Na noite desta quarta-feira (20), a cantora Luedji Luna, nascida no bairro do Cabula, em Salvador, retornou &agrave; capital baiana com uma homenagem a artista nigeriana Sade Adu, que fez sucesso nos anos 80.

No palco, Luedji elogiou Sade e explicou que o motivo da sua homenagem &eacute; dedicada ao seu novo &aacute;lbum, que ser&aacute; lan&ccedil;ado no ano que vem.

&quot;Para mim, a escolha de Sade &eacute; por ela ser a melhor e a mais rom&acirc;ntica e, no ano que vem, estarei lan&ccedil;ando uma nova hist&oacute;ria de romance&quot;, contou a cantora.

Sade Adu

Helen Folasade, conhecida pelo seu nome art&iacute;stico de Sade Adu, &eacute; uma compositora e cantora de jazz brit&acirc;nico que nasceu na Nig&eacute;ria, mas foi criada na Inglaterra.

Conhecida por sucessos como &ldquo;Smooth Operator&rdquo; e &ldquo;By Your Side&rdquo;, a cantora, que bombou nos anos 80, voltou recentemente aos holofotes ap&oacute;s o sucesso das &ldquo;Sade Girls&rdquo;, nova est&eacute;tica que viralizou nas redes sociais, principalmente no TikTok.&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/cultura/dia-da-consciencia-negra-qual-artista-te-inspira" target="_blank">LEIA MAIS: Dia da Consci&ecirc;ncia Negra: qual artista te inspira?</a>

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No Dia da Consci&ecirc;ncia Negra, celebrado em 20 de novembro, a segunda edi&ccedil;&atilde;o do Curto Circuito das Artes estreia com a exposi&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica &ldquo;Planta&ccedil;&otilde;es de Autoestima&rdquo;, idealizada pelos graffiteiros, artistas pl&aacute;sticos e visuais Sagaz e Pipino.&nbsp;

Na exposi&ccedil;&atilde;o, os artistas, juntos, trazem em cada obra uma mistura de inspira&ccedil;&otilde;es a partir das ruas e da conex&atilde;o Salvador-Am&eacute;lia Rodrigues, com suas narrativas pessoais e profissionais unidas atrav&eacute;s de seus trabalhos anteriores com o Graffiti, express&atilde;o art&iacute;stica que &eacute; um dos elementos da cultura Hip Hop. Essa uni&atilde;o de potencialidades art&iacute;sticas culminou nas &ldquo;Planta&ccedil;&otilde;es de Autoestima&rdquo;.&nbsp;

Pipino, natural do munic&iacute;pio de Am&eacute;lia Rodrigues, traz elementos do campo, a beleza natural das cores e das frutas, baseados na valoriza&ccedil;&atilde;o do plantio e da agricultura familiar. J&aacute; o soteropolitano Sagaz transformou em arte sentimentos relacionados &agrave; sua beleza enquanto homem negro, &agrave; valoriza&ccedil;&atilde;o e empoderamento da mulher negra, aos atravessamentos enfrentados no per&iacute;odo da pandemia e &agrave;s quest&otilde;es de sa&uacute;de mental.

O p&uacute;blico poder&aacute; acompanhar oficinas de Graffiti e de t&eacute;cnicas art&iacute;sticas, al&eacute;m de rodas de conversa com os artistas idealizadores at&eacute; o dia 10 de janeiro de 2025. Para saber as datas e hor&aacute;rios de cada atividade na Galeria da Cidade, no Teatro Greg&oacute;rio de Mattos, basta acompanhar o perfil do Instagram <a href="https://www.instagram.com/producoesdenuances/" target="_blank">@producoesnuances</a>.

No dia da abertura, haver&aacute; vernissage com discotecagem do DJ Bandido e interven&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica dos bailarinos &Iacute;caro Ramos e Ruan Willis. Na mostra, os artistas convidam o p&uacute;blico para embarcar no universo de suas produ&ccedil;&otilde;es que trazem simbologias multicoloridas com diversas nuances de representatividade. Al&eacute;m disso, os visitantes ter&atilde;o a oportunidade de participar de atividades que acontecem em alguns dias enquanto durar a exposi&ccedil;&atilde;o. Com entrada gratuita, a abertura do evento ser&aacute; &agrave;s 17 horas, na Galeria da Cidade, Teatro Greg&oacute;rio de Mattos.

