<p style="text-align: justify;">O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) negou ser o mandante da execução da vereadora Marielle Franco (PSOL), em 2018. Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (21/10), ele também disse não ter tido contato com o miliciano Ronnie Lessa, assassino confesso do crime, e classificou de "maldade" o crime.</p>
<p style="text-align: justify;">"Foi maldade o que fizeram. Tinha um futuro brilhante, sem dúvida nenhuma", afirmou o deputado, em depoimento ao desembargador Airton Vieira, auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes no STF.</p>
<p style="text-align: justify;">Chiquinho Brazão é o primeiro réu do processo penal no STF a ser interrogado. Ele e o irmão Domingos Brazão, conselheiro do TCE do Rio e ex-deputado, foram denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR) e viraram réus por serem os mandantes do assassinato, que vitimou também o motorista da vereadora, Anderson Gomes, em março de 2018.</p>
<p style="text-align: justify;">Os irmãos estão presos desde março por ordem do STF. Além dos irmãos Brazão, o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, e dois nomes ligados à milícia — um deles, Roberto Calixto Fonseca, o Peixe, é ex-assessor de Domingos — foram acusados pela PGR em de serem mandantes do crime. Todos negam os crimes apontados pela PGR.</p>
<p style="text-align: justify;">Ouvido por videoconferência direto do presídio, Chiquinho Brazão negou que tivesse motivos para assassinar a vereadora, como acusou a PGR. Ele era era vereador no Rio, em 2018, e disse que conversava com Marielle. Chegou a se emocionar ao falar da vítima, que chamou de "amiga".</p>
<p style="text-align: justify;">O réu reconheceu que teve um desentendimento "momentâneo" com a colega de Câmara de Vereadores, na discussão de um projeto sobre regularização fundiária, mas elogiou a vereadora e negou ter motivos.</p>
<p style="text-align: justify;">A denúncia da PGR aponta que os Brazão se "associaram a grileiros de terra e milicianos do Rio de Janeiro com objetivo de apropriar-se de áreas públicas e de proteção ambiental a fim de comercializá-las", na zona oeste, em especial, em Jacarepaguá.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>Ronnie Lessa</strong></p>
<p style="text-align: justify;">Acusado em delação premiada do executor do crime, o miliciano Ronnie Lessa, Chiquinho negou contato com o atirado. "Nunca tive contato com Ronnie Lessa. As pessoas são anônimas para você muitas das vezes. Não tenho dúvida de que ele poderia me conhecer, mas eu nunca na vida tenho lembrança de ter estado com essa pessoa."</p>
<p style="text-align: justify;">O deputado afirmou que Lessa pode estar querendo proteger o verdadeira mandante do crime, ao comentar os motivos que levaram o miliciano a aponta-lo como mandante.</p>
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<p style="text-align: justify;">O partido União Brasil entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma ação de perda de mandato contra o deputado federal Chiquinho Brazão. A sigla, que já havia expulsado o parlamentar, alega “infidelidade partidária”.</p>
<p style="text-align: justify;">Chiquinho é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pelas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ele responde pelos crimes de homicídio e organização criminosa.</p>
<p style="text-align: justify;">Brazão está preso desde 24 de março. Na mesma data, o União Brasil votou e aprovou, por unanimidade, a expulsão do congressista do partido.</p>
<p style="text-align: justify;">“Não pairam dúvidas de que o mandato eletivo é, por sua natureza, representativo, implicando um dever de lealdade e fidelidade ao programa partidário ao qual o parlamentar se vincula. A expulsão de Brazão, ora requerido, reflete uma falha fundamental na adesão a esse dever. Sua continuidade no cargo e o consequente afastamento dos votos que lhe foram atribuídos do programa partidário eleito, após tal falha, poderia prejudicar a integridade representativa e a confiança pública no sistema político”, justificou a legenda em pedido feito à Corte eleitoral, encaminhado em 23 de abril.</p>
<p style="text-align: justify;">Ao TSE, o partido afirma que a desfiliação partidária sem justa causa “se equipara” à expulsão com justa causa “para todos os efeitos jurídicos relacionados à perda de mandato”.</p>
<p style="text-align: justify;">A “gravidade das acusações é tal que atentam não apenas contra os princípios fundamentais da República, mas também contra os valores intrínsecos ao União Brasil, partido que tem como um de seus pilares a defesa da democracia e do regime do Estado de Direito”, defendeu o União Brasil.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>PARECER DO MPE</strong></p>
<p style="text-align: justify;">O Ministério Público Eleitoral, por meio de parecer do vice-procurador geral Eleitoral Alexandre Espinosa, defendeu a rejeição do pedido. “Ainda que o Tribunal Superior Eleitoral optasse por revisitar a temática, qualquer mudança jurisprudencial não poderia ser aplicada de plano, razão pela qual refuta-se ainda mais o deferimento da representação”.</p>
<p style="text-align: justify;">“Além disso, a expulsão do filiado alicerça-se em causa apurada na seara penal, por suspeita do cometimento de crime de homicídio. Os motivos que levaram à prisão preventiva do representado e, por consequência, à instauração do procedimento para expulsão do filiado com base no Estatuto Partidário dizem respeito a causa não afeta à competência da Justiça Eleitoral”.</p>

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O empresário Chiquinho Scarpa, conhecido por diversas polêmicas envolvendo suas ex-mulheres, participou nesta quinta-feira (6/6), do podcast "Festa da Firma", apresentado pelo humorista Wellington Muniz, também conhecido como "Ceará", onde revelou ter uma "criação de anões" na própria casa.

