o reflita a verdade pode ser impugnada, conforme diz a lei&rdquo;.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/investigado-pela-operacao-faroeste-desembargador-gesivaldo-britto-e-beneficiado-com-aposentadoria-compulsoria">Investigado pela Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste, desembargador Gesivaldo Britto &eacute; beneficiado com aposentadoria compuls&oacute;ria</a>

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Foi grande a repercuss&atilde;o, nesta quinta-feira (14/10), em torno do vazamento das informa&ccedil;&otilde;es fornecidas pela desembargadora baiana Sandra In&ecirc;s Rusciolelli e de seu filho Vasco Rusciolelli, fornecidas em dela&ccedil;&atilde;o premiada e homologadas no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ), por interm&eacute;dio do ministro Og Fernandes.

As informa&ccedil;&otilde;es que envolvem e comprometem dezenas de pessoas, entre magistrados, pol&iacute;ticos, empres&aacute;rios e&nbsp;servidores do judici&aacute;rio baiano, se relacionam com o esquema de grilagem de terras e vendas de senten&ccedil;as, al&eacute;m de corrup&ccedil;&atilde;o, e lavagem de ativos, entre outros crimes investigados na <a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/operacao-faroeste-mauricio-barbosa-e-afastado-das-funcoes-e-desembargadores-do-tj-sao-alvo-da-pf">Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste</a>.

O documento do acordo de dela&ccedil;&atilde;o, assinado em junho deste ano, cont&eacute;m mais de 600 p&aacute;ginas e foi encaminhado ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal. Ficaram previstos a devolu&ccedil;&atilde;o de R$ 4 milh&otilde;es obtidos ilegalmente no esquema e o cumprimento de 20 anos de pris&atilde;o para Sandra In&ecirc;s, por&eacute;m, de forma progressiva: tr&ecirc;s meses em regime fechado, al&eacute;m do desligamento do judici&aacute;rio baiano, sem perda do cargo.

Para Vasco Rusciolelli, ficou acordado o cumprimento de 22 anos de pris&atilde;o, tamb&eacute;m, de forma progressiva, sendo 6 meses em regime fechado. Segundo publica&ccedil;&atilde;o da Folha de S&atilde;o Paulo, &agrave; &eacute;poca do in&iacute;cio das dela&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o necessariamente Sandra e Vasco tinham participa&ccedil;&otilde;es nos eventos relatados. A maioria dos anexos envolve Vasco, que &eacute; formado em direito e admite ter atuado na negocia&ccedil;&atilde;o de venda de decis&otilde;es.

Entre os citados pelos delatores, no esquema, est&atilde;o o senador e presidente da CPMI das Fake News, &Acirc;ngelo Coronel (PSD-BA), e o ex-secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia, o delegado da Pol&iacute;cia Federal Maur&iacute;cio Teles Barbosa, apontado como respons&aacute;vel por coagir quem tentasse contrariar os interesses do grupo criminoso.

Ainda conforme aquela publica&ccedil;&atilde;o da Folha, segundo a desembargadora, o &ldquo;quase-c&ocirc;nsul&rdquo; da Guin&eacute; Bissau, Adailton Maturino, e os membros da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa mapeavam pessoas endividadas com hipotecas imobili&aacute;rias comprando com quantia inexpressiva requerendo judicialmente a baixa das hipotecas que era indeferidas por um juiz do Piau&iacute;. Depois disso o bem era vendido pelo valor de mercado.

O ponto de partida para a Faroeste foram suspeitas de favorecimento judicial &agrave; grilagem em uma &aacute;rea de 366 mil hectares no extremo oeste do estado, pr&oacute;ximo &agrave; divisa com o Piau&iacute;, da&iacute; o nome da opera&ccedil;&atilde;o. O terreno teria cinco vezes o tamanho de Salvador. Por&eacute;m, depois veio a informa&ccedil;&atilde;o de que a &aacute;rea objeto de decis&otilde;es supostamente compradas era pr&oacute;xima de 800 mil hectares.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/investigado-pela-operacao-faroeste-desembargador-gesivaldo-britto-e-beneficiado-com-aposentadoria-compulsoria">Investigado pela Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste, desembargador Gesivaldo Britto &eacute; beneficiado com aposentadoria compuls&oacute;ria</a>

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