O Curto Circuito das Artes, realizado pela Funda&ccedil;&atilde;o Greg&oacute;rio de Mattos (FGM), Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Funarte, Minist&eacute;rio da Cultura, Governo Federal, chega aos espa&ccedil;os culturais de Salvador entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025, com uma programa&ccedil;&atilde;o vibrante e diversificada.&nbsp;

SERVI&Ccedil;O

Estreia da Exposi&ccedil;&atilde;o Art&iacute;stica&nbsp;&quot;Planta&ccedil;&otilde;es de Autoestima&quot;

Quando: Quarta-feira, 20 de novembro/2024

Hor&aacute;rio: 17h

Onde: Galeria da Cidade, Teatro Greg&oacute;rio de Mattos

Quanto: Gratuito

Dias de visita&ccedil;&atilde;o: Quarta a S&aacute;bado, 14h &agrave;s 18h

Classifica&ccedil;&atilde;o: Livre para todos os p&uacute;blicos

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Pela primeira vez, o Dia da Consci&ecirc;ncia Negra, celebrado nesta quarta-feira (20), ser&aacute; feriado nacional. Para marcar a data, o Aratu On inicia hoje uma s&eacute;rie especial que vai destacar personalidades negras com atua&ccedil;&atilde;o em diferentes &aacute;reas: pol&iacute;tica, sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o, esporte e cultura. At&eacute; a pr&oacute;xima sexta-feira (22), voc&ecirc; vai conhecer hist&oacute;rias e experi&ecirc;ncias pessoais, al&eacute;m da import&acirc;ncia do trabalho que elas desenvolvem para a sociedade.&nbsp;

Nesta segunda-feira (18), o tema ser&aacute; &#39;A Consci&ecirc;ncia Negra na Pol&iacute;tica&#39;. Do ponto de vista das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, o ativista do movimento negro Yuri Silva, ex-secret&aacute;rio de Promo&ccedil;&atilde;o da Igualdade Racial do governo Lula (PT), valoriza a data, mas considera que &#39;h&aacute; muito pouco para se comemorar&#39;.

Silva cr&ecirc; que, por isto, &#39;&eacute; um dia de luta&#39;. &ldquo;&Eacute; dia de reafirmar pautas, de colocar novas s&iacute;nteses, novas an&aacute;lises pol&iacute;ticas e de conjuntura na rua para dizer: n&oacute;s conquistamos bastante, mas o bastante que conquistamos foi a partir de muita luta, de muito sangue&rdquo;, avalia.

Baiano de Salvador, Yuri Silva &eacute; jornalista e mestrando em pol&iacute;ticas brasileiras de promo&ccedil;&atilde;o de igualdade racial sob a vis&atilde;o da gest&atilde;o p&uacute;blica, pela Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas.&nbsp;

Ap&oacute;s um ano e oito meses trabalhando na autarquia vinculada ao Minist&eacute;rio da Igualdade Racial, ele est&aacute; em per&iacute;odo sab&aacute;tico, focado, apenas, no t&eacute;rmino do mestrado, marcado para o fim deste ano. A partir do ano que vem, contudo, o intuito do ativista &eacute; seguir em Bras&iacute;lia para discutir mais pol&iacute;ticas p&uacute;blicas voltadas para o combate &agrave;s desigualdades &agrave;s quais as pessoas negras no Brasil s&atilde;o vulner&aacute;veis.&nbsp;

&ldquo;Sou um quadro de articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica e, ao mesmo tempo, um quadro t&eacute;cnico da pol&iacute;tica p&uacute;blica de direitos humanos de igualdade racial&rdquo;, pontua.

Apesar de priorizar a perman&ecirc;ncia na capital federal, ele diz que pretende contribuir com a Bahia, principalmente pelo fato de o estado ter o maior percentual em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; popula&ccedil;&atilde;o preta, de&nbsp;22,4%. &ldquo;Vai ser sempre uma possibilidade para mim, como consultor, especialista contratado para opinar em elabora&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e, eventualmente, em algum convite para entrar para o governo&rdquo;, acrescentou.