Na entrevista, o milionário contou, de forma descontraída e pejorativa, que contratava os trabalhadores com nanismo para fazer tarefas na sua residência: "Vinham trabalhar para mim, e eu alugava. Tinha o ‘anão’ controle remoto, Eu tinha um anão que ficava com uma bandejinha. Eu falava: ‘canal 11′ e ele apertava o botão", contou o empresário.

Além disso, Chiquinho Scarpa revelou, ainda, que não gosta de "pobres", porque, segundo ele, pessoas da classe social "sempre têm algo para pedir" e estão sempre falando dos problemas da vida.

"A pior coisa do pobre é você chegar e falar ‘como vai?’. Aí você está frito [...] ele fica destilando todos os problemas", explicou o empresário.

<strong>Veja o vídeo:</strong>
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Após a repercussão do assunto, o empresário compartilhou uma publicação no Instagram nesta sexta-feira (7) informando que estava apenas atuando um personagem durante a entrevista por se tratar de um podcast voltado para o conteúdo de humor, onde há várias representações.
<p style="text-align: center;"><em><strong>"Nunca fiz distinção entre as pessoas, sempre tratei todos com muito respeito! Há anos tenho uma vida pública e quem me conhece sabe!"</strong></em>, finalizou o empresário.</p>

<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/C76uk9Yuydz/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" href="https://www.instagram.com/p/C76uk9Yuydz/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" target="_blank" rel="noopener">Uma publicação compartilhada por Conde Francisco Scarpa Filho (@conde_chiquinho_scarpa)</a></p>

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<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/celebridades/2024-06-07/festival-cancela-show-de-oruam-apos-treta-envolvendo-luana-piovani-e-neymar/">Festival cancela show de Oruam após treta envolvendo Luana Piovani e Neymar</a></strong>

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Um traficante, identificado com Francisco Gomes, de 21 anos, conhecido pelo apelido de "Chiquinho", foi morto nesta quarta-feira (5/6), durante um confronto com policiais no bairro de Narandiba, em Salvador. Ele tinha passagens pela polícia e era apontado como mandante da morte de quatro pessoas no Dique do Tororó, ganhando o nome de "Homicida do Tororó".

Ele foi morto durante uma operação da Companhia de Patrulhamento Tático Móvel (Patamo), quando os agentes foram recebidos a tiros por homens armados. No momento do confronto, Chiquinho foi baleado e não resistiu aos ferimentos. Com ele, os agentes encontraram armas e granadas que seriam usadas nas próximas ações.

Além dos quatro homens, Chiquinho também é apontado como o mandante da morte da própria namorada, identificada como Gabriela dos Santos Castro, de 24 anos, em 2019. A vítima foi assassinada com golpes de faca, após informar que iria denunciá-lo, porque sabia do envolvimento dele com facção criminosa.

<strong>Veja matéria completa abaixo: </strong>

https://www.youtube.com/watch?v=y2TDxSw9t2U

<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-06-05/dois-homens-sao-mortos-em-simoes-filho-na-regiao-metropolitana-de-salvador/">Dois homens são mortos em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador</a></strong>

