J&aacute; s&atilde;o 11 as mulheres que procuraram a Pol&iacute;cia Civil para prestar queixa contra&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/video-suspeita-de-agredir-baba-no-imbui-ataca-equipe-de-reportagem-da-tv-aratu-derrubou-o-conector-do-microfone" target="_blank">Melina Esteves Fran&ccedil;a, suspeita de&nbsp;manter a bab&aacute; de seus filhos em c&aacute;rcere privado</a>. Tr&ecirc;s trabalhadoras&nbsp;foram &agrave; 12&ordf;&nbsp;Delegacia Territorial (DT/Itapu&atilde;) nesta segunda-feira (30/8) e confirmaram que passaram por momentos de terror no pr&oacute;prio emprego.&nbsp;

Uma das mulheres, de prenome&nbsp;Ariana, contou &agrave;&nbsp;reportagem do Grupo Aratu&nbsp;que prestou servi&ccedil;os de bab&aacute; para Melina no ano de 2018, e que durante este per&iacute;odo era humilhada e xingada o tempo todo pela patroa.

&quot;Era xingamento o tempo todo, de desgra**, vagab**. Foram dias terr&iacute;veis da minha vida. Eu tinha que levar minha comida, minha &aacute;gua. N&atilde;o podia pegar nada que era dela. Se eu fosse beber &aacute;gua, me xingava de desgr**, de vaga**&quot;, relembrou&nbsp;Ariana. Nessa &eacute;poca, segundo ela, Melina morava no bairro de Piat&atilde; - antes de se mudar para o Imbu&iacute; -.

Em 2018, Melina tinha apenas um dos quatro filhos, mas ele tamb&eacute;m era alvo da ira. &quot;Uma hora ela &#39;tava&#39; de boa, em outra estava agressiva. Ela gritava com o filho e com a m&atilde;e&quot;, sustenta a v&iacute;tima.

Assim como as demais v&iacute;timas, Ariana ressaltou que Melina n&atilde;o era uma boa pagadora e que quando questionada pelas funcion&aacute;rias sobre quando elas receberiam&nbsp;pelos servi&ccedil;os prestados, a patroa reagia com hostilidade.&nbsp;

&quot;Teve um dia que ela tomou meu celular no dia do pagamento. Para mim, eu n&atilde;o sairia viva dali. Por fim, ela me pagou dois meses e o restante ficou sem&nbsp;pagar&quot;, disse Ariana, que revelou tamb&eacute;m que, por medo, n&atilde;o reagiu &agrave;s agress&otilde;es.

&quot;A gente n&atilde;o consegue reagir, at&eacute; porque eu precisava do emprego. Ela disse que se eu falasse um pouco alto, ela iria me bater. Pensei que era um emprego honesto, mas n&atilde;o era&quot;, concluiu.

A funcion&aacute;ria j&aacute; havia tentado denunciar as agress&otilde;es anteriormente, mas a patroa tomou conhecimento da den&uacute;ncia e foi at&eacute; a casa dela fazer novas ame&ccedil;as. &quot;Ela ficou sabendo que dei queixa e ela foi na minha casa. Me chamou de pregui&ccedil;osa. Fiquei com muito medo e disse que se eu n&atilde;o retirasse a queixa eu&nbsp;ia ver&quot;.&nbsp;

Ariana e outras 10 mulheres denunciaram Melina, que &eacute; m&atilde;e de trig&ecirc;meas de 1 ano e 9 meses e de mais um filho, ap&oacute;s Raiana Ribeiro da Silva, de 25 anos, se jogar do 3&ordf; andar do local onde trabalhava h&aacute; uma semana.

Raiana sustentou&nbsp;que as agress&otilde;es come&ccedil;aram j&aacute; nos primeiros dias e, ap&oacute;s ela tentar se desvencilhar, foi mantida presa em um banheiro pela patroa, de onde acabou se jogando para se libertar. Ela sofreu fraturas ap&oacute;s a queda.

&quot;Eu n&atilde;o sou obrigada a ficar num lugar que n&atilde;o me agrada. Ela tinha que me deixar ir. Quando eu cheguei ela n&atilde;o conversou comigo, s&oacute; falou quando voltou da rua. A&iacute;, ela disse que ia assinar minha carteira em janeiro. Na ter&ccedil;a-feira, quando eu falei que ia embora, ela n&atilde;o aceitou. N&atilde;o teve motivo nenhum para ela me agredir. Eu disse que s&oacute; ia ficar at&eacute; quarta-feira. A&iacute;, ela falou: &#39;ah, vagabunda...voc&ecirc; vai ver como vai sair daqui&#39;. A&iacute;, come&ccedil;ou a esculhambar minha m&atilde;e, minhas tias&quot;, detalhou Raiana &agrave;&nbsp;TV Aratu.

<blockquote class="twitter-tweet">
Bab&aacute; que se jogou de 3&ordm; andar de pr&eacute;dio em Salvador relata momento das agress&otilde;es. <a href="https://t.co/b62iEgsutq">pic.twitter.com/b62iEgsutq</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1430855790559117313?ref_src=twsrc%5Etfw">August 26, 2021</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

Na tarde de quinta-feira (26/8), Melina prestou depoimento por mais de cinco horas na 9&ordf; Delegacia Territorial (DT/Boca do Rio). Na sa&iacute;da da delegacia, ela preferiu n&atilde;o dar entrevistas, e chegou a agredir a equipe da TV Aratu.

<blockquote class="twitter-tweet">
Suspeita de agredir bab&aacute; no Imbu&iacute; ataca equipe de reportagem da TV Aratu; &quot;derrubou o conector do microfone&quot;. Saiba mais: <a href="https://t.co/pRojSFTPWe">https://t.co/pRojSFTPWe</a> 
 
V&iacute;deo: Ramon Lisb&ocirc;a (<a href="https://twitter.com/oRamonLisboa?ref_src=twsrc%5Etfw">@oRamonLisboa</a>)/TV Aratu <a href="https://t.co/rzloMOEkjB">pic.twitter.com/rzloMOEkjB</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1431029582870810624?ref_src=twsrc%5Etfw">August 26, 2021</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

Ao voltar para o pr&eacute;dio onde os crimes ocorrem, a suspeita foi hostilizada pelos vizinhos com gritos de &ldquo;criminosa&rdquo; e vaias. O caso est&aacute; sendo investigado pela Pol&iacute;cia Civil.

<blockquote class="twitter-tweet">
Suspeita de manter bab&aacute; em c&aacute;rcere privado &eacute; hostilizada por vizinhos no bairro do Imbu&iacute; <a href="https://t.co/VENcNu04Cl">pic.twitter.com/VENcNu04Cl</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1431207365118935048?ref_src=twsrc%5Etfw">August 27, 2021</a></blockquote>

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre o novo coronav&iacute;rus</a>.

&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

Tudo sobre: denunciantes

Sobe para 11 número de denúncias contra "patroa do Imbuí"; "me chamou de vagab***. Pensei que não sairia viva dali"