<h2>Combate ao racismo</h2>

Apesar de considerar que h&aacute; pouco a ser comemorado, Silva opina que as pol&iacute;ticas de repara&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s est&atilde;o &#39;em consolida&ccedil;&atilde;o&#39;. Para ele, diante deste cen&aacute;rio, os projetos de valoriza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o negra precisam ser, cada vez mais, tratados de maneira transversal &ndash; aliada a pastas de cultura, educa&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de, seguran&ccedil;a p&uacute;blica ou de assist&ecirc;ncia social.&nbsp;

Apesar da descentraliza&ccedil;&atilde;o das pol&iacute;ticas para inser&ccedil;&atilde;o das pessoas negras nos diversos &acirc;mbitos da sociedade, ele refor&ccedil;a que s&atilde;o necess&aacute;rios sistemas eficientes de repara&ccedil;&atilde;o. &ldquo;&Eacute; garantir para a popula&ccedil;&atilde;o negra a repara&ccedil;&atilde;o das viola&ccedil;&otilde;es sofridas ao longo do processo de escraviza&ccedil;&atilde;o e depois da aboli&ccedil;&atilde;o, do processo de subjuga&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o negra por meio do fen&ocirc;meno do racismo&rdquo;, ressalta.

Na vis&atilde;o de Silva, ao analisar este cen&aacute;rio, as pol&iacute;ticas de combate ao racismo est&atilde;o, ainda, &#39;no campo simb&oacute;lico&#39;. &ldquo;Essas pol&iacute;ticas reparat&oacute;rias s&atilde;o t&atilde;o importantes que n&atilde;o &eacute; &agrave; toa que a pol&iacute;tica mais efetiva e consistente de igualdade racial j&aacute; executada no Brasil &eacute; a de reserva de vagas para a popula&ccedil;&atilde;o negra, pelas cotas&rdquo;, opina.

&ldquo;&Eacute; devolver para a popula&ccedil;&atilde;o negra um direito negado ao longo dos s&eacute;culos, que foi o direito &agrave; educa&ccedil;&atilde;o, a ocupar o espa&ccedil;o do ensino superior, da universidade, espa&ccedil;o que, durante esses s&eacute;culos, foi branco, masculino&rdquo;, emenda.

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A Funda&ccedil;&atilde;o Greg&oacute;rio de Mattos (FGM), atrav&eacute;s dos editais Territ&oacute;rios Criativos e Salcine, est&aacute; realizando uma s&eacute;rie de eventos em Salvador para marcar o m&ecirc;s da Consci&ecirc;ncia Negra. Entre as atra&ccedil;&otilde;es j&aacute; realizadas, destacaram-se os shows de Taian Paim, Ju Santos e o projeto Conex&atilde;o Ori, com Russo Passapusso, na Casa de Castro Alves, localizada no Santo Ant&ocirc;nio Al&eacute;m do Carmo. &nbsp;

A programa&ccedil;&atilde;o continua at&eacute; o final do m&ecirc;s, contemplando diferentes p&uacute;blicos e interesses. Entre os dias 18 e 22, a Casa de Castro Alves ser&aacute; sede de um curso de forma&ccedil;&atilde;o para negras empreendedoras, com a participa&ccedil;&atilde;o de diversas formadoras e voltado para um grupo de 30 mulheres. &nbsp;

No feriado de 20 de novembro, Dia da Consci&ecirc;ncia Negra, o espa&ccedil;o recebe o evento Samba 40 Graus, &agrave;s 16h, com participa&ccedil;&atilde;o de convidados e abertura do DJ Lucas Bainco. O encerramento das atividades ficar&aacute; por conta de D&atilde;o Black, que comandar&aacute; a Noite Preta com repert&oacute;rio de Black Music. Detalhes sobre o hor&aacute;rio ser&atilde;o divulgados no Instagram oficial do local (@casadecastroalves). &nbsp;

&ldquo;Estamos com um novembro recheado de grandes express&otilde;es da m&uacute;sica baiana e de grandes reflex&otilde;es tamb&eacute;m, por meio da Conex&atilde;o Ori e da forma&ccedil;&atilde;o de mulheres negras empreendedoras&rdquo;, afirmou M&aacute;rcia Ganem, gestora da Casa de Castro Alves. Ela ressaltou que as celebra&ccedil;&otilde;es do m&ecirc;s fortalecem o di&aacute;logo com a arte negra, um compromisso cont&iacute;nuo da institui&ccedil;&atilde;o. &nbsp;

A Casa de Castro Alves permanece aberta de quinta a s&aacute;bado, das 14h &agrave;s 19h, com visita&ccedil;&atilde;o gratuita ao acervo sobre o poeta e uma mostra de artes visuais que conecta artistas consagrados e emergentes. &nbsp;