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<em>*Com informações do SBT News</em>
<p style="text-align: justify;">Preso sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora fluminense Marielle Franco (PSol), Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, ganhou milhões de reais em um período de oito anos.</p>
<p style="text-align: justify;">De 2002 a 2010, o patrimônio dele passou de R$ 209 mil para R$ 5 milhões, o que representa um crescimento de 2300%. As investigações da Polícia Federal apontam que o aumento é simultâneo ao ingresso dele na carreira política.</p>
<p style="text-align: justify;">"Nesse contexto, analisadas as declarações patrimoniais entregues à Justiça Eleitoral entre 2006 a 2010, Domingos Brazão registrou um crescimento de aproximadamente 300%. Se analisado o período de 2002 a 2010, o crescimento alcança 2.300%", diz trecho do relatório do caso Marielle, que está no Supremo Tribunal Federal (STF).</p>
<p style="text-align: justify;">A apuração da Polícia Federal ainda destaca que, desde a morte da vereadora e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, R$ 2,4 milhões que ele recebeu vieram dos cofres públicos.</p>
<p style="text-align: justify;">O atual cargo concede a Brazão um salário médio de R$ 39 mil, além de benefícios como auxílio de saúde, transporte e educação. Ele foi eleito para a posição em abril de 2015, mas sua indicação foi alvo de críticas. O processo não seguiu as recomendações legais, que prevê que o cargo deveria ser ocupado por um servidor público.</p>
<p style="text-align: justify;">"Diante disso, a bancada do PSOL na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro trouxe mais polêmica ao caso quando, dias após a nomeação, declarou que iria judicializar a questão. Além de questionar a inobservância dos aspectos formais entre a eleição e a nomeação ao cargo; o partido questionou a capacidade técnica de Domingos Brazão, sob a alegação de que este não atendia ao requisito do 'notório saber'", aponta outro trecho da mesma investigação.</p>
<p style="text-align: justify;"><b>PRISÃO</b></p>
<p style="text-align: justify;">O conselheiro do Tribunal de Contas Domingos Brazão foi preso junto com o irmão, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), no último domingo (24). Os dois foram apontados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.</p>
<p style="text-align: justify;">Domingos Brazão foi transferido para um presídio federal em Porto Velho, Rondônia, enquanto seu irmão foi enviado para uma penitenciária em Campos Grande, no Mato Grosso do Sul.</p>
<p style="text-align: justify;">O caso ainda está sendo investigado.</p>
https://youtu.be/9Ny37x9Qq4g
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<p style="text-align: justify;">Presos no último domingo (24/3), os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, apontados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, foram transferidos para outros presídios federais nesta quarta-feira (27). A dupla estava na Penitenciária do Distrito Federal, a Papuda.</p>
<p style="text-align: justify;">De acordo com informações da Agência Brasil, Domingos, que é ex-deputado estadual do Rio de Janeiro, tem como destino a Penitenciária de Porto Velho (RO); já Chiquinho, então deputado federal sem partido, após ser desfiliado pelo União Brasil (UB), ficará em Campo Grande (MS). Eles passaram por exames no Instituto Médico Legal (IML) antes de serem transferidos para a Penitenciária Federal da capital.</p>
<p style="text-align: justify;">Por ser parlamentar, Chiquinho Brandão teve prisão preventiva referendada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. A Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade (5 votos a 0), confirmar a decisão, após votação virtual feita na segunda-feira (25). A Câmara vai votar pela manutenção ou não do encarceramento do congressista.</p>
<p style="text-align: justify;">Além dos irmãos Brazão, o terceiro mandante, o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, continuará na Papuda. Os três foram delatados por Ronnie Lessa, executor dos assassinatos de Marielle e do motorista Anderson Gomes.</p>
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<p style="text-align: justify;">A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) fechou maioria de quatro votos para manter a prisão dos três suspeitos de planejarem o crime e mandarem matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em 2018. Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, estão sendo <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-03-25/suspeitos-de-mandar-matar-marielle-franco-seguem-para-presidio-federal/" target="_blank" rel="noopener"><strong>levados para complexo penitenciário da Papuda</strong></a>, região sudeste do Distrito Federal.</p>
<p style="text-align: justify;">Os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino seguiram o voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo, que determinou a prisão preventiva dos três no domingo (24/3). Falta apenas o voto de Luiz Fux. A sessão virtual tem previsão de encerramento às 23h59.</p>
<p style="text-align: justify;">Além do relator, o único a ter apresentado um voto por escrito até o momento foi Dino. Ele escreveu que as prisões preventivas se justificam diante de um “ecossistema criminoso” que teria sido montado dentro do Poder Público para encobrir a autoria do crime.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>CHIQUINHO EXPULSO</strong></p>
<p style="text-align: justify;">Deputado federal, Chiquinho Brazão está sem partido após o União Brasil decretar, nesta segunda-feira, a desfiliação do mesmo. “A decisão da Executiva Nacional aponta que Brazão incide em ao menos três condutas ilícitas previstas no artigo 95 do Estatuto: atividade política contrária ao Estado Democrático de Direito, ao Regime Democrático e aos interesses partidários; falta de exação no cumprimento dos deveres atinentes às funções públicas e partidárias e violência política contra a mulher”, explicou a nota do partido.</p>
<p style="text-align: justify;">Ainda no domingo, quando Chiquinho, seu irmão Domingos, que é deputado estadual, e o delegado Rivaldo foram presos pela Polícia Federal, o presidente do UB, Antônio Rueda, havia solicitado abertura do processo de expulsão.</p>
<p style="text-align: justify;">“O União Brasil repudia de maneira enfática quaisquer crimes, em especial os que atentam contra o Estado Democrático de Direito e os que envolvem a violência contra a mulher. A direção do partido manifesta profunda solidariedade às famílias de Marielle e Anderson”, finaliza a nota da legenda.</p>
<p style="text-align: justify;">Por ser deputado, Chiquinho Brazão precisa ainda ter sua prisão analisada pelo plenário da Câmara dos Deputados, que poderá mantê-lo preso ou soltá-lo. De acordo com a Constituição Federal, deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por opiniões, palavras e votos e não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.</p>
<p style="text-align: justify;">Nessas situações, os autos são remetidos à Câmara ou ao Senado para que a maioria absoluta da Casa (no caso da Câmara, o voto de 257 deputados) decida, em voto aberto, sobre a prisão.</p>
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