<h2>&nbsp;Festiban promove arte e mem&oacute;ria no Cabula &nbsp;</h2>

O Festival Beir&uacute; das Artes Negras (Festiban V), iniciado em 8 de novembro, segue at&eacute; o dia 24 com oficinas e apresenta&ccedil;&otilde;es de rua. O encerramento ocorrer&aacute; no Teatro da Uneb, no Campus 1, Cabula, com programa&ccedil;&atilde;o das 9h &agrave;s 12h e das 16h &agrave;s 19h. &nbsp;

A manh&atilde; ser&aacute; marcada por uma Gira Tem&aacute;tica sobre G&ecirc;nero e Religi&atilde;o, com a participa&ccedil;&atilde;o de Josias de Xang&ocirc;, Matriarca da Pedra de Xang&ocirc;, e da sacerdotisa trans Dandara Toaleji Akotirene. No per&iacute;odo da tarde, a programa&ccedil;&atilde;o inclui apresenta&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas de grupos de 22 bairros administrados pela Prefeitura-Bairro Cabula/Tancredo Neves. &nbsp;

&ldquo;Esperamos lotar o teatro, com a ocupa&ccedil;&atilde;o dos 468 lugares. Este &eacute; um evento que mant&eacute;m viva a hist&oacute;ria do bairro Beir&uacute;, originado de um quilombo&rdquo;, destacou Robson Correia, diretor art&iacute;stico e idealizador do festival. &nbsp;

Desde sua cria&ccedil;&atilde;o, o Festiban impactou mais de 2.300 alunos da rede p&uacute;blica e reuniu 530 artistas em atividades culturais. O projeto conta com financiamento da FGM e do Minist&eacute;rio da Cultura, via Lei Paulo Gustavo. &nbsp;

<h2>Outras atividades culturais &nbsp;</h2>

No dia 23, o Il&ecirc; Ax&eacute; Op&ocirc; Afonj&aacute; sediar&aacute; a primeira edi&ccedil;&atilde;o do Sarau Afro Cultural, reunindo manifesta&ccedil;&otilde;es como m&uacute;sica, poesia, gastronomia e literatura. J&aacute; nos dias 28 e 29, o projeto &ldquo;Cine Terreiro&rdquo; exibir&aacute; filmes no Sub&uacute;rbio 360, em Coutos, com enfoque em comunidades quilombolas e religi&otilde;es de matriz africana. &nbsp;

Ambas as iniciativas tamb&eacute;m s&atilde;o financiadas pelos editais Territ&oacute;rios Criativos e Salcine, refor&ccedil;ando o protagonismo da cultura negra nas celebra&ccedil;&otilde;es do m&ecirc;s da Consci&ecirc;ncia Negra em Salvador. &nbsp;

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No&nbsp;Dia da Consci&ecirc;ncia Negra, celebrado no dia 20 de novembro, a cantora&nbsp;Luedji Luna traz uma&nbsp;homenagem especial a Sade Adu,&nbsp;com o espet&aacute;culo&nbsp;&ldquo;Luedji canta Sade&rdquo;, no Largo da Mariquita, situado no Rio Vermelho, em Salvador.

A apresenta&ccedil;&atilde;o, marcada para &agrave;s 20h, &eacute; gratuita e faz parte do projeto&nbsp;&ldquo;Salvador Capital Afro&rdquo;,&nbsp;promovido pela Prefeitura de Salvador.&nbsp;

Com uma mistura de&nbsp;soul, jazz e R&amp;B, a cantora traz uma homenagem a Sade Adu,&nbsp;conhecida por sucessos como &ldquo;Smooth Operator&rdquo; e &ldquo;By Your Side&rdquo;, que voltou recentemente aos holofotes ap&oacute;s o sucesso&nbsp;das &ldquo;Sade Girls&rdquo;, nova est&eacute;tica que viralizou nas redes sociais, principalmente no TikTok.&nbsp;

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No dia 2 de novembro (sábado), às 22h, a Casa Rosa, no Rio Vermelho, recebe o Cortejo Afro para abrir a programação do Mês da Consciência Negra. Com uma batida percussiva particular, a banda mescla ritmos africanos com batidas eletrônicas e com o pop, criando uma mistura intitulada de "revolução musical afrobaiana". Os ingressos já estão à venda pela plataforma<a href="https://linktr.ee/casarosasalvador"> Sympla</a>.

A banda Cortejo Afro foi criada em 1998, na comunidade de Pirajá. Sua origem, às margens da Bacia do Cobre, no Parque São Bartolomeu, em Salvador – nos limites do Ilê Axé Oyá, sob a inspiração e orientação espiritual da Yalorixá Anizia da Rocha Pitta, Mãe Santinha –, atesta toda a sua identidade, autenticidade e força.

O grupo é parte integrante do Bloco Cortejo Afro, idealizado pelo artista plástico Alberto Pitta, que há mais de 30 anos desenvolve trabalhos ligados à cultura africana. Na releitura de experiências musicais e da estética afrodescendente, percussionistas, mestres e cantores transmitem alto astral através de suas roupas exuberantes, músicas e coreografias ricas em movimentos ligados à cultura afro.

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Os ingressos para a 10ª edição do Afro Fashion Day já estão disponíveis e podem ser retirados gratuitamente, por meio da <a href="https://www.sympla.com.br/evento/afro-fashion-day-10-anos/2665833" target="_blank" rel="noopener">plataforma Sympla</a>. O desfile ocorre no dia 1º de novembro, marcando a abertura oficial da programação em celebração à Consciência Negra em Salvador.

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Com o tema “Música – Resgatando raízes e elevando vozes”, o evento ocupará a Praça 2 de Julho, no Largo do Campo Grande. A entrada será gratuita, e a programação começa às 11h, com a Feira da Sé, oficinas e atrações musicais. O desfile está previsto para as 19h.

INGRESSOS

O acesso do público será realizado exclusivamente pela entrada principal da praça (em frente ao Teatro Castro Alves), por meio da leitura de QR code nos balcões de credenciamento que estarão montados no local. Antes do desfile, haverá uma programação – também gratuita, mas sem necessidade de retirada de ingresso – a partir das 11h, com a Feira da Sé, oficinas e atrações musicais.

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A partir deste ano, o dia 20 de novembro, data que celebra a Consciência Negra e o Dia Nacional de Zumbi dos Palmares, passa a ser considerado oficialmente feriado nacional em todo o território brasileiro.

A lei 14.759/2023, sancionada em 2023, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem como objetivo homenagear e relembrar o legado de Zumbi dos Palmares e promover a reflexão sobre a resistência e as contribuições do povo negro na formação da sociedade brasileira.

Desde 2023, a data já era feriado em seis estados: Mato Grosso, Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Amapá e São Paulo.

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Em mais um episódio especial da série 'O Poder Delas', da TV Aratu, exibida nesta quarta-feira (22/11), a homenageada foi a médica intensivista e professora Raquel Hermes, que defende a medicina humanizada como pilar essencial para um atendimento de saúde de alta qualidade. Mesmo em uma área ainda no qual sua grande maioria é composta por homens, Raquel vem se destacando e mostrando o poder de uma mulher preta.

A doutora é especialista em terapia intensiva, que lida com pacientes graves. Além disso, a médica intensivista também é professora universitária e dedica o seu tempo a ensinar jovens que sonham em se tornar grandes médicos no futuro.

"Tive a oportunidade de trabalhar com Raquel em algumas dessas situações e, mais recentemente, venho dividindo com ela uma cadeira na escola de medicina com enorme respeito e admiração", contou a médica Marília Fagundes.

Veja a reportgaem completa abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=-r1q6SGibTc

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2023-11-21/o-poder-delas-anna-telles-e-exemplo-de-protagonismo-e-empreendedorismo-feminino/">‘O Poder Delas’: Anna Telles é exemplo de protagonismo e empreendedorismo feminino</a>

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No Brasil, o dia 20 de novembro é uma data voltada à conscientização e reflexão sobre a luta da comunidade negra do país. A data marca o aniversário de morte de Zumbi dos Palmares, um dos principais líderes do Quilombo dos Palmares, assassinado na luta contra a escravidão. Neste dia, o Aratu On Explica é sobre  "racismo científico". A reportagem também rememora as principais leis contra o racismo no Brasil.

https://youtu.be/ymr1SxSl9j4

O QUE É

De acordo com a Enciclopédia Jurídica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), racismo "é uma forma de discriminação que leva em conta a raça como fundamento de práticas que culminam em desvantagens ou privilégios para indivíduos, a depender do grupo racial ao qual pertençam". Essa discriminação tem como base a percepção de superioridade de determinadas pessoas sobre outras com base na etnia delas.

Essa concepção já teve como base falsos estudos científicos que apontavam a "raça ariana" como superior. A "raça ariana" foi criada como conceito no século XI para denominar pessoas que vinham de família de línguas indo-europeias. Cientistas da época tentaram estudar a diferença entre os "arianos" e as pessoas negras com o intuito de provar a diferença entre eles. Esse movimento é chamado de "racismo científico".

FALSOS ESTUDOS

De acordo com o site Jusbrasil, com o intuito de estudar o ser humano para mostrar a supremacia biológica dos europeus e norte-americanos brancos sobre outras pessoas, filósofos, cientistas e escritores pesquisaram incansavelmente teorias de superioridade racial, que nunca foram comprovadas. A proposta era embasar  preconceitos e discriminações raciais, que já existiam.

Em 1820, o médico Robert Knox, de Edimburgo, capital da Escócia, lançou um falso estudo indicando que cérebros de pessoas pretas eram menores do que dos brancos. Assim, pretos seriam menos inteligentes. No livro dele "The Races of Men" ("As Raças do Homem"), de 1850, é possível ler citações como: "A raça saxônica jamais as tolerará, jamais se miscigenarão e jamais viverão em paz. É uma guerra de extermínio…".

A teoria da diferença de tamanho de cérebros foi estudada por diversos outros cientistas e completamente refutadas. Apesar disso, à época, no século XIX, médicos e cientistas usavam esse tipo de justificativa para normalizar que as pessoas negras fossem escravizadas, torturadas, mutiladas, encarceradas arbitrariamente e exterminadas. Tudo com o argumento falsamente científico de que seriam uma "raça inferior".

LEIS

No Brasil, a primeira lei de combate ao racismo foi a Lei Afonso Arinos (n⁰ 1.390), aprovada em 3 de julho de 1951. Criada pelo deputado federal da UDN, Afonso Arinos de Melo Franco, a lei tinha como objetivo tornar contravenção penal a discriminação racial, discriminação por raça ou cor, mas não obteve tanta notoriedade pois não tinha nenhuma punição para quem a descumpria.

No dia 20 de dezembro de 1985, entrou em vigor a "Lei Caó", que classificou o racismo no Brasil e tornou o crime inafiansável. O nome faz referência ao deputado Carlos Alberto Caó de Oliveira, parlamentar que também era advogado, jornalista e militante do movimento negro.  Quatro anos depois, foi sancionada a "Lei do Racismo", que determina pena de reclusão para quem comete atos racistas e preconceituosos devido à cor da pele.

No último dia 11 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou no diário oficial a Lei nº 14.532/2023, que equipara a injúria racial ao crime de racismo. Juridicamente, os dois crimes são diferentes, pois enquanto a injúria racial consiste no ato de ofender a honra de um indivíduo pela raça, cor, etnia, religião ou origem, o racismo discrimina todo um grupo de indivíduos pertencentes a uma mesma raça.

Na mudança, "injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional" pode gerar pena de reclusão (de dois a cinco anos). Se o crime for cometido por mais de uma pessoa, a pena é aumentada.

SALVADOR E CONSCIÊNCIA NEGRA

Salvador é considerada a cidade mais preta fora da África. De acordo com censo do IBGE, entre 2012 e 2022, mais de 40% da população se autodeclaram negras na capital baiana. Segundo dados da pesquisa da divisão de Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2022 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, no ano passado, mais de 3,5 missões de pessoas se autodeclararam pretas e 8.551 de declararam pardas.

Mesmo sendo uma das cidades mais negras do mundo, o Dia da Consciência Negra voltado para a luta desses povos não é feriado e está fora do calendário do município. Isso porque a cidade já alcançou o limite de feriados municipais. Dessa forma, só consta como feriado em Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro e, na Bahia, em Alagoinhas, Lauro de Freitas, Cruz Das Almas, Camaçari e Serrinha.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2023-11-09/e-a-galera-do-tadala-aratu-on-explica-o-porque-de-o-tadalafila-ter-se-tornado-mais-popular-do-que-o-viagra/">‘É a galera do Tadala!’: Aratu On Explica o porquê de o Tadalafila ter se tornado mais popular do que o Viagra</a>

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